Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa
COMUNICADO
Brasília, 24 de novembro de 2023
O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, por intermédio da Direção-Geral do Arquivo Nacional, comunica que, em decorrência do aumento significativo do número de inscrições, o resultado preliminar do julgamento do concurso na 17ª Edição do Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa será publicado no Diário Oficial da União em 9 de abril de 2024.
Comunica, ainda, que devem ser desconsideradas as datas do subitem 3.3 do edital de abertura e do subitem 4.4 do Anexo I – Regulamento do mesmo edital.
A decisão foi tomada considerando a demanda apresentada pela Comissão Julgadora, fundamentada na necessidade de manutenção dos procedimentos de avaliação, os quais, nos termos apresentados no Edital 01/2023, preveem que todos os trabalhos inscritos sejam analisados pela totalidade da comissão.
Nesta edição, foram recebidas 64 inscrições, das quais 49 foram homologadas. Essa quantidade representa um aumento de 156% do número máximo de inscrições recebidas em 32 anos de existência do Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa. Cabe registrar que o material recebido corresponde a textos monográficos de 300 páginas em média.
Após reunião com a Direção-Geral, a Diretoria de Processamento Técnico, Preservação e Acesso ao Acervo e a Comissão Julgadora em 21 de novembro de 2023, chegou-se a um consenso a respeito da demanda e estabeleceu-se o seguinte cronograma:
29 de março de 2024: Entrega dos resultados pela Comissão Julgadora
9 de abril de 2024: Divulgação do Resultado Preliminar no Diário Oficial da União (DOU) e portal do Arquivo Nacional
16 de abril de 2024: Prazo final para interposição de recursos
26 de abril de 2024: Prazo final para julgamento dos recursos
7 de maio de 2024: Prazo final para envio de documentação, habilitação e assinatura dos termos de licenciamento
15 de maio de 2024: Homologação do resultado final pela Direção-Geral do Arquivo Nacional
20 de maio de 2024: Divulgação do Resultado Final no Diário Oficial da União (DOU) e no portal do Arquivo Nacional (acesse aqui).
O Arquivo Nacional agradece novamente a adesão recorde de pesquisadoras e pesquisadores e reafirma o seu compromisso com o respeito ao trabalho da Comissão Avaliadora.
2023
A 17ª edição do Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa está no ar! Uma das mais antigas premiações voltadas à divulgação científica do Brasil, o concurso está com inscrições abertas para pesquisadoras e pesquisadores de diversos campos de conhecimento, que tenham utilizado o acervo do AN em parte de suas pesquisas.
Desde 1991, a realização do concurso de monografias busca contribuir para a produção de conhecimento a partir do valioso acervo sob a guarda da instituição, que deve estar presente nos trabalhos concorrentes. A edição deste ano tem como novidade o recebimento das inscrições, assim como dos textos, por intermédio de um formulário eletrônico. Serão aceitos trabalhos com temas relacionados às ciências humanas e áreas afins. Eles deverão ser inéditos, não publicados integralmente em livro, em qualquer suporte. A inscrição é gratuita.
Brasileiras/os e estrangeiras/os, com comprovada graduação superior, poderão participar individualmente ou em grupo, com até duas pesquisas. Os trabalhos vencedores serão publicados em edição digital, de acesso livre e gratuito, e em edição impressa de quatrocentos exemplares.
As informações completas estão no edital com todos os detalhes sobre a edição de 2023. As inscrições serão realizadas até o dia 15 de setembro. O resultado será divulgado até 12 de dezembro.
Com a publicação de dezenas de livros em mais de três décadas de concurso, o Arquivo Nacional, patrimônio da sociedade brasileira, concretiza um dos pontos de sua missão institucional, o de trabalhar para a difusão de seu acervo, no sentido de torná-lo mais conhecido e reconhecido pelo público, por meio de sua menção e exposição em obras de qualidade. Se você pesquisou no Arquivo Nacional, utilizando fontes arquivísticas da instituição em, pelo menos, parte de seu trabalho, aproveite essa oportunidade e inscreva-se!
EDITAL 01/2023 - 17ª EDIÇÃO DO PRÊMIO ARQUIVO NACIONAL DE PESQUISA
PÁGINA DE INSCRIÇÕES (encerradas)
Histórico
Com o objetivo de difundir o seu acervo, o Arquivo Nacional promove bienalmente, desde 1991, um concurso de monografias, de âmbito nacional, que confere aos vencedores o Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa.
Este concurso é de âmbito nacional e de temática livre, sendo aberto a pesquisadores brasileiros e estrangeiros, de nível superior, que possuam trabalhos com base nas fontes arquivísticas depositadas no Arquivo Nacional, de forma parcial ou integral.
A seleção dos trabalhos será realizada por uma comissão julgadora composta por professores doutores de comprovada experiência em pesquisa e reconhecimento acadêmico na área de Ciências Humanas.
A comissão avaliará os trabalhos concorrentes com base em critérios fundamentais de relevância e contribuição da pesquisa para o desenvolvimento do pensamento crítico nas Ciências Humanas, ineditismo na abordagem do tema, coerência no desenvolvimento e na organização do texto, citações, transcrições, notas, observações, referências completas das fontes e bibliografia consultadas, conforme regulamento.
Vencedores
2021 - EDIÇÃO COMEMORATIVA DO BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
1º lugar - Marcelo Rodrigues de Oliveira: “Divisão naval da costa d’leste: A expansão da Guerra Cisplatina para o litoral africano (1825-1830)”
2º lugar - Elizabeth Santos de Souza: “Dos litígios da obrigação de crédito: a ação judiciária do Tribunal da Suplicação do Brasil (1808-1821)”
3º lugar - Pérola Maria Goldfeder Borges de Castro: “Em torno do trono: a economia política das comunicações postais no Brasil do século XIX”
4º lugar - Anderson Marcelo Schmitt: “Uma história militar da Independência brasileira: Santa Catarina de fins do século XVIII ao desencadeamento da campanha da Cisplatina”.
2019
1º lugar - Moacir Rodrigo de Castro Maia: "Do reino traficante a povo traficado: a diáspora dos courás do Golfo do Benim para Minas Gerais, América Portuguesa (1715-1760)"
2º lugar - Alessandra Tavares de Souza Pessanha Barbosa: "A Escola de Samba tira o negro do local da informalidade: agências e associativismo negro a partir da trajetória de Mano Eloy (1930-1940)"
3º lugar - Rafael Cupello Peixoto: "O marquês de Barbacena: política e sociedade no Brasil Imperial (1796-1841)"
4º lugar - Clemente Gentil Penna: "Economias urbanas: mercados, créditos e capital no Rio de Janeiro, c. 1830-1860"
5º lugar - Pedro Guimarães Marques: “Morcegos e policiais: uma guarda noturna e vigilância urbana no Rio de Janeiro (1885-1912)”
2017
Aluísio Gomes Lessa: ‘Exílios Meridionais: o degredo na formação da fronteira Sul da América portuguesa (Colônia do Sacramento, Rio Grande de São Pedro e Ilha de Santa Catarina (1680-1810)’
Daiane Estevam Azeredo: ‘Na proa dos negócios: a inserção feminina nas transações de crédito fluminense no início do século XIX (1800-1820)’
Flavia Fernandes de Souza: "Criados, escravos e empregados: os trabalhadores domésticos engendrando a modernidade brasileira (cidade do Rio de Janeiro, 1850-1920)"
2015
Thiago Campos Pessoa: "O império da escravidão: o complexo Breves no Vale do Café (Rio de Janeiro, c.1850-c.1888)
Mariana Albuquerque Dantas: "Dimensões da participação política indígena: Estado Nacional e revoltas em Pernambuco e Alagoas, 1817-1848"
Camila Borges da Silva: "As ordens honoríficas e a Independência do Brasil: o papel das condecorações na construção do Estado Imperial brasileiro (1822-1831)"
2013
Isabele de Matos Pereira de Mello: “Magistrados a serviço do rei: os ouvidores-gerais e a administração da justiça na comarca do Rio de Janeiro”.
Diego Galeano: “Criminosos viajantes: circulações transnacionais entre Rio de Janeiro e Buenos Aires (1890-1930)”.
Ricardo Pirola: “Escravos e rebeles nos tribunais do Império: uma história social da lei de junho de 1835”.
2011
José Iran Ribeiro: “O império e as revoltas: Estado e nação nas trajetórias dos militares do Exército imperial no contexto da Guerra dos Farrapos”.
Augusto da Silva: “O governo da ilha de Santa Catarina e sua terra firme: território, administração e sociedade (1738-1807)”.
Flávio José Gomes: “Conversas reservadas: ‘vozes públicas’, conflitos políticos e rebeliões em Pernambuco no tempo da Independência do Brasil”.
2009
Douglas Atilla Marcelino: “Subversivos e pornográficos: censura de livros e diversões públicas nos anos 1970”.
Henrique Sérgio de Araújo Batista: “Jardim regado com lágrimas de saudade: morte e cultura visual na Venerável Ordem Terceira dos Mínimos de São Francisco de Paula (Rio de Janeiro, século XIX)”.
Manoela Pedroza: “Engenhocas da moral: redes de parentela, transmissão de terras e direitos de propriedade na freguesia de Campo Grande (Rio de Janeiro, século XIX)”.
2007
Gabriela dos Reis Sampaio: “Juca Rosa: Um pai-de-santo na corte imperial”.
Elisa Frühauf Garcia: “As diversas formas de ser índio: políticas indígenas e políticas indigenistas no extremo sul da América portuguesa”.
Mariana de Aguiar Ferreira Muaze: “Os guardados da Viscondessa: família, riqueza e representação social no Brasil oitocentista (1840-1889)".
2005
Marcos Ferreira de Andrade: “Elites regionais e a formação do Estado Imperial Brasileiro: Minas Gerais – Campanha da Princesa (1799-1850)”.
Tiago Gil: “Infiéis transgressores: elites e contrabandistas nas fronteiras do Rio Grande e do Rio Pardo (1760-1810)”.
Maria Fernanda Vieira Martins: “A velha arte de governar: um estudo sobre política e elites a partir do Conselho de Estado (1842-1889)”.
2003
Carlos Eugênio Líbano Soares; Flávio dos Santos Gomes; Juliana Barreto Farias: “No labirinto das nações: africanos e identidades no Rio de Janeiro, século XIX”.
Claudia Rodrigues: “Nas fronteiras do além: a secularização da morte no Rio de Janeiro (séculos XVIII-XIX)”.
Christiana Schettini Pereira: “Que tenhas teu corpo: uma história das políticas da prostituição no Rio de Janeiro das primeiras décadas republicanas”.
2001
Maria Regina Celestino de Almeida: “Metamorfoses indígenas: identidade e cultura nas aldeias coloniais do Rio de Janeiro”.
Ivana Stolze Lima: “Cores, marcas e falas: sentidos da mestiçagem no Império do Brasil”.
Antônio Carlos Jucá de Sampaio: “Na encruzilhada do Império: hierarquias sociais e conjunturas econômicas no Rio de Janeiro (c. 1650-1750)”.
1999
Olívia Gomes: “Intenção e gesto: pessoa, cor e produção cotidiana da (in)diferença no Rio de Janeiro (1927-1942)”.
Álvaro Pereira do Nascimento: “A ressaca da marujada: recrutamento e disciplina na Armada Imperial”.
Ângela Reis: “Cinira Polônio, a divette carioca: estudo da imagem pública e do trabalho de uma atriz no teatro brasileiro da virada do século XIX”.
1997
Adriana Vianna: “O mal que se adivinha: polícia e menoridade no Rio de Janeiro (1910-1920)”.
Tânia Maria Bessone: “Palácios de destinos cruzados: bibliotecas, homens e livros no Rio de Janeiro (1870-1920)”.
Adriana Barreto de Souza: “O exército na consolidação do Império: um estudo histórico sobre política militar conservadora”.
1995
Guilherme Pereira das Neves: “E receberá mercê: a Mesa da Consciência e Ordens e o clero secular no Brasil (1808-1828)”.
Emerson Giumbelli: “O cuidado dos mortos: uma história da condenação e legitimação do Espiritismo”.
Marcos Luiz Bretas: “A guerra das ruas: povo e polícia na cidade do Rio de Janeiro”.
1993
Hebe Maria Mattos de Castro: “Das cores do silêncio: os significados da liberdade no sudeste escravista – Brasil Século XIX”.
Manolo Florentino: “Em costas negras: uma história do tráfico atlântico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro (séculos XVIII-XIX)”.
Flávio Gomes: “Histórias de quilombolas: mocambos e comunidades de senzalas no Rio de Janeiro – século XIX”.
1991
João Fragoso: “Homens de grossa ventura: acumulação e hierarquia na praça mercantil do Rio de Janeiro (1790-1830)”.
Lená Medeiros de Menezes: “Os estrangeiros e o comércio do prazer nas ruas do Rio de Janeiro (1890-1930)”.
Yvone Maggie: “Medo do feitiço: relações entre magia e poder no Brasil”.
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Para consultar o acervo do Arquivo Nacional, acesse:
http://www.arquivonacional.gov.br/consulta-ao-acervo/sian-sistema-de-informacoes.html