No período regencial, o controle sobre as condutas coletivas era parte de um projeto político que buscava disciplinar e normatizar as ações sociais na capital do Império. Nesse sentido, os ajuntamentos foram tratados como caso de política e de polícia.
Temas Oitocentistas
Intelectuais e políticos negros dos tempos do Império, Francisco Montezuma e Antonio Pereira Rebouças eram conterrâneos, amigos, e, também, muito diferentes entre si.
Esse texto contará a história da fundação de uma vila no interior da Província do Espírito Santo: a Vila de Itapemirim. A região na qual se cria essa vila é conhecida desde os primórdios da colonização portuguesa na América.
Esse texto busca traçar um panorama da legislação abolicionista no período Imperial, considerando o contexto em que cada um dos atos foi publicado. Parte dessa documentação está custodiada no Arquivo Nacional.
Durante sua permanência no Rio de Janeiro, Debret conjugou diferentes papéis: artista, professor, pintor de história. Na qualidade de professor foi responsável pela formação de artistas na Academia Imperial das Belas Artes. Em paralelo à produção de retratos e cenas históricas, atividades características de sua condição de pintor da corte, Debret documentava, em anotações, esboços e desenhos, a vida cotidiana da cidade.
Discussões em torno da opinião pública e liberdade de expressão sempre acompanharam o desenvolvimento das empresas jornalísticas – desde o momento em que estas não passavam de uma aventura pessoal de um redator e uma tipografia contratada. No Brasil, esse momento inicial pode ser localizado no início do século XIX, séculos depois das Américas espanhola e inglesa, já habituadas a imprensa em seus territórios.
Em relação aos índios, esse período expressa-se por uma política indigenista que ficou, em grande medida, nas mãos dos fazendeiros que, como grupo de poder, iam se expandindo sobre as terras. O caráter repressivo da legislação e dos atos concretos dos anos que antecederam imediatamente à independência não cessou com esta.
Para além das guerras de Independência ocorridas no ano seguinte à emancipação de 1822, a discussão política e os projetos em pauta no Pará iam muito além da simples questão: devemos ficar com Portugal ou aderir ao novo Brasil?
Em 1883, o jornalista alemão Carl von Koseritz, residente no sul do Brasil, esteve no Arquivo Público, desde 1870 situado na rua dos Ourives e dirigido por Joaquim Pires Machado Portela.
Imagine uma pessoa escravizada, em 1838, cinquenta anos antes da abolição formal da escravidão pela Lei Áurea, entrar com um processo na Justiça para provar que, legalmente, tem direito à liberdade.