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Independência no papel: a formação do território no Império do Brasil
- Foto: Flavia Werneck Machado
Ana Sara Montez Irffi (Universidade Federal do Ceará – UFC)
Marcus Carvalho (Universidade Federal de Pernambuco – UFPE)
A comemoração do bicentenário da independência do Brasil é um momento oportuno para que se abra um maior espaço de discussão para os historiadores acerca da formação da nação e do brasileiro. Feita no papel através dos traços manuscritos, de cartas, ofícios e documentos que engendravam um novo governo para o Brasil; e, de outra parte, também feita através do traçado no papel dos limites e margens, através de projeções cartográficas, que marcariam os limites da nova nação e trariam um caráter, pretensamente, indissolúvel da Independência do Brasil. Todavia, é preciso lembrar que tal definição, em mapas ou documentos escritos, é fruto de um processo de embates entre os diferentes grupos societários que compunham o panorama diverso do país recém tornado independente. Se observada a partir desta questão, o processo de independência do Brasil foi marcado por disputas que giravam e torno das possibilidades ensejadas pela definição de um território interno, suas marcações geo administrativas oficiais, e os limites decorrentes da realidade prática de uma população que nem sempre se adequava aos moldes instituídos pelo governo do nascente Império do Brasil
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A Fundação Biblioteca Nacional convida para um episódio da série “200 da Independência”: Independência no papel: a formação do território no Império do Brasil
Sexta-feira, 19 de agosto, às 17h.
Por Ana Sara Montez Irffi (UFC) e Marcus Carvalho (UFPE)
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Ana Sara Montez Irffi:
Ana Sara Montez Irffi é professora do Departamento de História da Universidade Federal do Ceará - UFC. Possui Mestrado e Doutorado em História Social pela UFC. É bolsista do Programa Nacional de Apoio à Pesquisa da Fundação Biblioteca Nacional. Coordenadora do Programa de Pós-graduação da Universidade Federal do Ceará UFC. Coordenadora do Grupo de Pesquisa Sociedade de Estudos do Brasil Oitocentista. Desde julho de 2018 é pesquisadora vinculado ao INCT-PROPRIETAS.
Marcus Carvalho:
Marcus Carvalho é professor Titular de História da Universidade Federal de Pernambuco. Ph.D em História pela University of Illinois at Urbana-Champaign (1989). Mestre em História pela Universidade Federal de Pernambuco (1986), Master of Arts em História - University of Illinois (1985) e Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Recife (UFPE, 1980), com Pós-Doutorado na École de Hautes Études en Sciences Sociales.
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