Um mês depois da morte de frei Camillo, Benjamin Franklin Ramiz Galvão é nomeado para o cargo de Bibliotecário, que ocupou até 1882. Com a verba do orçamento multiplicada por cinco, é possível contratar pessoal idôneo e iniciar a organização de novos catálogos. A casa recebe reformas estruturais, o acervo é ampliado com a compra de coleções inteiras. É promovido o primeiro concurso público para o cargo de bibliotecário. Cresce a confiabilidade da instituição, revertendo-se em mais doações para valorização do acervo.
1861 - 1880
- 1870 Mais profissionalismo e confiabilidade
- 1872 Doação de mais 2.172 volumes
O conselheiro Filippe Lopes Netto doa uma coleção de obras escritas e impressas na República do Chile, abrangendo 2.172 volumes que incluem mapas geográficos.
- 1873 Nova aquisição para o acervo
A Biblioteca adquire a maior e mais valiosa parte da livraria do bibliófilo comendador Manuel Ferreira Lagos, incluindo a coleção de mais de 300 manuscritos, 3.475 volumes e 146 mapas geográficos.
- 1876 Nome definitivo
A instituição passa a se chamar definitivamente Biblioteca Nacional, depois de ser denominada de Real Biblioteca e Biblioteca Imperial e Pública.
- 1876 Criação dos Anais da Biblioteca Nacional
É lançada a publicação periódica “Anais da Biblioteca Nacional”, a mais antiga de instituição, que é editada até hoje. Seu objetivo é divulgar documentos preciosos, livros raros e peças curiosas, além de publicar manuscritos interessantes e trabalhos bibliográficos de merecimento. Foi a primeira forma encontrada de levar a público os tesouros da Biblioteca, antigos e contemporâneos.
- 1880 Homenagem a Camões
É publicado o Catálogo da Exposição Camoniana, para homenagear o tricentenário da morte do grande poeta lusitano.