Esplendor ornamental: a estética art nouveau nos livros e revistas pré-modernistas brasileiros
Maurício Pedro da Silva
Bolsista Doutor
Correspondendo ao período histórico que, na França, se convencionou chamar de Terceira República (1870-1914) - época em que vigoraria uma instável Paz Armada –, a Belle Époque afirmou-se muito mais como um modus vivendi singular e original do que como um conceito historicamente determinado. Foi, nesse sentido, uma forma de pensar e agir sem precedentes, relacionada ao anseio pela renovação e pela modernidade, noções que se encontram sugeridas na própria denominação da principal tendência estética da época, sintomaticamente conhecida pelos nomes de art nouveau ou modern style. Novidade e modernidade, assim, emergem como dois conceitos que acompanharam a ideia mais ou menos fluida de Belle Époque durante toda sua vigência, caracterizando-se pela busca de uma nova linguagem artística – sobretudo plástica, gráfica e arquitetônica –, inspirando-se nas formas orgânicas da natureza, privilegiando o domínio da sensação e do misticismo, apelando para o ornamento e para o decorativismo e tendo como temáticas privilegiada a natureza e a mulher. (CHAMPIGNEULLE, 1976; VERNEUIL, 1974; WALTERS, 1974)
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