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Lives da Independência | O Papel dos Militares na Independência e a Consolidação do Brasil
A criação do Estado brasileiro é muitas vezes vista como uma simples emancipação, ou seja, um "divórcio amigável" com Portugal ocorrido em 7 de setembro de 1822. Entretanto, o estabelecimento do Império foi o resultado de um processo incerto e movimentado, fundado em maior heterogeneidade de posições entre as Províncias e marcado pelo conflito político e pela guerra.
A consolidação desse processo só se deu após batalhas encarniçadas, que envolveram mais homens que aquelas lideradas por Simón Bolívar, na América espanhola. Sob a ótica da confrontação política e do enfrentamento militar, a “Guerra de Independência brasileira” foi marcada pela incerteza e pela instabilidade.
A própria Revolução do Porto deu a largada à disputa entre múltiplos projetos de organização do Reino português, que foram se afunilando na disputa entre as duas capitais. Todas as Províncias foram obrigadas a optar entre as duas e, ao final, em muitas delas permaneceu o impasse, que derivou em uma guerra que chegou a mobilizar mais de 50 mil soldados.
É mister compreender os conflitos políticos, operações militares e batalhas que marcaram o início da trajetória do Brasil enquanto nação.
A Fundação Biblioteca Nacional convida para um episódio da série “200 da Independência”: O Papel dos Militares na Independência e a Consolidação do Brasil
Com Augusto Teixeira (UFPB) e Hélio Franchini Neto (Itamaraty)
Quinta-feira, 20 de outubro, às 17h
Augusto Teixeira: Doutor em Ciência Política na Área de Concentração de Relações Internacionais pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mestre em Ciência Política e Bacharel em Ciências Sociais pela mesma instituição. Realizou Estágio Pós-Doutoral em Ciências Militares pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME). Professor Associado I do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciência Política e Relações Internacionais (PPGCPRI/UFPB). Pesquisador do Centro de Estudos Estratégicos do Exército Brasileiro (CEEEX), área de Geopolítica e Estratégias Militares (2018 - 2021). Coordena o Grupo de Pesquisa em Estudos Estratégicos e Segurança Internacional (GEESI/UFPB /CNPq). Editor-Chefe da Revista Brasileira de Estudos de Defesa (RBED). Participou de programas e cursos do U.S. Department of State (International Security and Non-Proliferation - Study Tour) e do United States Department of Defense (Strategy and Defense Policy Course - National Defense University). Palestrou em Cursos de Extensão e Congressos Acadêmicos do Ministério da Defesa (Brasil). Autor do livro Geopolítica: do pensamento clássico aos conflitos contemporâneos (Intersaberes, 2017). Bolsista Produtividade em Pesquisa Nível PQ-2. Pesquisador do projeto Mísseis e Foguetes na Defesa Nacional: O Sistema Astros Como Elemento de Transformação Militar, PROCAD-DEFESA 2019.
Hélio Franchini Neto: Possui graduação em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2000), mestrado em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (2004) e doutorado em História pela Universidade de Brasília (2015). Foi auditor da "65a Sessão Nacional - Política de Defesa" do Institut de Hautes Études de Défense Nationale (IHEDN), do Ministério da Defesa da França. Atualmente é diplomata do Ministério das Relações Exteriores - DF. Tem experiência nas áreas de História e Ciência Política, com ênfase em Política Internacional, Defesa e Assuntos Militares, atuando principalmente nos seguintes temas: história do Brasil, relações internacionais, política e segurança internacional.
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