A Biblioteca Nacional nos tempos de Ramiz Galvão (1870-1882)
Ana Paula Sampaio Caldeira
Bolsista Graduada
Diariamente, dezenas de pessoas visitam o prédio da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Após se identificar, a grande maioria se dirige à primeira sala, conhecida por todos como “obras gerais”, localizada logo na entrada da instituição. Consultam os catálogos, fazem o pedido, escolhem uma mesa e começam a sua leitura. Poucos certamente repararam que logo na entrada daquela sala existe uma placa informando ao visitante que a seção de Obras Gerais tem, na verdade, um nome. Ela se chama “sala Ramiz Galvão”. A tabuleta serve como uma homenagem a um jovem e enérgico diretor que esteve à frente da Biblioteca Nacional durante doze anos. Benjamin Franklin Ramiz Galvão, mais conhecido no meio intelectual de sua época simplesmente pelo seu sobrenome, foi chamado para administrar aquela casa em 1870 e só saiu de lá em 1882, quando foi convocado para ser tutor dos netos de D. Pedro II. Antes, porém, promoveu uma série de mudanças que visavam modernizá-la, tornando-a efetivamente um lugar de pesquisa e investigação.
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PRODUTO FINAL do projeto de pesquisa
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Artigo publicado na edição 130 dos Anais da FBN
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Livro
O bibliotecário perfeito: o historiador Ramiz Galvão na Biblioteca Nacional
Coedição com a Editora Universitária da PUCRS
Vídeo
Lives da BN | "Personagens da BN: Ramiz Galvão, o Bibliotecário Perfeito"