O teatro da modernidade: o papel das artes na Exposição do Centenário da Independência (1922-3) a partir do acervo da Biblioteca Nacional
Danielle Crepaldi Carvalho
Bolsista Doutora
Processo SEI 01430.000367/2020-88
Em 1922, data em que o Brasil comemorou os cem anos da Independência, inaugurou-se no Rio de Janeiro, então capital federal, a Exposição do Centenário da Independência, evento que se estendeu até o ano de 1923 e teve a concorrência de um conjunto de nações estrangeiras. Este projeto procura analisar a produção artística criada ou recriada ao longo da efeméride, depositada no acervo da Biblioteca Nacional, com o objetivo de compreender os sentidos a ela atrelados. Consideramos que a Exposição procurou fomentar um “teatro da modernidade”, o qual gerou ora a aderência, ora o repúdio dos artistas nela envolvidos (romancistas, cronistas, caricaturistas, fotógrafos e operadores cinematográficos). A investigação desses ideais de modernidade conflitantes leva-nos igualmente a considerar a relação que os modernistas paulistas estabeleceram com o evento e com os artistas do Rio de Janeiro que o abordaram.
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Artigos
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