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200 da Independência | A Transição Colônia-Império
Enquanto a América portuguesa se tornou um único país, a América espanhola se fragmentou em outros tantos. Não há apenas uma única razão para isso, mas várias, segundo historiadores. A transição brasileira se deu de modo singular. Na ausência de uma ruptura revolucionária, a semente da integração nacional, apregoada pela Corte joanina, foi capaz de prolongar e estender a administração e a estrutura social pré-existente, mantendo todo o edifício monárquico.
Se, por um lado, a administração espanhola se deu em torno de quatro grandes vice-reinados, por outro, isso não aconteceu no Brasil, onde a administração foi bem mais centralizada. Neste sentido, até mesmo a própria centralização proporcionada pela instalação da Corte no Rio de Janeiro contribuiu para a formação da Independência brasileira, favorecendo a transição. Tal período, como todo seu perfil de ‘trânsito para a independência’, envolveu muitas mudanças, mas existiram permanências que se prolongaram até o século XX ou até nossa própria época.
Para discutir as rupturas e as continuidades na formação do estado nacional brasileiro, o programa conta com a participação dos professores Arno Wehling e Edgard Leite.
A Fundação Biblioteca Nacional convida para um episódio da série “200 da Independência”.
Quinta-feira, 29 de julho, 17:00
Transição Colônia-Império
Por Arno Wehling (ABL e IHGB) e Edgard Leite (ABF, UERJ e UNIRIO)
Arno Wehling é ocupante da cadeira número 37 da Academia Brasileira de Letras, tendo sido eleito em 9 de março de 2017 para ocupar a vaga do poeta Ferreira Gullar. Desde 1976 é membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, cuja presidência exerceu por vários anos. Bacharel e Licenciado em História (Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil) e em Direito (Universidade Santa Úrsula). Doutor em História (Universidade de São Paulo). Livre Docente de História Ibérica (Universidade de São Paulo). Pós Doutor (Universidade do Porto). Tem cerca de duzentos trabalhos publicados no Brasil e no exterior (artigos em periódicos especializados, anais de congressos, capítulos de livros, verbetes em dicionários especializados, edição crítica e livros). É Professor Titular de Teoria e Metodologia da História (UFRJ) e de História do Direito e das Instituições (UNIRIO), por concursos de títulos, provas e defesa de tese. Professor Titular das Universidades Santa Úrsula e Gama Filho. Professor Visitante da Faculdade de Letras (História) da Universidade Clássica de Lisboa e da Universidade Portucalense (Porto). Atualmente professor do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Veiga de Almeida. Pesquisador do CNPq. Coordenador do Núcleo de Pesquisa em História do Direito e das Instituições (IHGB). Já foi condecorado com as Ordens de Rio Branco (comendador), do Mérito Militar (oficial) e da Instrução Pública de Portugal (grã-cruz). Medalhas do Pacificador e Tamandaré.
Edgard Leite é Subsecretário de Estado de Ensino Superior, Pesquisa e Inovação (SECTI) do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Diretor Executivo do Instituto Realitas, Presidente da Academia Brasileira de Filosofia (ocupa a cadeira no. 4, Patrono: Alceu Amoroso Lima. Primeiro titular: Antonio Carlos Villaça), Mestre e Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense e integrante do Conselho Administrativo da Sociedade Internacional de Estudos Jesuítas (Paris). É Professor de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, atuando no seu Programa de Pós-graduação em História Política, e da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Coordenador do Programa de Estudos Indianos da UERJ, Membro do Conselho Executivo do Centro de História e Cultura Judaica. É integrante dos grupos de pesquisa do CNPQ "Laboratório de Estudos da Consciência" e "Memória e Culto na Literatura Bíblica". É Vice-Presidente Diretor de Culto do Grande Templo Israelita do Rio de Janeiro. É pesquisador integrado ao Projeto Pombalia (CLEPUL- Universidade de Lisboa). Dedica-se a estudos de História, Filosofia, Metafísica e Teologia.
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