Na oficina de Antônio Isidoro da Fonseca: Levantamento e análise das obras produzidas pelo primeiro tipógrafo da América portuguesa
Jerônimo Duque Estrada de Barros
Bolsista Mestre
Em todo o período de colonização portuguesa, sempre chamou a atenção da historiografia brasileira a ausência de tipografias ou oficinas de impressão na América. A antes certeza de que essa situação era reflexo da política colonialista lusa, hoje dá espaço a interpretações mais complexas, que discutem a fundo o alcance da cultura letrada, como um todo, no ambiente colonial. Em meio a essas discussões temos o sempre citado caso do tipógrafo Antônio Isidoro da Fonseca que após anos atuando com destaque em Lisboa, se encaminhou ao Rio de janeiro entre 1746 e 1749 e se tornou o único caso comprovado de instalação e funcionamento de uma oficina de impressão da América portuguesa, até 1808. No presente trabalho não pretendemos nos ater somente a esse período ou analisar as implicações da atuação de Isidoro da Fonseca na América. Nosso primeiro interesse é compilar o máximo possível de obras feitas nas suas oficinas em Lisboa e na América, determinan- do também os locais em que estão depositadas, a começar pela Seção de Obras Raras da Biblioteca Nacional, mas também em outros acervos no Brasil, Portugal e no resto do mundo. Em seguida pre- tendemos analisar a trajetória profissional de Antônio Isidoro através destas obras. O que se segue são as primeiras impressões a que chegamos.
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