Processo de construção da música da diáspora africana no Brasil: é possível pensar uma música negra no contexto da mestiçagem brasileira?
Dener Santos Silveira
Bolsista Nível 2 - Graduado
A idéia de diáspora africana tem sido apropriada por alguns importantes autores nos debates sobre relações raciais, contemporaneamente, e considerada como um conceito produtivo a partir do qual se pode compreender a experiência negra no ocidente; a qual teve início com o processo colonial e de escravização.
A identidade negra tem sido construída de diferentes maneiras nos diversos contextos da diáspora. Uma de suas dimensões essenciais está relacionada a movimentos estético-artísticos que revelam subjetividades excêntricas, as quais nos permitem pensar em termos de uma estética negra da diáspora; que possui características distintivas em relação à estética ocidental, posto que engendra uma espontaneidade das emoções, ritmo, corporalidade e outras formas expressivas de uma racionalidade outra, diversa da racionalidade ocidental predominante.
Um destes autores é Stuart Hall que a partir do conceito de diáspora lança luz sobre as complexidades, não simplesmente de se construir, mas de imaginar a nação e a identidade, numa era de globalização.(HALL, 2009).
Este projeto alimenta - muitas vezes desafiando - os debates sobre metateorias estruturadas a partir do projeto colonial compreendendo os produtos das comunidades translocalizadas, em especial os deslocamentos ocorridos no tráfico de escravos no processo de expansão colonial, enquanto ecos das narrativas excêntricas, como por exemplo, a música
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