Antes da febre amarela: os estudos sobre as febres do Brasil na primeira metade do século XIX
Ricardo Cabral de Freitas
Bolsista Doutor
Antes da epidemia de febre amarela que assolou o Rio de Janeiro em 1850 e colocou a doença entre os principais temas da saúde pública no Brasil, as febres já eram suscitavam temores entre a população e autoridades públicas desde a colônia. Na esteira da transferência da corte em 1808, a Coroa incentivou membros da intelectualidade médica local a se debruçar sobre o tema e propor soluções. Contudo, as manifestações febris nos trópicos revelavam-se distintas daquelas verificadas na Europa, impondo a necessidade de reformulação dos conhecimentos adquiridos por esses médicos em sua formação no velho continente. Assim, este projeto de pesquisa propõe uma análise do processo pelo qual as experiências adquiridas por esses intelectuais enquanto praticantes da medicina em domínios portugueses, assim como sua apropriação original dos debates médicos europeus ajudaram a constituir um conhecimento especifico sobre as febres no Brasil na primeira metade do século XIX.
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PRODUTO FINAL do projeto de pesquisa
Ardentes trópicos: febres e saúde pública no Brasil joanino
Perfil
Ricardo Cabral e os estudos sobre as febres nos trópicos no século XIX
Evento