Entre ngangas e manipansos: religiosidade centro-africana nas freguesias do Rio de Janeiro oitocentista (1870 – 1900)
Eduardo Possidonio
Bolsista Doutorando
O presente trabalho analisa os caminhos percorridos pelos povos centro-africanos na esfera do sagrado, dentro das freguesias urbanas do Rio de Janeiro, entre os anos de 1870 a 1900. Suas escolhas passavam pelo campo das heranças culturais adquiridas ainda em solo africano, e possibilitaram a líderes religiosos e praticantes recriarem suas crenças com base em um diálogo com outras manifestações religiosas. A geografia urbana da cidade fora apropriada pelos líderes religiosos, vistos como ngangas, para o estabelecimento de suas casas e o alcance da respeitabilidade perante seus seguidores. Esses chefes eram os responsáveis pelo contato com o mundo espiritual junto aos seus manipansos e por promover a boa sorte e a prosperidade entre a comunidade.
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