Obras Raras
Acervo de: material diversificado, oriundo de diversas coleções da própria Biblioteca Nacional, de acordo com dois critérios principais de seleção: raridade e preciosidade
CONTATO
- Seção de Obras Raras - SEORA
- Fundação Biblioteca Nacional, Av. Rio Branco, 219 - 3º andar - Centro. Rio de Janeiro, RJ | CEP: 20040-008
- Telefone +55 (21) 2220-1726
- Email: diora@bn.gov.br
- Atendimento local com agendamento prévio - Clique aqui para agendar consulta
SERVIÇOS
- Confira a norma de reprodução aqui.
- Pesquisadores que estão fora da Região Metropolitana do Rio de Janeiro conheçam o serviço de pesquisa a distância aqui.
- Confira as informações sobre o agendamento para consulta nos acervos especiais aqui.
- Para uso do serviço de Wi-Fi no salão de consulta, informe-se sobre a senha de acesso no balcão de cadastramento.
FUNCIONAMENTO
- Segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.
- Horário limite para entrada no salão de consulta: 16:30h.
- Solicitação de obras - até 30 min antes do fechamento.
- Limite para devolução de obras em consulta até 10 min antes do fechamento.
Buscar no Acervo
Para pesquisar todo o acervo manuscrito da Biblioteca Nacional, utilize o Catálogo geral e escolha a biblioteca Obras Raras. No catálogo geral será possível acessar os dados referenciais completos sobre as publicações. Utilize o catálogo BN Digital para pesquisar o acervo com acesso remoto. No catálogo da BN Digital selecione a opção mais adequada no campo "material".
POLÍTICA DE VISITAÇÃO E PESQUISA
- Atenção aos bens pessoais
Para proteger o valioso patrimônio da Biblioteca, não é permitido o ingresso nas salas de leitura com sacolas, malas, embrulhos, telefone móvel ativado, gravadores, guarda-chuva, instrumentos cortantes e arma de fogo.
- Notebook deve ser cadastrado
Os usuários que precisarem trabalhar com notebook ou tablet deverão preencher o formulário próprio para trânsito de material de sua propriedade, disponível na Seção de Cadastramento e Informação. Fique atento!
- Ajude a preservar as obras
O uso de canetas esferográficas e à tinta, bem como de qualquer tipo de lápis de cor, põe em risco as obras do acervo e, por isso, não é permitido.
- Obra só sai com autorização
As peças do acervo - livros, manuscritos, periódicos, material iconográfico e musical, gravuras, mapas ou qualquer peça patrimonial – devem permanecer sempre guardadas na Biblioteca. Em caso de intercâmbio cultural, deverão ser obtidas as necessárias autorizações em formulário próprio.
- Identificação
Para ter acesso aos salões onde funcionam os acervos da Biblioteca Nacional (Obras Gerais, Obras Raras, Manuscritos, Iconografia, Cartografia, Periódicos e Referência), o pesquisador precisa realizar cadastro prévio na recepção e, para isso, é necessário apresentar documento de identificação original com foto.
- Falar baixo é de bom tom
A Biblioteca é lugar de estudo e leitura e, por isso, é recomendável falar baixo ou ficar em silêncio nas salas de leitura e áreas comuns.
- Cada lugar tem sua regra
Cada Sala de Leitura tem suas próprias regras de funcionamento e permanência. Procure saber o que é e o que não é permitido em cada uma delas e seja cooperativo.
- Alimente-se nas áreas externas
Para preservar o acervo e manter as dependências da Biblioteca asseadas e livres de resíduos alimentares, comer no interior do edifício não é permitido.
- Respeite a lei antifumo
Fumar no interior do edifício, incluindo corredores e vestíbulos, elevadores, banheiro e salas de exposições é proibido pela Lei nº 12.546/2011
- Sugestões são bem-vindas
Através do formulário “Ouvindo o Leitor”, que pode ser solicitado nos balcões de atendimento das Salas de Leitura, a Biblioteca Nacional recebe sugestões e comentários sobre seu acervo e o funcionamento dos serviços destinados ao público.
Sobre o acervo
O Acervo Especial de Obras Raras é constituído de material diversificado, oriundo de diversas coleções da própria Biblioteca Nacional, de acordo com dois critérios principais de seleção: raridade e preciosidade. Ou seja, não basta que a obra seja antiga, é preciso também que seja única, inédita, faça parte de alguma edição especial ou apresente algum traço de distinção, como uma encadernação de luxo ou o autógrafo de uma celebridade – como D. Pedro II, Coelho Neto, Carlos Drummond de Andrade ou Jorge Amado. Integram também esse acervo periódicos raros publicados até o século XIX.
Raridade e preciosidade são os dois critérios principais que caracterizam as peças do acervo de Obras Raras, oriundas de diversas coleções da própria Biblioteca Nacional. Para integrar este conjunto, não basta que a obra seja antiga, é preciso também que seja única, inédita, faça parte de alguma edição especial ou apresente algum traço de distinção. Pode ser uma encadernação de luxo ou o autógrafo de uma celebridade como D. Pedro II, Coelho Neto, Carlos Drummond de Andrade ou Jorge Amado. Periódicos raros publicados até o século XIX também compõem esse acervo.
Esta preciosa coleção encanta os visitantes com suas peças do século XV ao século XX, entre as quais se destacam os primeiros documentos gerados pelo processo de impressão por tipos móveis, os ‘incunábulos’. Com frequência, o público também pode apreciar exposições que mostram exemplares raros deste rico acervo. A montagem dessas mostras tem também o propósito de despertar o sentimento de pertencimento na população, ao perceber o valor deste patrimônio que o Brasil possui.
Ao todo, são mais de dois mil metros lineares de itens em estantes, gavetas e cofres, abrigados em um espaço que, por guardar esse rico tesouro, é considerado uma sala-cofre. O local ganhou o nome de seu patrono, João Antônio Marques, bibliófilo fluminense residente em Portugal, que doou sua valiosa coleção de ‘incunábulos’, edições princeps, camonianas e outros impressos e manuscritos relativos ao período colonial.
Obras originárias de diferentes nações são preservadas de acordo com:
- A grandeza de sua Brasiliana (livros sobre o Brasil, impressos ou gravados entre os séculos XVI e XIX, e livros de autores brasileiros impressos ou gravados no estrangeiro até 1808).
- A recorrência de “incunábulos” brasileiros.
- O caráter intelectual e histórico de seus títulos.
- A riqueza material de suportes (couros, pergaminhos, madeiras, papéis de trapo e de madeira, sedas, veludos e tafetás).
Preciosidades
- Pergaminho datado do século XI com manuscritos em grego sobre os quatro Evangelhos, o exemplar mais antigo da Biblioteca Nacional e da América Latina.
- A Bíblia de Mogúncia, de 1462, primeira obra impressa a conter informações como data, lugar de impressão e os nomes dos impressores, os alemães Johann Fust e Peter Schoffer, ex-sócios de Gutemberg.
- A crônica de Nuremberg, de 1493, considerado o livro mais ilustrado do século XV, com mapas xilogravados tidos como os mais antigos em livro impresso.
- Bíblia Poliglota de Antuérpia, de 1569, Obra monumental do mais renomado impressor do século XVI: Cristóvão Plantin.
- A primeira edição de “Os Lusíadas”, de 1572.
- A primeira edição da “Arte da gramática da língua portuguesa”, escrita pelo Padre José de Anchieta em 1595.
- O “Rerum per octennium...Brasília”, de Baerle (1647), com 55 pranchas a cores desenhadas por Frans Post.
- Exemplar completo da famosa Encyclopédie Française, uma das obras de referência para a Revolução Francesa.
- O primeiro jornal impresso do mundo, datado de 1601.
- Exemplar único e considerado raríssimo do livro publicado em 1605 pelo autor Hrabanus Maurus, que criou o caça-palavras em forma de poesia visual.
DESTAQUES DO ACERVO
CONTEÚDO RELACIONADO