A construção de um “eu” imaginado: Estaria D. Pedro II interessado em fotografar sua alma?
Silas José de Paula
Bolsista Doutor
Este artigo discute os significados das imagens de D. Pedro II na Coleção D. Thereza Christina Maria, particularmente o ato performático (pose) do sujeito fotografado e a sua em relação com um “eu imaginado”. Parte da noção de um imbricamento desses processos, onde a teatralidade é um instrumento de evidência que vai muito além da tentativa de codificação e do recorte da realidade. Como momentos possíveis, destacam-se o ato de fazer/criar retratos como um circuito regenarativo mútuo entre desejo/imagem e o distanciamento de uma conexão estável e definitiva entre ela (imagem) e seu referente, revelando a possibilidade de uma produção infindável de subjetividade.
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PRODUTO FINAL do projeto de pesquisa
A construção de um “eu” imaginado: Estaria D. Pedro II interessado em fotografar sua alma?