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Edição foi marcada pelo lançamento do Diretório de Preservação no site da FBN
22° Curso de Preservação de Acervos Bibliográficos e Documentais
Terminou na última quinta-feira (10/10), o 22° Curso de Preservação de Acervos Bibliográficos e Documentais, uma das ações mais concorridas pelo público na Fundação Biblioteca Nacional (FBN) – entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC). Este ano, as vagas esgotaram em apenas 4 horas após a abertura das inscrições: foram disponibilizadas 100 vagas para participação presencial, sendo 80 delas voltadas para o público geral e 20 para servidores da FBN.
A 22ª edição do Curso foi marcada pelo lançamento do Diretório de Preservação, uma área no site da FBN que centraliza todo o conteúdo relacionado à preservação física e digital. Com isso, o público terá acesso rápido e fácil às informações sobre essa temática. Confira no link:
https://www.gov.br/bn/pt-br/atuacao/processamento-e-preservacao/diretorio-de-preservacao-pasta
Edição 2024
Entre os dias 7 e 10/10, foram apresentados aos participantes temas relevantes e contemporâneos para a salvaguarda de acervos patrimoniais, com abordagens associadas também à Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU). Foram compartilhadas com o públicos as boas práticas adotadas pela FBN, por meio de palestras sobre preservação de acervos físicos e digitais - além de visitas técnicas aos setores afins.
No dia 7/10, os participante foram recebidos no Auditório Machado de Assis pelo presidente da FBN, Marco Lucchesi, que fez a abertura oficial do curso, juntamente com a coordenadora-geral do Centro de Processamento e Preservação, Gabriela Ayres, e a coordenadora de Preservação Rebeca Rodrigues. Em seguida, teve início a série de palestras técnicas, que continuou no dia 08/10. Clique nos links abaixo para assistir aos vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=iB2J0Lv7y8U (07/10);
https://www.youtube.com/watch?v=BjLVXdpKU_o (08/10).
No dia 09/10, os participantes conheceram as áreas responsáveis pelos trabalhos de conservação, restauração, microfilmagem e digitalização da FBN. Em cada local, eles foram recebidos por servidores que explicaram como são feitos os trabalhos na instituição, que é referência internacional nas respectivas áreas. No último dia do curso (10/10), os participantes fizeram uma visita orientada às áreas abertas à visitação, e conheceram um pouco mais sobre a história da Biblioteca Nacional e a riqueza de seu acervo.
A historiadora Renata Linhares de Araújo faz mestrado em Preservação do Patrimônio Cultural da Ciência e da Saúde, na Fiocruz. Ela conta que o curso foi muito enriquecedor: “Não temos a dimensão de quantos profissionais estão envolvidos, o quanto é trabalhoso todo esse processo, e o quão importante são as políticas de preservação e o reconhecimento dos profissionais da área. O curso nos trouxe a humanização desse conhecimento, pois pudemos conhecer as pessoas que estão por trás disso”.
A historiadora e arquivista Adriana Camelo trabalha com acervo de processos históricos no Museu da Justiça, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, no setor de Documentação Pessoal, Audiovisual e Pesquisa Histórica. “Achei o curso maravilhoso! Montamos um pequeno laboratório de restauro no TJ. Temos uma restauradora, estagiários, mas como estamos começando, tudo isso aqui agrega muito conhecimento”, afirma.
“Me impressionou particularmente a riqueza da FBN com relação a equipamentos para digitalização. Não é qualquer instituição que tem um scanner, que é um equipamento caro, e pude verificar que vocês dispõem de sete scanners!”, completa.
O estudante de contabilidade Michel Oliveira é funcionário da FBN há três anos, no setor de Depósito Legal. Ela conta por que decidiu participar do curso: “Eu conheço bem o Depósito Legal, mas não conhecia toda essa parte técnica dos serviços da Biblioteca Nacional. Me inscrevi justamente para conhecer melhor essa instituição tão importante e na qual gosto muito de trabalhar”, diz.
“Gostei muito da parte da microfilmagem: a possibilidade de fazer com que uma obra física, em estado deteriorado, possa ser guardada em microfilme e depois digitalizada é muito interessante - e faz parte da missão da FBN, que é coletar, registrar, salvaguardar e dar acesso a essa produção intelectual”, completa.