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120 anos da Fiocruz e o combate a epidemias
A fotografia do início do século retrata o Castelo Mourisco, Pavilhão Mourisco, Castelo da Ciência, Palácio das Ciências, Castelo da Fiocruz, diferentes nomenclaturas para um imponente prédio da Fundação Oswaldo Cruz.
A fotografia do início do século retrata o Castelo Mourisco, Pavilhão Mourisco, Castelo da Ciência, Palácio das Ciências, Castelo da Fiocruz, diferentes nomenclaturas para um imponente prédio da Fundação Oswaldo Cruz, localizado às margens da Avenida Brasil no Rio de Janeiro. O castelo foi idealizado por Oswaldo Cruz, médico e pesquisador brasileiro e inspirado no instituto francês, Pasteur. O projeto da obra foi elaborado pelo engenheiro Luiz Moraes Júnior e construído entre o período de 1905 – 1918.
Graduado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1892, Oswaldo Cruz possuía interesse científico na área de microbiologia e atuou em diversas instituições como a junto Policlínica Geral do Rio de Janeiro, Instituto Soroterápico Federal, Diretoria-Geral de Saúde Pública. O médico empreendeu esforços ao combater, na então capital federal, doenças como: febre amarela, peste bubônica e varíola. Ao utilizar de métodos como isolamento dos doentes, notificação dos casos, desinfecção de áreas de foco, campanhas de saneamento, a incidência da peste bubônica, por exemplo, diminuiu.
Em 1918, o Instituto de Patologia Experimental de Manguinhos, tornou-se Fundação Oswaldo Cruz, em reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelo médico. A instituição, de relevância internacional, segue investindo em pesquisa científica, ensino, inovação, desenvolvimento tecnológico de qualidade e de referência com a atuação de muitos profissionais e pesquisadores.
Atualmente, no combate à epidemia do novo Covid-19, a instituição produz conteúdo para profissionais de saúde, para a população, atua na pesquisa e junto aos pacientes.
Esperamos que tal como na epidemia do início do século, que os profissionais de saúde obtenham êxito em todo o trabalho desenvolvido.