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Mostra Acervos
A mostra Acervos apresenta uma seleção de filmes representativos do tema do sétimo Arquivo em Cartaz, Arquitetura: cenário, imaginação e personagem do cinema. Esta atividade tem como objetivo divulgar e promover o patrimônio audiovisual, aproximando o público dos acervos custodiados e despertando uma conscientização sobre o valor desse patrimônio e a necessidade de sua preservação e difusão.
Na edição de 2021 do Arquivo em Cartaz, a mostra Acervos troxe filmes sob a guarda das duas instituições realizadoras do evento – Arquivo Nacional e Centro Técnico do Audiovisual (CTAv). Do Arquivo Nacional serão exibidos cinejornais, filmes de curta duração e natureza jornalística, produzidos pela Agência Nacional, pela TV Tupi e pela Produções César Nunes. Frequentemente compostos por uma sequência de pequenas reportagens, os cinejornais selecionados possuem ao menos uma das suas matérias vinculadas ao tema do evento. Do Centro Técnico do Audiovisual (CTAv) nos chegam filmes dirigidos por Humberto Mauro, Olney São Paulo, Walter Lima Jr., entre outros, e produções do Instituto Nacional do Cinema Educativo (Ince) e da Empresa Brasileira de Filmes (Embrafilme). Aspectos arquitetônicos e de urbanização de cidades em todas as partes do país, registros de construções que não mais existem, ou que tiveram seu uso transformado, discussões sobre as fraturas que permeiam os espaços urbanos brasileiros, assim como um rol de questões associadas à moradia, são abordados nos filmes dessa mostra.
Confira os filmes selecionados:
A capital colorida – Niterói, 400 anos de tradição e cultura. Brasil, 1972. 5min20s
Produção: Produções César Nunes
Acervo Arquivo Nacional
Aspectos arquitetônicos e da urbanização da cidade de Niterói que, à época do documentário, era a capital do estado do Rio de Janeiro.
Barracos desabam no Catumbi. Brasil, 1968. 1min52s
Produção: TV Tupi
Acervo Arquivo Nacional
Estragos provocados pelas chuvas nos bairros do Catumbi, Glória e Grajaú, na cidade do Rio de Janeiro/RJ.
Brasil Hoje n. 55. Brasil, 1974. 6min29s
Produção: Agência Nacional. Supervisão geral: Renato Bittencourt
Acervo Arquivo Nacional
Obras de restauração do Teatro Amazonas, em Manaus/AM. Aspectos da Usina Siderúrgica da Bahia (Usiba). Exposição de pinturas em galeria na cidade do Rio de Janeiro/RJ. Arquitetura e artesanato da cidade de Olinda/PE.
Brasil Hoje n. 139 – Edição especial Brasília em verdes. Brasil, 1976. 7min35s
Produção: Agência Nacional. Supervisão geral: José Sérvulo de Mello.
Acervo Arquivo Nacional
Arquitetura, jardins e parques de Brasília/DF. Depoimento de Estênio Bastos, diretor da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).
Cidades mineiras do barroco. Brasil, 1977. 15min22s
Produção: Agência Nacional. Supervisão geral: Renato Bittencourt
Acervo Arquivo Nacional
Aspectos da arquitetura colonial e da arte sacra das cidades mineiras de São João del Rei, Ouro Preto, Congonhas, Sabará e Mariana.
Cinejornal Informativo n. 20/58. Brasil, 1958. 9min13s
Produção: Agência Nacional
Acervo Arquivo Nacional
Aspectos da construção da cidade de Brasília/DF.
Cinejornal Informativo n. 49/54. Brasil, 1954. 5min56s
Produção: Agência Nacional
Acervo Arquivo Nacional
A cidade de São Paulo/SP durante as comemorações do seu quarto centenário.
Cinejornal Informativo s. n. [XIV] (1960). Brasil, 1960. 5min37s
Produção: Agência Nacional
Acervo Arquivo Nacional
Presidente Juscelino Kubitschek inaugura o Museu da República e a avenida Perimetral, na cidade do Rio de Janeiro/RJ. Homenagens póstumas ao jornalista e político Teófilo Otoni e trasladação de seus restos mortais da cidade do Rio de Janeiro/RJ para a cidade de Teófilo Ottoni/MG.
Cinejornal Informativo v. 3 n. 6. Brasil, 1952. 7min54s
Produção: Agência Nacional
Acervo Arquivo Nacional
A cidade do Rio de Janeiro/RJ em diferentes momentos: banhistas na praia do Arpoador, volta às aulas no colégio Pedro II, inauguração das seções do colégio em Botafogo e São Cristóvão, abertura do Túnel do Pasmado e primeira Exposição da Indústria Japonesa.
Cinejornal Informativo v. 3 n. 7. Brasil, 1952. 6min49s
Produção: Agência Nacional
Acervo Arquivo Nacional
Obras da abertura da avenida Presidente Vargas, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, em 1943, e reformas ocorridas em 1952.
Goiás. Brasil, 1972. 11min04s
Produção: Agência Nacional. Coordenação: Hilson Carvalho
Acervo Arquivo Nacional
Aspectos das cidades de Goiás Velho, Goiânia, Anápolis e Caldas Novas, no estado de Goiás. Ênfase nas construções residenciais, comerciais, industriais e de lazer, além da geografia e da fauna local.
Nordeste: uma região de turismo. Brasil, 1977. 29min43s
Produção: Agência Nacional, com a colaboração da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Supervisão Geral: Renato Bittencourt
Acervo Arquivo Nacional
Documentário em três partes, apresentando aspectos naturais, arquitetônicos e de urbanização das cidades de Recife/PE, Fortaleza/CE, Salvador/BA, Aracaju/SE, Natal/RN, Maceió/AL, Alcântara/MA, Laranjeiras/SE e São Cristóvão/SE. Imagens da Feira de Caruaru, de Fernando de Noronha e do teatro ao ar livre de Nova Jerusalém, em Pernambuco, e do Parque Nacional de Sete Cidades, no Piauí.
Turismo no Rio Grande do Sul. Brasil, 1974. 10min55s
Produção: Agência Nacional. Supervisão Geral: Renato Bittencourt
Acervo Arquivo Nacional
Aspectos arquitetônicos, de urbanização e turísticos das cidades de Porto Alegre, São Miguel, Torres, Garibaldi, Gramado e Bento Gonçalves, no estado do Rio Grande Sul.
Cidade do Rio de Janeiro. De Humberto Mauro. Brasil, 1949. 31min42s
Produção: Instituto Nacional do Cinema Educativo – Ince
Acervo CTAv
Dados históricos da cidade do Rio de Janeiro ilustrados por planos gerais da capital. A Baía da Guanabara. Navios cargueiros aportados e diversas embarcações. Passageiros desembarcam. O aeroporto do Galeão. Rodovia que dá acesso à cidade. Logradouros da capital são destacados. A estação ferroviária Central do Brasil. As avenidas Presidente Vargas e Rio Branco. O largo da Carioca. Os arcos da Carioca, antigo aqueduto. A Esplanada do Castelo, onde antes se encontrava o morro do Castelo, que se transformou em centro urbano movimentado. Os ministérios da Fazenda e da Educação, com seu Monumento à Juventude. A Associação Brasileira de Imprensa. A praça Marechal Floriano, também conhecida como Cinelândia. O desenho em ondas da calçada carioca. A Biblioteca Nacional, Escola Nacional de Belas Artes, o Teatro Municipal e o Palácio Monroe, sede do Senado Nacional. O Palácio Tiradentes, onde funciona a Câmara dos Deputados. O antigo Palácio dos Vice-Reis, também Palácio Imperial, sede dos Correios e Telégrafos, localizado na praça XV de Novembro. A Casa da Moeda, a Assistência Municipal e o Ministério da Guerra, todos situados na praça da República. A sede do Corpo de Bombeiros. O Palácio do Catete, sede da Presidência da República. O Palácio Guanabara. A praça Paris. Série de monumentos e estátuas. O Monumento à República. As estátuas de Duque de Caxias e do General Osório. O monumento aos heróis de Laguna, na Praia Vermelha. As estátuas do Almirante Tamandaré, na praia de Botafogo, de Pedro Álvares Cabral, no largo da Glória, o Almirante Barroso. As igrejas da Glória, da Candelária, de São Francisco e da Penha. Jogo de futebol no estádio de São Januário. Homens jogam golfe em campo na Gávea. O Jóquei Clube da Gávea. Atletas praticam remo. Instituições educacionais. Escola para crianças. A Escola Técnica Nacional. A Escola Nacional de Engenharia, da Universidade do Brasil. O Museu de Ciências Naturais e Antropológicas, na Quinta da Boa Vista. O Instituto Manguinhos, com a herma de Oswaldo Cruz. O Jardim Botânico e a herma de Dom João VI. O Túnel Rebouças. A praia de Copacabana. Banhistas são observados por salva-vidas. As praias de Ipanema e Leblon. A avenida Niemeyer. A Gruta da Imprensa. A praia da Gávea. A estrada do Joá. A praia de Botafogo. O Centro da cidade. A Quinta da Boa Vista, no bairro de São Cristóvão. Destaque para parque de diversões e para o Jardim Zoológico. O Parque da Gávea. O bairro da Tijuca. A Praia Vermelha. O Pão de Açúcar e o bonde que transporta turistas. O Cristo Redentor, no morro do Corcovado, em Laranjeiras. Planos gerais da cidade.
A cidade e o tempo. De Antônio Carlos Textor. Brasil, 1973. 11min
Produção: Cinemagem
Acervo CTAv
Aspectos do princípio do século. Fragmentos de um passado nostálgico, contrastando com a evolução urbana da cidade do presente.
Cidade de Caeté. De Humberto Mauro. Brasil, 1958. 7min42s
Produção: Instituto Nacional do Cinema Educativo – Ince
Acervo CTAv
Aspectos históricos da cidade de Caeté. A arquitetura dos edifícios públicos e privados. As capelas do Passo de Santa Rita e de Nossa Senhora do Rosário, com seu altar-mor entalhado em madeira. A Matriz de Nossa Senhora do Bom Sucesso e seu interior, com pinturas e detalhes da arte do entalhe barroco mineiro. A sacristia e seu pavimento particular.
Como nasce uma cidade (Feira de Santana – 100 anos de existência). De Olney São Paulo. Brasil, 1974. 10min
Produção: Pilar Filmes Ltda.
Acervo CTAv
É a transformação ocorrida numa fazenda do interior do Brasil, por ser ela o cruzamento de várias estradas de boiadas e repouso obrigatório de viajantes, numa pequena feira que cresceu e é hoje a atual cidade de Feira de Santana, na Bahia.
Em cima da terra e embaixo do céu. De Walter Lima Jr. Brasil, 1981. 40min
Produção: Embrafilme
Acervo CTAv
Sobre os favelados do Rio e de Curitiba, mostrando como eles criaram o espaço onde moram. Da chegada ao lugar até o contrato que alguns obtiveram com o Banco Nacional da Habitação (BNH), o filme dá a palavra aos moradores das favelas que falam da espontaneidade com que conseguiram sua habitação.
Ensaio. De Roberto Duarte. Brasil, 1975. 14min
Produção: Thomas Farkas Filmes Culturais
Acervo CTAv
O crescimento desordenado dos grandes centros urbanos no país e a discussão sobre desenvolvimento e a existência de espaços culturais. A partir do exemplo do Teatro de Ópera de Campinas, edificação que conseguiu consolidar construção e espaço para a existência de uma praça, discute-se o teatro e a arquitetura, pontuando a coexistência futura entre os homens e as cidades. Utilizando maquetes, o filme apresenta uma nova conceituação urbanística de praça, como ponto de aproximação das pessoas para um encontro com as coisas da cultura, conjugando-se jardins, salas de espetáculos, salas de exposições e bibliotecas. Um ensaio teatral, realizado num teatro inacabado em Campinas/SP, obra do arquiteto Fábio Penteado.
O risco: Lúcio Costa e a utopia moderna. De Geraldo Motta Filho. Brasil, 2003. 1h16min
Produção: Bang Bang filmes
Sobre o urbanista que planejou Brasília. Apresenta cenas da construção da cidade, um vasto material proveniente de arquivos brasileiros e estrangeiros, imagens feitas pelo próprio Lúcio Costa entre o fim dos anos 1930 e a década de 1960, e depoimentos de personalidades como Oscar Niemeyer, Ítalo Campofiorito, Sergio Ferro e Otília Fiori Arantes – além de familiares do urbanista. Sua vida é contada a partir da obra, destacando a interação com Niemeyer e outra figura central da arquitetura do século XX, Le Corbusier. “Não é um filme de caráter biográfico. É uma tentativa de se debruçar sobre a trajetória do Lúcio como um indivíduo que foi extremamente importante na formação da arquitetura moderna brasileira”, explica o diretor. O urbanista e arquiteto Lúcio Costa é uma das personalidades da história do Brasil que permite cruzar o seu percurso individual com a construção da nação. Por meio de imagens filmadas pelo próprio arquiteto, como seus registros de viagem realizados com sua câmera 8mm, e do vasto material de arquivos nacionais e internacionais, este documentário mostra a sua trajetória e o processo de formação da arquitetura moderna brasileira. A cidade de Brasília é o ponto de partida e chegada do filme. O ano de 1960, época de sua inauguração, é um momento simbólico que nos permite ir e voltar na narrativa. Como diz Maria Eliza Costa – filha de Lucio – em seu depoimento: “o tempo é um só em sua cabeça”. Em algumas ocasiões, ele usou, por engano, duas vezes o mesmo lado do negativo em seus registros de viagens, gerando imagens sobrepostas em que aparecem vilarejos portugueses, o Fórum Romano, e a Villa Savoye. O filme traz, ainda, entrevistas com diversos artistas, críticos e arquitetos, como Sophia Telles, Lauro Cavalcanti, Yves Bruand e outros.
Enigma de um dia. De Joel Pizzini. Brasil, 1996. 21min
Produção: Polo Cinematográfico
Um funcionário de museu – o vigia –, motivado pelo quadro O enigma de um dia, de Giorgio De Chirico, é introduzido, através do cotidiano, no universo metafísico do pintor.
A luz de Mário Carneiro. De Betse de Paula. Brasil, 2020. 1h13min
Produção: Aurora Cinematográfica
A luz de Mario Carneiro é um documentário que faz um mergulho na história do cinema brasileiro a partir de um de seus maiores diretores de fotografia, Mário Carneiro. Importante fotógrafo e artista plástico, foi um dos principais personagens do Cinema Novo, e deixou um vasto e importante material de arquivo inédito sobre sua trajetória, como entrevistas e pequenas experiências em 16mm, além de pinturas, gravuras e desenhos. A luz de Mario Carneiro é uma homenagem a esse personagem que teve grande importância para o desenvolvimento do cinema brasileiro.
Quadro a quadro Newton Cavalcanti. De Paulo Cesar Saraceni. Brasil, 1984. 10min33s
Produção: Santana Filmes
Depoimento do artista, em seu ateliê, onde traça as diferentes fases do seu trabalho. Newton Cavalcanti fala de sua incursão na pintura, da sua preocupação com as sutilezas e variações da cor, da variedade dos temas que aborda e dos veículos de que se vale para manifestar sua arte.