Acervo de: partituras, discos, programas de concerto, libretos de ópera, manuscritos, livros, fotografias, periódicos
A Seção de Música e Arquivo Sonoro reabrirá para atendimento presencial, exclusivamente através de agendamento prévio, a partir da próxima segunda-feira, dia 15 de maio
CONTATO
- Seção de Música e Arquivo Sonoro - SEMAS
- Centro Empresarial Cidade Nova – Teleporto - Av. Presidente Vargas 3131, sala 705/706 - Rio de Janeiro, RJ - CEP 20210-911
- Telefone +55 (21) 2220-1539
- Email: semas@bn.gov.br
- Atendimento local com agendamento prévio - Clique aqui para agendar consulta
FUNCIONAMENTO
- Segunda a sexta-feira, das 10h às 16h.
- Horário limite para entrada no salão de consulta: 15:30h.
- Solicitação de obras - até 30 min antes do fechamento.
- Limite para devolução de obras em consulta até 10 min antes do fechamento.
Buscar no Acervo
Para pesquisar todo o acervo de música e arquivo sonoro da Biblioteca Nacional, utilize o Catálogo geral e escolha a biblioteca Música. No catálogo geral será possível acessar os dados referenciais completos sobre as publicações. Utilize o catálogo BN Digital para pesquisar o acervo com acesso remoto. No catálogo da BN Digital selecione a opção mais adequada (partitura, disco, libreto, entre outros) no campo "material".
POLÍTICA DE VISITAÇÃO E PESQUISA
- Atenção aos bens pessoais
Para proteger o valioso patrimônio da Biblioteca, não é permitido o ingresso nas salas de leitura com sacolas, malas, embrulhos, telefone móvel ativado, gravadores, guarda-chuva, instrumentos cortantes e arma de fogo.
- Notebook deve ser cadastrado
Os usuários que precisarem trabalhar com notebook ou tablet deverão preencher o formulário próprio para trânsito de material de sua propriedade, disponível na Seção de Cadastramento e Informação. Fique atento!
- Ajude a preservar as obras
O uso de canetas esferográficas e à tinta, bem como de qualquer tipo de lápis de cor, põe em risco as obras do acervo e, por isso, não é permitido.
- Obra só sai com autorização
As peças do acervo - livros, manuscritos, periódicos, material iconográfico e musical, gravuras, mapas ou qualquer peça patrimonial – devem permanecer sempre guardadas na Biblioteca. Em caso de intercâmbio cultural, deverão ser obtidas as necessárias autorizações em formulário próprio.
- Identificação
Para ter acesso aos salões onde funcionam os acervos da Biblioteca Nacional (Obras Gerais, Obras Raras, Manuscritos, Iconografia, Cartografia, Periódicos e Referência), o pesquisador precisa realizar cadastro prévio na recepção e, para isso, é necessário apresentar documento de identificação original com foto.
- Falar baixo é de bom tom
A Biblioteca é lugar de estudo e leitura e, por isso, é recomendável falar baixo ou ficar em silêncio nas salas de leitura e áreas comuns.
- Cada lugar tem sua regra
Cada Sala de Leitura tem suas próprias regras de funcionamento e permanência. Procure saber o que é e o que não é permitido em cada uma delas e seja cooperativo.
- Alimente-se nas áreas externas
Para preservar o acervo e manter as dependências da Biblioteca asseadas e livres de resíduos alimentares, comer no interior do edifício não é permitido.
- Respeite a lei antifumo
Fumar no interior do edifício, incluindo corredores e vestíbulos, elevadores, banheiro e salas de exposições é proibido pela Lei nº 12.546/2011
- Sugestões são bem-vindas
Através do formulário “Ouvindo o Leitor”, que pode ser solicitado nos balcões de atendimento das Salas de Leitura, a Biblioteca Nacional recebe sugestões e comentários sobre seu acervo e o funcionamento dos serviços destinados ao público.
Sobre o acervo
Com mais de 250 mil peças, o acervo reúne uma vasta coleção de livros, partituras, fotografias, programas de concerto, manuscritos e libretos de ópera, todos eles guardando alguma relação com a história da música no Brasil e no mundo. Além de peças raras, muitas delas doadas por compositores e maestros renomados, o pesquisador também encontra uma ampla coleção de LPs, CDs e DVDs. O conjunto constitui um dos mais importantes acervos musicais existentes no País, de fundamental relevância para pesquisadores e musicólogos.
Hoje sediado no 3º andar do Palácio Capanema, o acervo foi criado em 1952, por iniciativa do então diretor e escritor Eugênio Gomes (1897-1972), a partir de relíquias, como livros raros e partituras, extraídas da coleção geral da Biblioteca Nacional pela bibliotecária e musicóloga Mercedes Reis Pequeno (1921-2015).
Preciosidades
A base do Acervo de Música e Arquivo está nas peças trazidas de Portugal por D. João VI, pertencentes à chamada Real Biblioteca, abrangendo, dentre outros documentos, livros, partituras, libretos de óperas, livros litúrgicos, missais e tratados. Também merece grande destaque a Coleção Thereza Christina Maria, constituída de obras que pertenceram às imperatrizes D. Leopoldina e D. Thereza Christina, incluindo partituras em primeiras edições de Mozart, Haydn, Beethoven, Pleyel, além de livros raros e exemplares do periódico Brazil Musical, dedicado a S.M a Imperatriz do Brasil.
Outras importantes coleções, como a do Conde da Barca, J.A. Marques e Salvador Mendonça estão também representadas com obras dos séculos XVI e XVII.
Ao longo dos anos, o acervo foi enriquecido através de contribuições legais, doações e compras. Na década de 1950, destaca-se a aquisição, por lei do Congresso Federal, da biblioteca musical do cearense Abrahão de Carvalho (1891-1970), a maior particular do Brasil, com cerca de 17 mil peças, que impulsionou de maneira definitiva a estruturação de um acervo de música para a Biblioteca Nacional. Nela se podem destacar as seguintes raridades:
- obras do teórico e filósofo Gioseffo Zarlino (1517-1590);
- tratados de Jean Philippe Rameau (1683-1764) e de Francisco Ignácio Solano (c.1720-1800);
- primeiras edições de composições de Franz Liszt (1811-1886);
- a obra "Regole del contrapunto pratico" (Nápoli, 1794), de Nicola Sala (1713-1801), único exemplar no Brasil;
- Compêndio de música theorica e pratica (Porto, 1816) do frei Domingos de São José Varella, a Primeira parte do Index da Livraria de Música do Muyto Alto, e Poderoso Rey Dom João IVº, Nosso Senhor, anno 1640, que fala do tesouro musical, destruído pelo grande terremoto de Lisboa de 1755;
- Ricardo Wagner e Francisco Liszt recordações pessoais (Lisboa, 1874), de Platon de Waxel, impresso apenas em 50 exemplares, dos quais Abrahão de Carvalho possuía o volume de nº 23.
A compra da coleção Luciano Gallet (1893-1931) incorporou também a obra do compositor Glauco Velazquez (1883-1914), que se encontrava em poder daquele compositor e amigo.
Por meio de doações de particulares foram somados ao acervo autógrafos dos compositores Oscar Lorenzo Fernandez (1897-1948), Alberto Nepomuceno (1864-1920), Francisco Braga (1868-1945), Meneleu Campos (1872-1927), Brasilio Itiberê (1896-1967), Ernesto Nazareth (1863-1934), Francisco Mignone (1897-1986), César Guerra-Peixe (1914-1993), Helza Cameu (1903-1995), entre outros.
Na coleção de manuscritos musicais de compositores brasileiros destacam-se as óperas Il Guarany, Fosca, Maria Tudor e Salvator Rosa, de Carlos Gomes (1836-1896), grande referência musical do Brasil. Este conjunto documental recebeu em 2009 a Nominação no Registro Nacional Brasil do Comitê Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da Unesco, o que confirma o valor excepcional do acervo.
DESTAQUES DO ACERVO
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O que se ouvia no Brasil no tempo da Independência? Qual o efeito da vinda de d. João VI para o repertório musical brasileiro? E o que dizer da chegada de d. Leopoldina, e de d. Pedro, que tocava e compunha? A música é uma marca da vida social brasileira, presente nas casas, nas ruas, na Corte, nos teatros, nas Igrejas. Repertórios de câmara, repertórios de piano a 4 mãos, partituras, modinhas, hinos, a música no teatro e nas igrejas, a atuação de músicos locais, a chegada de estrangeiros e toda a ebulição da vida musical no Rio de Janeiro são tópicos dessa conversa online que marca mais um episódio da série “200 da Independência” do Brasil.