Medicina de Padre: Estudo sobre os fundamentos culturais da medicina jesuítica no Brasil Colonial
Bruno Martins Boto Leite
Bolsista Doutor
Os avanços da medicina no Brasil no período colonial se deram de forma bastante precária. Desde a chegada dos portugueses, a presença de médicos formados nas universidades, de barbeiros e de boticários foi bastante incomum. Tinha-se a ideia de que o país era comparável a um paraíso terrestre e decorria disto a ideia de que esta terra estava imaculada e isenta de ser assolada por doenças.
Contudo, a experiência dos colonos portugueses no Brasil dissipou as ilusões da descoberta inicial. Um grande número de doenças, desde as individuais até as pestilenciais ou epidêmicas, grassaram pouco a pouco entre os nativos e os portugueses e escravos vindos de além mar. Em resposta a esses acontecimentos, o estado português proveu o Brasil com um importante cargo de físico-mor1 e com alguns poucos barbeiros e boticários, claramente insuficientes à época para dar conta destes problemas na vasta extensão do país.
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Artigo publicado na edição 130 dos Anais da FBN
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