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Diretrizes para o tratamento técnico de arquivos relacionados à arquitetura e ao ambiente construído
Conselho Nacional de Arquivos
Digital: gratuito
Este documento elaborado pela Câmara Técnica Consultiva (CTC), instituída pela portaria n. 140, de 1º de novembro de 2022, no Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), estabelece elementos essenciais para o tratamento técnico de acervos relacionados à arquitetura e ao ambiente construído. O conteúdo reunido encontra-se fundamentado na literatura nacional e internacional que aborda o tema, bem como nas contribuições de especialistas brasileiros e estrangeiros das áreas de arquivologia, arquitetura, direito, história, entre outras, vinculados a universidades, instituições e unidades de arquivo, de natureza pública e privada, dedicadas a salvaguarda de acervos relacionados à arquitetura e ao ambiente construído.
Resolução Conarq/MGI n. 56, de 15 de outubro de 2024
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Série: Conselho Nacional de Arquivos
Ano: 2024
ISBN: 978-85-7009-019-5
Formato: digital (pdf)
Código de classificação e tabela de temporalidade e destinação de documentos relativos às atividades-meio/suporte do Poder Executivo federal
Arquivo Nacional
Digital: gratuito
Esta publicação é a versão atualizada do código de classificação de documentos e da tabela de temporalidade e destinação de documentos relativos às atividades-meio do Poder Executivo federal que tinham sido aprovados pela portaria Arquivo Nacional n. 47, de 14 de fevereiro de 2020 (revogada). Essa revisão se iniciou em 2020, no começo da pandemia de Covid-19, com a formação de um grupo de trabalho, composto por técnicos do Arquivo Nacional, após a análise de questões surgidas durante orientações técnicas prestadas aos órgãos e entidades da administração pública federal.
A atualização dos instrumentos observou ainda, entre outros pontos, a atualização normativa estabelecida pelo Tribunal de Contas da União (instrução normativa n. 84, de 22 de abril de 2020, e decisão normativa n. 198, de 23 de março de 2022), que impactou nos prazos de guarda de vários conjuntos documentais, e a atualização do Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos - e-ARQ Brasil, versão 2, a fim de aprimorar a tabela de temporalidade e destinação de documentos com o acréscimo de novos campos, para que seja implementada com mais praticidade em sistemas informatizados.
Portaria Arquivo Nacional/MGI n. 174, de 23 de setembro de 2024
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Ano: 2024
ISBN: 978-85-7009-021-8
Formato: digital (pdf)
Revista Acervo, v. 37, n. 2 (2024)
História econômica do Rio de Janeiro
Digital: gratuito
A história econômica é um dos campos fundadores da ciência histórica no Brasil. Alguns dos primeiros historiadores profissionais dedicados a desvendar e entender o passado iniciaram as suas investigações pelas relações econômicas construídas socialmente desde a colonização portuguesa nas Américas. A centralidade do Rio de Janeiro para a história do país, além do fato de ter sido capital, a maior e mais pujante cidade do hemisfério Sul, tornou obrigatório que esses primeiros estudos recortassem na cidade o centro de seus interesses. Em grande medida, a trajetória do campo foi possibilitada por aqueles historiadores e historiadoras pioneiro(a)s e, por conta disso, o dossiê é, também, uma homenagem a Eulália Maria Lahmeyer Lobo (1924-2011), uma das historiadoras precursoras do Brasil, no ano de seu centenário, cujo arquivo privado integra o acervo do Arquivo Nacional.
A longa tradição de estudos e pesquisas em história econômica do Rio de Janeiro tem se renovado, desde a última década, considerando a alentada coleta e sistematização de fontes. A área se desenvolve de forma diversificada em recortes cronológicos, espaciais e temáticos, incorporando novas metodologias e leituras teóricas que a sofisticam.
O dossiê “História econômica do Rio de Janeiro” tem como editores Cezar Honorato, doutor em História Econômica pela Universidade de São Paulo (USP) e professor titular do Instituto de História da Universidade Federal Fluminense (UFF), e Thiago Mantuano, doutor em História pela UFF e professor visitante adjunto do Departamento de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Série | periódico: Revista Acervo
Volume: 37
Número: 2
Ano: 2024
Editores do dossiê: Cesar Honorato e Thiago Mantuano
ISSN: 2237-8723
Publicação contínua
Formato: digital (pdf e html)
Orientações para o estudo de funções
Arquivo Nacional
Digital: gratuito
O estudo das funções é essencial para o tratamento da documentação arquivística, permitindo o reconhecimento de sua proveniência e do contexto de sua produção e uso. Este manual apresenta um roteiro para o desenvolvimento dos estudos de função/subfunção, com vistas à elaboração de códigos/planos de classificação e tabelas de temporalidade de documentos das atividades-fim dos órgãos e entidades da administração pública federal. Tais estudos servem de base para definir as classes e subclasses do código/plano de classificação de documentos (CCD), conforme consolidado pela literatura arquivística. O objetivo deste roteiro é fornecer uma visão mais detalhada das etapas desse processo, visando contribuir para o aprimoramento da produção desses instrumentos pela classificação funcional.
Ficha técnica
Elaboração: Dilma Cabral e Angélica Ricci Camargo
Colaboração: Louise Gabler
Editora: Arquivo Nacional
Série: Publicações Técnicas
Volume: 66
Ano: 2024
ISBN: 978-85-7009-022-5
Número de páginas: 42
Formato: digital (pdf)
Revista Acervo, v. 37, n. 1 (2024)
Memória e história: potências e tensões nos usos de acervos privados
Digital: gratuito
Os acervos privados, da mesma forma que os documentos produzidos pelos poderes públicos, compõem relevante tema de estudos para a arquivologia e a história ao se manifestarem como elementos significativos nos processos de construção de memórias, identidades e histórias individuais e coletivas, assumindo traços de patrimônio documental. A isso, soma-se que os documentos privados na dimensão patrimonial conferem um reconhecimento de valor a algo, e isso, especialmente no âmbito local, é permeado por disputas e tensões mais diretas que, em muitos casos, se limitam ao domínio e ao acesso restrito de pessoas consideradas “guardiãs da memória”. Considera-se ainda que, distante dos grandes centros urbanos, a existência de arquivos públicos seja reduzida, o que demonstra grande pulverização de custódia documental em espaços diversos, desde institutos históricos, bibliotecas locais, museus, entre outros. Além dessa dispersão, ocorre um baixo estímulo para entrega ou direcionamento dos acervos de documentação privada aos espaços existentes. Assim, os processos que envolvem os arquivos privados ‒ produção/acumulação, tratamento, aquisição, disponibilização, conservação e usos ‒ são permeados por diferentes demandas memoriais e configuram-se como processos políticos.
O dossiê "Memória e história: potências e tensões nos usos de acervos privados" busca explorar as conexões entre os acervos privados e a territorialidade, reunindo experiências e reflexões, no Brasil e no exterior, que investiguem, nas relações forjadas entre memória e história, questões relativas à produção/acumulação, ao tratamento, à preservação, às políticas de aquisição, institucionalização e acesso, aos valores sociais, bem como à patrimonialização, às ações, aos usos dos arquivos privados e à história dos arquivos pessoais. O dossiê constitui, assim, um panorama de ações preservacionistas que não cubram apenas espaços tradicionais de custódia, normalmente encontrados em regiões centrais.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Série | periódico: Revista Acervo
Volume: 37
Número: 1
Ano: 2024
Editores do dossiê: Eliana Laurentino, Renato Crivelli e Tiago Braga da Silva
ISSN: 2237-8723
Publicação contínua
Formato: digital (pdf e html)
Diretrizes para implementação de repositórios arquivísticos digitais confiáveis (RDC-Arq)
Conselho Nacional de Arquivos
Digital: gratuito
O arquivamento e a preservação digital constituem uma questão complexa que envolve muitas variáveis, compromissos de longa duração e a necessidade de expressivos investimentos em infraestrutura tecnológica, pesquisa e recursos humanos. Assim, em face da necessidade de implantação de repositórios digitais confiáveis para documentos arquivísticos digitais, nas fases corrente, intermediária e permanente, o Conarq apresenta esta atualização das diretrizes de repositórios arquivísticos digitais confiáveis (RDC-Arq). O documento indica parâmetros e requisitos para esses repositórios, de forma a garantir a autenticidade (identidade e integridade), a confidencialidade, a disponibilidade, o acesso e a preservação, tendo em vista a perspectiva da necessidade de manutenção dos acervos documentais por longos períodos ou, até mesmo, permanentemente, orientando órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos (Sinar) nessa área.
Resolução Conarq n. 51, de 25 de agosto de 2023
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Série: Conselho Nacional de Arquivos
Ano: 2023
ISBN: 978-85-7009-024-9
Formato: digital (pdf)
Requisitos mínimos de preservação para websites e mídias sociais
Conselho Nacional de Arquivos
Digital: gratuito
O arquivamento da web enfrenta uma série de desafios devido à sua estrutura complexa, que é materializada pela variedade de formatos e modos de exibição. O leiaute dos websites e mídias sociais varia de domínio para domínio com base nas informações disponibilizadas, ou seja, seu conteúdo; e na sua apresentação, a forma como essa informação é visualizada. A finalidade deste documento é, portanto, apresentar aos integrantes do Sinar as condições mínimas necessárias para alcançar o objetivo de preservar websites e mídias sociais em longo prazo, assumindo que são objetos digitais complexos de valor secundário.
Ainda que sejam avaliados como de guarda permanente, eventualmente, assume-se a inviabilidade de preservar toda a web e, nesse sentido, o desenvolvimento dos requisitos aqui apresentados considerou uma abordagem sistêmica que consiste em seis etapas que instrumentalizam a composição de um arquivo da web, na tentativa de enfrentar os desafios que o arquivamento da web impõe às instituições e profissionais.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Série: Conselho Nacional de Arquivos
Ano: 2023
Formato: digital (pdf)
Organização de representantes digitais no Arquivo Nacional: manual de procedimentos (3ª ed. rev. e atual.)
Arquivo Nacional
Digital: gratuito
Versão revista e atualizada em 2023 do manual de padronização da produção, organização e guarda dos representantes digitais, cada vez mais numerosos diante do crescimento exponencial da atividade de digitalização. O objetivo do manual é apoiar as atividades de preservação e o acesso aos documentos sob a guarda do Arquivo Nacional.
Ficha técnica
Autor: Arquivo Nacional
Editora: Arquivo Nacional
Série: Publicações Técnicas
Volume: 65
Ano: 2023
Edição: 3ª rev. e atual.
Número de páginas: 39
Formato: digital (pdf)
A patrimonialização cultural de arquivos no Brasil
Francisco Alcides Cougo Junior
Digital: gratuito
Este livro é uma contribuição essencial sobre um tema pouco discutido na arquivologia nas últimas décadas: os múltiplos processos pelos quais os conjuntos documentais arquivísticos se tornam parte do patrimônio cultural do país. Os documentos arquivísticos constituem bens de uso executivo, fiscal e jurídico criados, primordialmente, para atestar ações e decisões cotidianas. Nesse sentido, sua transformação em patrimônio cultural é um movimento complexo, uma vez que requer não apenas atribuição de valores, mas também compreensão sobre a permanência ou não dos fatores que motivaram a produção documental.
A investigação procurou compreender como se dá o processo de patrimonialização cultural de arquivos no Brasil em suas dimensões políticas, técnicas e sócio-históricas, analisando a trajetória de conformação do patrimônio cultural arquivístico brasileiro entre 1808 e 2018. Guiou-se, nesse sentido, pelo contato direito com as fontes primárias de pesquisa e, por isso, adotou procedimentos orientados por um olhar indutivo sobre o contexto investigado. Francisco Alcides Cougo Junior mostra, ao longo do livro, que existem vários gestos, atos e formas de revelar a patrimonialização cultural de arquivos no Brasil, cuja característica mais importante é sua dimensão inerentemente processual.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Francisco Alcides Cougo Junior
Série: Prêmio Nacional de Arquivologia Maria Odila Fonseca, 2021
Volume: 8
ISBN: 978-85-7009-025-6 (digital)
Ano: 2023
Edição: 1ª
Número de páginas: 382
Formato: digital (pdf)
A Primeira Reunião Interamericana de Arquivos e sua influência no desenvolvimento teórico-prático da arquivologia brasileira
Paulo José Viana de Alencar
Digital: gratuito
A Primeira Reunião Interamericana de Arquivos (Pria) foi um evento que ocorreu em Washington, em outubro de 1961, e possibilitou o diálogo entre diretores de arquivos públicos e arquivistas dos Estados Unidos e América Latina, permitindo aos participantes discutirem problemas comuns e soluções possíveis para os arquivos latino-americanos. Paulo José Viana de Alencar mostra como essa reunião representou um marco histórico para o desenvolvimento da arquivologia, e, embora seja analisada após mais de sessenta anos de sua realização, ainda é capaz de suscitar uma série de reflexões contemporâneas.
O Brasil participou da Pria com uma delegação composta por dois membros, José Honório Rodrigues, então diretor do Arquivo Nacional (1958-1964), e Luís Henrique Dias Tavares, diretor do Arquivo Público do Estado da Bahia (1959-1969). Mais do que reconstituir eventos, pessoas e acontecimentos importantes, o autor mapeia a constituição da influência teórico-prática dos Estados Unidos no Brasil e na América Latina, analisando a trajetória das instituições arquivísticas brasileiras participantes e a convergência de elementos discutidos no evento – resoluções finais, discussões e proposições – com as principais medidas implantadas por Rodrigues e Tavares nos arquivos que dirigiam.
No âmbito da história dos arquivos e da arquivologia, este livro busca, assim, tornar inteligíveis o contexto e as circunstâncias da Pria, explorando as variáveis teóricas e históricas predominantes antes e depois do evento e dedicando um olhar cuidadoso sobre as instituições arquivísticas brasileiras participantes e sua relação com o cenário arquivístico latino-americano da época.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Paulo José Viana de Alencar
Série: Prêmio Nacional de Arquivologia Maria Odila Fonseca, 2021
Volume: 7
ISBN: 978-85-7009-026-3 (digital)
Ano: 2023
Edição: 1ª
Número de páginas: 236
Formato: digital (pdf)
Arquivos de engenharia: contribuições da arquivologia
Lívia Oliveira Job
Digital: gratuito
Os projetos finais de engenharia rodoviária são compostos por estudos de diferentes áreas que visam apresentar os elementos necessários à execução de uma obra ou serviço. Para além de cálculos, normas, desenhos e especificações técnicas utilizadas em toda a vida da obra – da construção até a demolição –, esses documentos contribuem, por exemplo, para a realização de estudos sobre o impacto social e econômico causado na região onde é executado. É a partir da arquivologia e da diplomática que o livro de Lívia Job compreende esses documentos, assim como os tipos documentais que fazem parte do processo de sua elaboração.
Centrado no Departamento de Estradas e Rodagens do estado do Rio Grande do Sul, o trabalho discorre sobre as características físicas e de conteúdo dos documentos de engenharia, conduzindo o leitor por normas e termos técnicos deste campo e da arquitetura, e trazendo a complexidade da formulação dos projetos dessa área. Exemplifica o prejuízo causado pela perda de parte ou totalidade desses documentos e reflete sobre as falhas em sua elaboração, destacando a importância da gestão documental.
Vencedor na categoria graduação do Prêmio Nacional de Arquivologia Maria Odila Tavares, edição 2021, confirma a importância de uma bem-sucedida aplicação da análise tipológica, utilizando-se de todos os elementos e ferramentas para desenhar a gênese documental do projeto de engenharia rodoviária, para a qualidade e segurança do trabalho arquivístico, seja na preservação, acesso ou planejamento de sistemas mais confiáveis para sua elaboração, aproximando diferentes profissionais e contribuindo para a comunicação entre as áreas.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Lívia Oliveira Job
Série: Prêmio Nacional de Arquivologia Maria Odila Fonseca, 2021
Volume: 6
ISBN: 978-85-7009-018-8 (digital)
Ano: 2023
Edição: 1ª
Número de páginas: 78
Formato: digital (pdf)
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Revista Acervo, v. 36, n. 3 (2023)
O arquivo como objeto: cultura escrita, poder e memória
Digital: gratuito
Os acervos arquivísticos são tradicionalmente compreendidos como fontes para a pesquisa acadêmica. Por outro lado, os estudos de história da leitura dedicaram-se aos livros, bibliotecas e impressos que circularam de alguma forma entre o público. A proposta de um dossiê que tenha os arquivos como objeto implica pensá-los nas seguintes vertentes: seus aspectos formais, relacionados à produção da escrita, paleografia, diplomática, a historicidade da elaboração desses artefatos e sua preservação; os arquivos vistos do ponto de vista de sua própria estrutura e organização, como manifesto de uma lógica de dominação; os arquivos analisados do ponto de vista dos discursos, práticas e representações, ou seja, como produtores de conhecimento, mais do que fontes, agentes também do poder, pela constituição e circulação de saberes que são instrumentos de governos.
Cabe também considerar uma dimensão ainda pouco visitada pelos historiadores: a necessidade de questionar aquilo que se manteve preservado nos arquivos. As intenções de preservação de determinados fundos arquivísticos, a dimensão pessoal e a sensibilidade presente no ato de guardar correspondência privada, ou ainda, a existência de livros de copiador, originais e cópias avulsas, aspectos que apresentam indícios do significado dos documentos em um determinado tempo. Da mesma forma, quando rearranjados por agentes de uma determinada instituição, novos sentidos são criados, inibindo a possibilidade de compreender os sentidos originais de ordenamento.
Diante desse conjunto de questões, o dossiê conta com artigos que discutem o papel dos arquivos no exercício de variadas formas de poder, na tradição historiográfica, na valorização da cultura escrita, na formação de novas sensibilidades acerca da materialidade dos documentos e seus suportes, na constituição ou apagamento de identidades e memórias. O dossiê “O arquivo como objeto: cultura escrita, poder e memória” tem como editoras Claudia Beatriz Heynemann, doutora em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pesquisadora do Arquivo Nacional e Nívia Pombo, doutora em História Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e pesquisadora do INCT Proprietas.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Série | periódico: Revista Acervo
Volume: 36
Número: 3
Ano: 2023
Editores do dossiê: Claudia Beatriz Heynemann e Nívia Pombo
ISSN: 2237-8723
Publicação contínua
Formato: digital (pdf e html)
Publicações Históricas
Guerras da independência no acervo do Arquivo Nacional
Renata William Santos do Vale
Viviane Gouveia (org.)
Digital (pdf): gratuito
Impresso: R$ 40
Edição de documentos e comentários em torno dos movimentos políticos, das ideias ilustradas, das revoltas e conspirações que expressaram, de variadas, formas o desejo de quebra ou de continuidade com o vínculo colonial e as primeiras projeções e projetos do Brasil independente nos séculos XVIII e XIX. São parte desse universo os registros da Conjuração Mineira, Confederação do Equador, Revolução de 1817, de pensadores como d. Rodrigo de Sousa Coutinho, José Bonifácio, visconde de Cairú, entre outros.
Ficha técnica
Organizadoras: Renata William Santos do Vale e Viviane Gouveia
Editora: Arquivo Nacional
Série: Publicações Históricas
Volume: 118
Ano: 2023
Edição: 1ª
Formatos: digital (pdf) | impresso
ISBN: 978-85-7009-016-4 (digital) | 978-85-7009-017-1 (impresso)
Revista Acervo, v. 36, n. 2 (2023)
Marc Ferrez: a fotografia como experiência
Digital: gratuito
Interessado pelo universo da fotografia em sentido amplo e preocupado em dominar as técnicas, as fórmulas, os equipamentos, Marc Ferrez foi um dos mais profícuos fotógrafos brasileiros do século XIX: não se limitando à produção das imagens, estava envolvido com todas as etapas do processo fotográfico, do registro à impressão. Atuando em trabalhos comissionados de que são exemplares as fotografias de ferrovias, obras públicas e o álbum da avenida Central, Ferrez também documentou expedições científicas, foi fotógrafo da Marinha Imperial, retratista. Cronista visual do Rio de Janeiro, com suas vistas e paisagens ajudou a conformar a imagem da cidade. Foi igualmente um empresário bem-sucedido nas áreas da fotografia e do cinema, operando na importação e comercialização de equipamentos; como representante das empresas de filmes Pathé, Gaumont e Lumiére; e proprietário de cinema, o Pathé, na avenida Rio Branco, no Rio de Janeiro. Nos seus últimos anos de vida, na França, concentra-se nos negócios da empresa Marc Ferrez & Filhos no ramo do cinema e nas experiências com as fotografias coloridas.
Em 2023, ano que marca o centenário da morte de Marc Ferrez e 180 anos do seu nascimento, o Arquivo Nacional dedica um número da revista Acervo ao fotógrafo. Seu trabalho longevo – ao qual temos acesso graças à extensa e variada documentação cuidadosamente conservada pelo fotógrafo, seus filhos e neto – oferece múltiplas possibilidades aos pesquisadores. O dossiê “Marc Ferrez: a fotografia como experiência” tem como editoras Ana Maria Mauad, doutora em História Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professora titular do Departamento de História da UFF e pesquisadora do Laboratório de História Oral e Imagem (Labhoi/UFF) e Maria do Carmo Rainho, doutora em História Social pela UFF e pesquisadora do Arquivo Nacional.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Série | periódico: Revista Acervo
Volume: 36
Número: 2
Ano: 2023
Editores do dossiê: Ana Maria Mauad e Maria do Carmo Rainho
ISSN: 2237-8723
Publicação contínua
Formato: digital (pdf e html)
Publicações Históricas
O Rio e a República
A cidade nas imagens da Agência Nacional
Claudia Beatriz Heynemann
Maria Elizabeth Brêa Monteiro (org.)
Digital: gratuito - pdf | epub
Edição em epub melhor visualizada com Adobe Digital Editions e iBooks
Impresso: R$ 40
A publicação reúne cerca de cem fotografias do Rio de Janeiro nas décadas de 1930 a 1970, pertencentes ao fundo Agência Nacional, nominado Memória do Mundo Brasil em candidatura apresentada em parceria com a Fundação Cinemateca Brasileira. As imagens reunidas no livro, marcadas pela qualidade técnica e artística, ressaltam aspectos arquitetônicos e urbanísticos da cidade em sua relação com a paisagem natural, e tornaram-se acessíveis há poucos anos a partir da digitalização dos negativos das fotografias. A Agência Nacional é herdeira dos registros do Departamento de Imprensa e Propaganda e do Departamento de Propaganda e Difusão Cultural da década de 1930, e reúne mais de cinco mil fotografias, além de filmes, gravações e documentos textuais, abrangendo o período de 1935 a 1982. O obra traz textos de apresentação das curadoras e de Ana Maria Mauad, professora da Universidade Federal Fluminense que se dedica a estudos sobre fotografia, e se organiza em quatro partes dedicadas à “Arquitetura das transformações”, “Arquitetura da moradia”, “Arquitetura do trabalho e do poder” e “Arquitetura da participação”. As imagens contam com descrições para acessibilidade visual.
Vídeo do lançamento da edição digital, 28 de julho de 2021
Vídeo do lançamento da edição impressa, 18 de agosto de 2023
Ficha técnica
Organizadoras: Claudia Beatriz Heynemann e Maria Elizabeth Brêa Monteiro
Textos de apresentação: Claudia Beatriz Heynemann e Maria Elizabeth Brêa Monteiro; Ana Maria Mauad
Editora: Arquivo Nacional
Série: Publicações Históricas
Volume: 117
Ano: 2021 (digital) | 2023 (impresso)
Edição: 1ª
Formatos: digital (pdf e epub, com Imagens com descrições para acessibilidade visual) e impresso
ISBN: 978-85-7009-000-3 (epub) | 978-65-995573-7-8 (pdf) | 978-65-7009-015-7 (impresso)
Revista Acervo, v. 36, n. 1 (2023)
Espaços urbanos e metropolização no Brasil (1940-1970)
Digital: gratuito
O dossiê “Espaços urbanos e metropolização no Brasil (1940-1970)” tem como editores Raphael Rajão Ribeiro, doutor em História, Política e Bens Culturais pelo Centro de Pesquisa e Documentação em História Contemporânea do Brasil (Cpdoc/FGV) e pesquisador do Museu Histórico Abílio Barreto/Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte (MHAB/FMC), e Samuel Silva Rodrigues de Oliveira, doutor em História, Política e Bens Culturais pelo Cpdoc/FGV, professor e pesquisador no Laboratório de Estudos de História dos Mundos do Trabalho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LEHMT/UFRJ) e no Programa de Pós-Graduação em Relações Étnico-Raciais do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (PPRER/Cefet/RJ).
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Série | periódico: Revista Acervo
Volume: 36
Número: 1
Ano: 2023
Editores do dossiê: Raphael Rajão Ribeiro e Samuel Silva Rodrigues de Oliveira
ISSN: 2237-8723
Publicação contínua
Formato: digital (pdf e html)
Divisão Naval da Costa do Leste: a expansão da guerra cisplatina para o litoral africano (1825-1830)
Marcelo Rodrigues de Oliveira
Digital: gratuito
Impresso: em breve
Este livro analisa a atuação da Marinha de Guerra do Império do Brasil por meio da Divisão Naval da Costa do Leste, defesa do comércio atlântico de escravos no litoral africano, então sob a ameaça de corsários da República Argentina e de piratas durante e após a Guerra da Cisplatina (1825-1828). Esse conflito se estendeu para a costa africana e causou grandes prejuízos financeiros ao comércio marítimo brasileiro, afetando a praça mercantil do Rio de Janeiro e levando a elite do capital mercantil carioca – representada pelos grandes negociantes de escravos que controlavam também as companhias de seguros marítimos – a recorrer à proteção do Estado, que, por meio da Marinha Imperial, buscou promover a proteção do extenso litoral brasileiro contra a ameaça corsária, assim como o deslocamento de navios de guerra para a costa da região congo-angolana e o bloqueio naval do rio da Prata, principal cenário do conflito entre as duas maiores praças mercantis do Atlântico Sul: Buenos Aires e Rio de Janeiro. O governo brasileiro visou demonstrar a força da Armada Imperial, que funcionou como um instrumento prático da consecução de objetivos estratégicos da política externa do Brasil. A Divisão Naval da Costa do Leste realizou um duplo papel entre 1827 e 1830: promoveu a segurança de navios negreiros nos portos de Ambriz, Cabinda e Molembo, região fora do controle colonial português e de soberania de poderes africanos, e garantiu a preservação de áreas de influência na costa ocidental da África após a independência política do Brasil em 1822.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Marcelo Rodrigues de Oliveira
Série: Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa, 2021
Volume: 45
Ano: 2022
Edição: 1ª
Número de páginas: 184
Formatos: digital e impresso
ISBN: 978-85-7009-010-2 (digital pdf) | 978-85-7009-012-6 (impresso)
Dos litígios da obrigação de crédito: a ação judiciária do Tribunal da Suplicação do Brasil (1808-1821)
Elizabeth Santos de Souza
Digital: gratuito
Impresso: em breve
Este livro é uma investigação sobre os conflitos de dívidas que emergiram na complexa e plural sociedade brasileira no início do Oitocentos, tendo deixado rastros na atividade judiciária da Casa da Suplicação do Brasil. Uma reflexão que se assenta no diálogo entre saberes, privilegiando o campo da história e do direito. O leitor descobrirá o tribunal como instância pacificadora da conflitualidade social gerada entre os múltiplos sujeitos com relações sociais de empréstimos. Enfatizando a praça comercial do Rio de Janeiro, esta obra demonstra a extensão litigiosa do mercado de crédito e as estratégias na redefinição de termos de contratos quando da quebra de confiança, contribuindo assim com a historiografia recente sobre a economia no século XIX.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Elizabeth Santos de Souza
Série: Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa, 2021
Volume: 46
Ano: 2022
Edição: 1ª
Número de páginas: 272
Formatos: digital e impresso
ISBN: 978-85-7009-011-9 (digital pdf) | 978-85-7009-014-0 (impresso)
Em torno do trono: a economia política das comunicações postais no Brasil do século XIX
Pérola Maria Goldfeder Borges de Castro
Digital: gratuito
Impresso: em breve
O estabelecimento dos serviços postais no Brasil do século XIX ocorreu de maneira simultânea aos processos de construção do Estado nacional e de formação do mercado. Entre 1829 e 1865, o governo brasileiro introduziu uma série de reformas administrativas e fiscais que buscavam assegurar o monopólio do Estado sobre a remessa de correspondências, entre elas a criação da Diretoria Geral dos Correios, a uniformização das tarifas postais e a adoção do sistema de porte pré-pago com base no uso de selos. É também nesse contexto que se assiste à expansão burocrática, financeira e de infraestrutura dos serviços postais, processo que fez da Corte o principal centro receptor e expedidor de correspondências do país. Com base em ampla documentação – atos administrativos, debates parlamentares, dados estatísticos e financeiros –, o livro traz contribuição relevante para os estudos sobre o Oitocentos brasileiro, ao analisar os aspectos políticos, regulamentares, fiscais e infraestruturais que caracterizaram a instituição dos serviços postais. Para isso, busca responder à seguinte questão: como os Correios contribuíram para que Estado, território e mercado se consolidassem no Brasil?
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Pérola Goldfeder
Série: Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa, 2021
Volume: 47
Ano: 2022
Edição: 1ª
Formatos: digital e impresso
Número de páginas: 352
Formatos: digital e impresso
ISBN: 978-85-7009-009-6 (digital pdf) | 978-85-7009-013-3 (impresso)
Revista Arquivo em Cartaz
Filme etnográfico
Olhares sobre o mundo
Arquivo Nacional
Digital: gratuito
A edição 2022 da revista Arquivo em Cartaz tem como tema a etnografia e as expressões etnográficas registradas em filmes e imagens em movimento e busca explorar a multiplicidade de nexos que se estabelecem entre cinema e etnografia. A publicação contempla textos com perfis de pesquisa acadêmica, relatos de experiências, depoimentos pessoais e entrevista, formando uma coletânea com referências importantes para a produção de conhecimento no campo da arquivologia, do cinema e da preservação audiovisual. Participaram deste número Sylvia Caiuby Novaes, Cláudia Márcia Ferreira, José da Silva Ribeiro, Felipe Corrêa Bomfim, Lucybeth Camargo de Arruda, Rodrigo Piquet Saboia de Mello, Maria do Carmo Piçarra, Carolin Overhoff Ferreira, Marcos de Brum Lopes, Geslline Giovana Braga, Tzutzumatzin Soto Cortés – arquivistas, antropólogos, historiadores, pesquisadores, fotógrafos, profissionais da ciência da informação. A revista Arquivo em Cartaz oferece conteúdo essencial para quem deseja se aprofundar em cinema de arquivo e preservação audiovisual.
Ficha técnica
Editora: Arquivo Nacional
Autor: Arquivo Nacional
Editores deste número: Antonio Laurindo e Maria do Carmo Rainho
Ano: 2022
ISSN: 2447-4177
Número de páginas: 172
Formato: digital (pdf)
DIBRARQ - Diretório Brasil de Arquivos
Manual de procedimentos para as entidades custodiadoras aderentes
Arquivo Nacional
Digital: gratuito
Este manual, elaborado pela Equipe de Normalização e Qualidade de Sistemas Informatizados do Arquivo Nacional (AN), traz orientações, critérios e procedimentos para adesão de entidades custodiadoras de acervos arquivísticos ao Diretório Brasil de Arquivos (Dibrarq). Coordenado pelo AN, o diretório é um instrumento de apoio à localização de documentos de arquivo, assim como de outras fontes e materiais a eles relacionados, reunindo informações sobre entidades custodiadoras de acervos arquivísticos, públicas ou privadas, bem como sobre os acervos sob sua guarda que sejam de livre acesso. Constam no guia instruções sobre cadastro no Codearq, termo de adesão ao Dibrarq, dados necessários sobre as entidades custodiadoras e seus fundos/coleções, e normas e padrões adotados pelo diretório. Ao oferecer acesso a um público heterogêneo, o Dibrarq potencializa visibilidade aos acervos de entidades custodiadoras ainda não tão conhecidas do público geral.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Série: Publicações Técnicas
Volume: 64
Ano: 2022
Formato: digital (pdf)
Revista Acervo, v. 35, n. 3 (2022)
Independências
200 anos de história e historiografia
Digital: gratuito
No contexto do bicentenário da Independência do Brasil, este dossiê temático convidou pesquisadores a rediscutir os acontecimentos que levaram ao rompimento com a metrópole portuguesa, levando-se em conta que se tratou de um longo processo, iniciado, para diversos historiadores, com a transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808, e que, decididamente, não se encerrou no ano de 1822.
É necessário refletir sobre os aspectos políticos, econômicos, diplomáticos, sociais, culturais, simbólicos, artísticos que envolveram aquele momento particular da história do Brasil, atentando, por exemplo, para os discursos contrários e os movimentos resistentes à Independência, para as diferenças regionais, o vocabulário político, os projetos de nação, os debates públicos na imprensa, a relação com as repúblicas latino-americanas e o pacto em torno da manutenção da escravidão. Por conseguinte, há muito ainda para se rediscutir.
Apesar dos avanços da historiografia recente sobre o movimento de Independência, é preciso prosseguir no processo de desnaturalizar a visão ainda persistente de uma história nacionalista, de uma Independência pacífica, ordeira, centrada na narrativa dos grandes fatos e homens, visando reforçar os laços de unidade e identidade nacional, silenciando as vozes contrárias e eliminando as diferenças. Deve-se considerar também os usos e apropriações do passado feitos ao longo do tempo, sobretudo no período republicano, incluindo os eventos de 1922, quando da comemoração do primeiro centenário com uma monumental exposição internacional no Rio de Janeiro.
Portanto, muitas são as questões que são analisadas nesse dossiê sobre a Independência que a revista Acervo lança tendo como ponto de partida o ano de 1822.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Série | periódico: Revista Acervo
Volume: 35
Número: 3
Ano: 2022
Editores do dossiê: Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves, Renata William Santos do Vale
ISSN: 2237-8723
Publicação contínua
Formato: digital (pdf e html)
e-ARQ Brasil
Modelo de requisitos para sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos – versão 2
Conselho Nacional de Arquivos
Digital: gratuito
A Câmara Técnica de Documentos Eletrônicos (CTDE), do Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), apresenta a segunda versão do “Modelo de requisitos para sistemas informatizados de gestão arquivística de documentos – e-ARQ Brasil”. A primeira versão foi publicada em 2006, com a disponibilização da Parte I e dos “Aspectos de funcionalidades”, e complementada, em 2009, com o esquema de metadados.
De 2017 a 2020, foi realizada uma atualização do documento, que resultou na edição lançada agora e incluiu a revisão de requisitos funcionais, adequação terminológica, alinhamento com padrões, especificações e legislação mais recentes, além do aprimoramento da organização dos requisitos e da especificação dos metadados. Com isso, a CTDE espera oferecer um documento atual, rigoroso e útil para a comunidade arquivística brasileira.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Conselho Nacional de Arquivos
ISBN: 978-85-7009-007-2 (digital)
Ano: 2022
Edição: 1ª
Número de páginas: 200
Formato: digital (pdf)
Revista Acervo, v. 35, n. 2 (2022)
Organização do conhecimento em arquivos
Digital: gratuito
A aproximação entre a arquivologia e a ciência da informação, observada nos últimos anos, deve-se principalmente ao aumento pela busca de informação e construção de conhecimento pelos sujeitos. A partir de teorias e práticas arquivísticas de organizar e tratar documentos é possível apontar as interações com a ciência da informação, entre elas a identificação de conceitos comuns às duas disciplinas, como indexação, análise de assunto e classificação, embora com especificidades.
Em uma concepção abrangente, organização do conhecimento é a disciplina que estuda e desenvolve princípios teóricos relacionados ao planejamento, construção e gestão de sistemas de organização do conhecimento, como também as atividades de descrição, indexação, classificação e armazenamento de itens informacionais que conservam e transmitem seu conteúdo aos sujeitos.
O dossiê apresenta artigos originais nos quais o diálogo inter e transdisciplinar se faz presente, com a organização do conhecimento em arquivos como principal foco, em articulação com a arquivologia e com a ciência da informação. Tem como editoras convidadas Joice Cleide Cardoso Ennes de Souza, doutora em Ciência da Informação pelo convênio Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia e Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ibict/UFRJ), professora do Departamento de Ciência da Informação e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal Fluminense (UFF), e Michely Jabala Mamede Vogel, doutora em Ciência da Informação pela Universidade de São Paulo (USP), professora do Departamento de Ciência da Informação e do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFF.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Série | periódico: Revista Acervo
Volume: 35
Número: 2
Ano: 2022
Editores do dossiê: Joice Cleide Cardoso Ennes de Souza e Michely Jabala Mamede Vogel
ISSN: 2237-8723
Publicação contínua
Formato: digital (pdf e html)
De reino traficante a povo traficado
A diáspora dos courás do golfo do Benim para Minas Gerais (América portuguesa, 1715-1760)
Moacir Rodrigo de Castro Maia
1º lugar no Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa de 2019
Apresentação de Renato Venancio
Impresso: R$ 20
O livro analisa momentos da vida de um grupo de africanos da chamada Costa da Mina, que se declararam courás/couranos em Minas Gerais no século XVIII, revelando como criaram e recriaram laços de solidariedade, dependência e autoridade com indivíduos do mesmo grupo, em uma espécie de (re)encontro nas Américas. Os chamados courás vinham, originalmente, do reino de Uidá, no golfo do Benim, um pequeno reino que viu o seu auge, no início do século XVIII, ao tornar-se o mais importante porto do tráfico de escravos da África Ocidental, mas que poucas décadas depois foi conquistado pelo Daomé, parceiro no infame comércio e força africana do interior daquela região. Uidá passou, assim, de reino traficante a reino conquistado, e parte do seu povo foi escravizada e vendida para diversos pontos do continente americano, principalmente, para as áreas mineradoras de Minas Gerais.
“Apoiado em vasta pesquisa conduzida nos arquivos coloniais, Moacir Maia renova a forma de compreendermos a história da experiência africana no Brasil ao analisar a diáspora dos povos courá dentro de uma moldura que abrange o litoral do golfo do Benim e o interior da América portuguesa. O autor joga luz sobre trajetórias vividas entre a escravidão e a liberdade, mostrando com muita sensibilidade as redes de solidariedade e as estratégias de resistência que os couranos desenvolveram por meio do batismo cristão, dos cultos voduns e da entrada nas irmandades católicas negras. Para além da tragédia do tráfico, emergem desta obra homens e mulheres com nomes, rostos, histórias e identidades construídas entre a África e Minas Gerais” (Aldair Rodrigues, Departamento de História da Unicamp).
Acesse aqui as páginas iniciais e o sumário
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Moacir Rodrigo de Castro Maia
Série: Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa, 2019
Volume: 42
ISBN: 978-85-7009-003-4 (impresso)
Ano: 2022
Edição: 1ª
Número de páginas: 300
Formato: impresso
A escola de samba “tira o negro do local da informalidade”
Agências e associativismos negros a partir da trajetória de Mano Eloy (1930-1940)
Alessandra Tavares de Souza
2º lugar no Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa de 2019
Apresentação de Rachel Valença
Prefácio de Álvaro Pereira do Nascimento
Impresso: R$ 20
Eloy Anthero Dias, conhecido como Mano Eloy, foi um dos personagens negros que se deslocou do Vale do Paraíba para o Rio de Janeiro, tornando-se considerado e respeitado por seus contemporâneos. Pouco lembrado décadas depois de sua morte, Mano Eloy e suas experiências fazem parte da memória dos espaços de trabalho, música e religiosidade negra do Rio de Janeiro no pós-abolição. Neste livro, no entanto, o enfoque é sua relação com as escolas de samba, não perdendo de vista suas múltiplas facetas. As escolas de samba são entendidas como instituições associativas negras irradiadoras de discursos por cidadania, em uma concepção que as compreende como parte dos movimentos de agenciamento e reivindicação através dos lazeres. A relação de Mano Eloy com as escolas de samba assinala aspectos múltiplos das experiências negras no agenciamento de suas contingências cotidianas, diante do panorama social que se descortinava. Desta forma, as experiências que compuseram as identidades de Mano Eloy são percebidas como justapostas e forjadas na relação entre diferentes indivíduos que partilhavam espaços de vivência, de negociações políticas e sociais em uma perspectiva que contempla o pós-abolição como conceito e campo que vai além dos anos imediatamente posteriores à assinatura da lei que aboliu o sistema escravista, mas como um panorama que esteve e continua a se colocar na forma do racismo, da exclusão e do silenciamento das vivências e contribuições da população negra à sociedade brasileira.
Acesse aqui as páginas iniciais e o sumário
Ficha técnica
Editora: Arquivo Nacional
Autora: Alessandra Tavares de Souza
Série: Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa, 2019
Volume: 43
ISBN: 978-85-7009-001-0 (impresso)
Ano: 2022
Edição: 1ª
Número de páginas: 200
Formato: impresso
O marquês de Barbacena
Política e sociedade no Brasil imperial (1796-1841)
Rafael Cupello Peixoto
3º lugar no Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa de 2019
Apresentação de Carlos Gabriel Guimarães
Prefácio de Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves
Digital: gratuito
Impresso: R$ 20
Esta obra é um estudo biográfico sobre Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira e Horta, marquês de Barbacena, figura de realce do Primeiro Reinado e Regências. Senador, ministro da Fazenda e conselheiro de Estado, o marquês foi personagem ativo nas disputas políticas palacianas da corte de d. Pedro I, com destaque no Parlamento. Ator da Lei de 7 de novembro de 1831, conhecida como “lei pra inglês ver”, e figura controversa, esteve envolvido em temas polêmicos na época, como no desfecho da Batalha do Passo do Rosário, na Guerra da Cisplatina e na crise sucessória do trono português, conflito que atravessou o Atlântico. A queda do ministério Barbacena, em fins de 1830, provocou uma crise política sem procedentes, a qual resultou, seis meses depois, na abdicação de d. Pedro I. O livro expõe as estratégias do marquês na busca de “capital simbólico” para conquistar o poder político para si. Rafael Cupello Peixoto “não se limita a uma simples narrativa de um homem que já foi considerado como a própria representação do Primeiro Reinado. Procura sim, cruzar informações, memórias, discursos, imagens idealizadas, opiniões de adversários com as perspectivas que foi capaz de extrair da minuciosa análise de sua documentação, por meio de métodos adequados aos seus pressupostos, conferindo inteligibilidade às chaves de interpretação, não só para a trajetória da personagem em si, mas também para os múltiplos indivíduos que compunham nossas elites políticas, que buscavam incessantemente conquistar o poder tanto simbólico como de fato para atingirem os altos patamares da política imperial” (Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves, no prefácio).
Acesse aqui as páginas iniciais e o sumário
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Rafael Cupello Peixoto
Série: Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa, 2019
Volume: 44
ISBN: 978-85-7009-002-7 (impresso) | 978-85-7009-008-9 (digital pdf)
Ano: 2022
Edição: 1ª
Número de páginas: 336
Remoções de favelas no Rio de Janeiro
Empresários, Estado e movimento de favelados (1957-1973)
Marco Marques Pestana
Digital: gratuito
Impresso: R$ 20
Este livro retoma a história da massiva política de remoções de favelas no Rio de Janeiro do período 1962-1973, observando-a pelo prisma das relações entre Estado e sociedade civil. Sua análise rejeita a tradicional dicotomia liberal que enxerga uma simples oposição entre os dois termos, em favor de uma abordagem de alicerces gramscianos que enfatiza a articulação entre eles. Para isso, é fundamental o recurso ao conceito de classes sociais, capaz de iluminar a dinâmica dessa articulação, evidenciando as assimetrias na circulação de sujeitos e ideias. Assim, o projeto remocionista que se instalou no Estado – tanto em regime democrático, quanto sob a ditadura de 1964 – tem a sua origem rastreada em setores empresariais organizados na sociedade civil. De forma complementar, são também apresentados os mecanismos manejados pelo aparato estatal para limitar o escopo das lutas e organizações surgidas das favelas, de forma a bloquear o seu transbordamento em uma política de questionamento do conjunto da ordem social.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Marco Marques Pestana
Série: Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas, 2017
Volume: 10
ISBN: 978-65-995573-3-0 (impresso) | 978-85-7009-005-8 (digital pdf)
Ano: 2022
Edição: 1ª
Número de páginas: 368
A invenção do inimigo
História e memória dos dossiês e contradossiês da ditadura militar brasileira (1964-2001)
Pedro Ivo Teixeirense
Digital: gratuito
Impresso: R$ 20
A invenção do inimigo revela o processo político de elaboração, montagem e uso de dois arquivos. De um lado, a documentação que a ditadura militar organizou para perseguir os “inimigos da pátria”. De outro, o arquivo da Comissão de Anistia reunido por vítimas do regime que sofreram inúmeras formas de perseguição política entre 1964 e 1985. A obra investiga as formas de construção, organização e apresentação dos modelos narrativos com pretensão de valor de verdade. Como o Serviço Nacional de Informações (SNI) montou seus arquivos? Quem foram os homens e mulheres perseguidos na história recente do Brasil? De que maneira circulavam os documentos secretos entre os órgãos das comunidades de informação e repressão da ditadura? Como foram organizados os arquivos que buscam contar a história das vítimas do regime? Essas são algumas das questões enfrentadas neste livro.
Finalista do 9º Prêmio Abeu (2023), categoria Ciências Sociais
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Pedro Ivo Teixeirense
Série: Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas, 2017
Volume: 11
ISBN: 978-65-995573-1-6 (impresso) | 978-85-7009-004-1 (digital pdf)
Ano: 2022
Edição: 1ª
Número de páginas: 288
Dançando na mira da ditadura
Bailes soul e violência contra a população negra nos anos 1970
Lucas Pedretti
Digital: gratuito
Impresso: R$ 20
A proposta deste livro é tentar compreender o regime iniciado em 1964 colocando no centro da análise a questão racial. Para isso, o autor se dedica à experiência de frequentadores e organizadores dos bailes de música soul que ocorriam nos subúrbios cariocas ao longo da década de 1970. Essas festas, que naquele momento se tornaram um dos principais espaços de lazer da juventude negra e trabalhadora da cidade, foram rapidamente vistas pelo regime autoritário como ameaça à segurança nacional, e aqueles jovens foram monitorados, perseguidos, censurados e presos. Assim, a obra mostra como, independentemente de ter ou não atuação política, a juventude negra foi alvo de diversas violações aos direitos humanos durante a ditadura.
Ao defender a ampliação do olhar sobre quais foram os setores da sociedade atingidos pela violência ditatorial, Dançando na mira da ditadura tenta, por um lado, questionar uma memória arraigada em parte da esquerda, de que as vítimas do regime foram apenas um restrito rol de militantes envolvidos na luta armada ou no movimento estudantil. Por outro, busca enfrentar o negacionismo da direita sobre a ditadura, que se ancora amplamente na falsa ideia da “ditabranda”. Em um momento em que as disputas de memória sobre o passado recente se tornaram tão centrais na sociedade brasileira, este livro oferece uma contribuição para que, compreendendo melhor nosso passado, tenhamos capacidade de construir nosso futuro.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Lucas Pedretti
Série: Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas, 2017
Volume: 12
ISBN: 978-65-995573-4-7 (impresso) | 978-85-7009-006-5 (digital pdf)
Ano: 2022
Edição: 1ª
Número de páginas: 152
Revista Acervo, v. 35, n. 1 (2022)
Perspectivas em humanidades digitais
Digital: gratuito
Atualmente, é possível perceber um crescente interesse pelas humanidades digitais no Brasil. Os diversos usos de métodos digitais aplicados à resolução de questões humanistas é um caminho sem retorno, ao passo que nossa sociedade e seus respectivos fenômenos sociais, políticos, culturais, socioeconômicos, identitários, de gênero, antropológicos, entre tantos outros, são cada vez mais mediados pelo digital e, assim, marcam uma era própria.
Este dossiê traz artigos originais cujo diálogo inter e transdisciplinar se faz presente, tendo as humanidades digitais como principal foco, em articulação com a arquivologia e com a ciência da informação. Tem como editores convidados Ricardo M. Pimenta, doutor em Memória Social pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), pesquisador do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação do convênio Ibict/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e Moisés Rockembach, doutor em Informação e Comunicação em Plataformas Digitais pela Universidade do Porto/Universidade de Aveiro (Portugal), professor do Departamento de Ciências da Informação e dos programas de Pós-Graduação em Ciência da Informação e em Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Vídeo do lançamento do dossiê, realizado em 24 de março de 2022.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Série | periódico: Revista Acervo
Volume: 35
Número: 1
Ano: 2022
Editores do dossiê: Ricardo Pimenta e Moisés Rockembach
ISSN: 2237-8723
Publicação contínua
Formato: digital (pdf e html)
Revista Arquivo em Cartaz
Arquitetura
Cenário, imaginação e personagem do cinema
Arquivo Nacional
Digital: gratuito
A edição 2021 da revista Arquivo em Cartaz tem como tema Arquitetura: cenário, imaginação e personagem do cinema e busca explorar a multiplicidade de nexos que se estabelecem entre cinema e arquitetura. A publicação contempla textos com perfis de pesquisa acadêmica, relatos de experiências e depoimentos pessoais, formando uma coletânea com referências importantes para a produção de conhecimento no campo da arquivologia, do cinema e da preservação audiovisual. Participaram deste número Denise Morais, Mauro Domingues, Marta Prochnik, José Luiz Macedo, Joel Pizzini, Marcelo Nogueira de Siqueira, Maria José Vicentini Jorente, Walter Couto, Luciana Savaget, Claudia Tebyriça e Suély C. Góes Balo – arquivistas, historiadores, pesquisadores, restauradores, profissionais da ciência da informação. A revista Arquivo em Cartaz oferece conteúdo essencial para quem deseja se aprofundar em cinema de arquivo e preservação audiovisual.
Ficha técnica
Editora: Arquivo Nacional
Autor: Arquivo Nacional
Editor deste número: Antonio Laurindo
Ano: 2021
ISSN: 2447-4177
Número de páginas: 104
Formato: digital (pdf)
Revista Acervo, v. 34, n. 3 (2021)
Dados e arquivos
Digital: gratuito
O dossiê “Dados e arquivos” tem como editores convidados Vanessa Jorge, doutora em Ciência da Informação pelo Ibict/UFRJ e servidora da Fiocruz, onde é membro do Grupo de Trabalho em Ciência Aberta, e Luís Fernando Sayão, doutor em Ciência da Informação pelo Ibict/UFRJ, servidor da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação do Ibict/UFRJ.
Compreendendo a importância dos arquivos e da arquivologia para a ciência, a revista Acervo reúne experiências, práticas e teorias de pesquisadores que se dedicam à gestão e curadoria de dados, assim como aos estudos sobre esse campo, nesse número especial dedicado à arquivologia, aos arquivos e aos dados de pesquisa.
Em um mundo rico em dados, a ciência contemporânea deixa de considerar os dados de pesquisa como meros subprodutos de sua atividade e cria novos contornos para seus processos e metodologias, tornando-os ativos informacionais essenciais na busca por novos conhecimentos e descobertas, que vão das ciências exatas às humanidades e artes. A arquivologia e seus profissionais têm uma grande importância nessa nova configuração da ciência, manifestada, principalmente, em três vertentes: como campo que vem se dedicando ao desenvolvimento científico e empírico da gestão de documentos e da informação arquivística, apoiando as discussões sobre contexto, organicidade, tipologias, classificação, avaliação e destinação final dos dados de pesquisa; como patrimônio de conhecimento que pode amparar as reflexões sobre a preservação de longo prazo, para garantir a autenticidade, confiabilidade e proveniência dos dados de pesquisa de valor contínuo permanente; e como agente na disponibilização de acervos para seres humanos e computadores – na qualidade de dados de pesquisa –, contribuindo para o amálgama interdisciplinar necessário ao progresso da ciência.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Série | periódico: Revista Acervo
Volume: 34
Número: 3
Ano: 2021
Editores do dossiê: Vanessa Jorge e Luís Fernando Sayão
ISSN: 2237-8723
Publicação contínua
Formato: digital (pdf)
Difusão de acervos arquivísticos
O conceito de user experience no Sistema de Informações do Arquivo Nacional
Bianca da Costa Maia Lopes
Digital: gratuito
Com o despontar das tecnologias digitais, a disponibilidade dos recursos informacionais da rede mundial de computadores suscitou novas possibilidades de comunicar os acervos arquivísticos ao seu público. Nesse cenário, a potencialidade de tais recursos ampliou os horizontes de busca e recuperação da informação dos arquivos, produzindo efeitos sobre a difusão de seus acervos. Esta publicação aborda o fenômeno de uma nova geração de instrumentos arquivísticos de referência, a partir do caso do Sistema de Informações do Arquivo Nacional (Sian), principal instrumento disponibilizado pelo Arquivo Nacional, sob a ótica de user experience (UX) design. Parte-se de revisão bibliográfica e, em seguida, promove-se a coleta e análise de dados segundo uma adaptação de métodos empíricos com normas de usabilidade. A partir dos resultados, buscou-se compreender a percepção dos usuários acerca dessa ferramenta e identificar seus recursos e funcionalidades passíveis de alterações, a fim de facilitar e otimizar a experiência dos usuários. Os resultados indicam uma insuficiência dos instrumentos de referência on-line das instituições arquivísticas para atingir seu amplo público, em que pesem os critérios de inteligibilidade, operacionalidade e satisfação dos usuários.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autora: Bianca da Costa Maia Lopes
Série: Prêmio Nacional de Arquivologia Maria Odila Fonseca, 2018
Volume: 3
ISBN: 978-65-995573-5-4
Ano: 2021
Edição: 1ª
Número de páginas: 55
Formato: digital (pdf)
Usos e apropriações da memória
Documentos arquivísticos em centros de memória do Judiciário federal brasileiro
Rodrigo Costa Japiassu
Digital: gratuito
Impresso: R$ 20
Este livro é resultado de um trabalho de pesquisa realizado nos espaços de memória dos tribunais do Poder Judiciário federal. Arquivo, memória e informação foram aqui tratados como construções sociais. Compreende-se a memória como um processo, no qual se permitem múltiplas interpretações quanto aos documentos arquivísticos deslocados para espaços memoriais. A ideia defendida é a de que há um processo de “sobrevaloração” dos documentos arquivísticos quando eles são deslocados dos arquivos permanentes para os centros de memória. A pesquisa nos leva a uma cartografia não só dos caminhos, mas das condições e potenciais de realização de trabalhos memoriais com documentos arquivísticos em centros de memória do Judiciário federal brasileiro. O tema em questão ganha importância ainda maior a partir da edição da resolução n. 324/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que institucionaliza os trabalhos memoriais nos tribunais, com a reformulação do Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname).
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Rodrigo Costa Japiassu
Série: Prêmio Nacional de Arquivologia Maria Odila Fonseca, 2018
Volume: 4
ISBN: 978-65-995573-0-9 (impresso) | 978-65-995573-0-9 (digital)
Ano: 2021
Edição: 1ª
Número de páginas: 100
Formato: impresso | digital (pdf)
Exceções legais ao direito de acesso à informação
Dimensões contextuais das categorias de informação pessoal nos documentos arquivísticos
Welder Antônio Silva
Digital: gratuito
Impresso: R$ 20
Este livro traz uma contribuição essencial para as reflexões, no âmbito da arquivologia e da ciência da informação, sobre o justo equilíbrio entre o direito de acesso à informação e os direitos à vida privada, à intimidade, à honra e à imagem. Como ponto de partida, Welder Antônio Silva contextualiza o acesso pleno aos arquivos e a responsabilidade dos arquivistas diante do conflito entre esses direitos, e analisa, em seguida, aspectos da aplicação da lei federal n. 12.527, de 2011, Lei de Acesso à Informação – LAI, no Brasil, junto ao Poder Executivo federal, no que se refere aos pedidos de acesso à informação negados ou parcialmente concedidos por se referirem a “dados pessoais”. Ao identificar a possibilidade de irregularidades e/ou dificuldades na definição de “informações pessoais”, o autor apresenta, mediante percursos nos campos do direito e da arquivologia, um quadro de referência capaz de evidenciar os requisitos que caracterizam essas informações, para que se possa promover o acesso pleno aos documentos arquivísticos respeitando as exceções legais ao direito de acesso à informação. No direito, explora a aplicabilidade da teoria dos direitos fundamentais e identifica os traços distintivos e os aspectos convergentes dos direitos fundamentais que tutelam a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem, para compreensão desses conceitos e sua aplicabilidade em casos concretos. E na arquivologia, destaca as características próprias dos documentos arquivísticos e a visão contemporânea e ampliada do princípio da proveniência, assim como o conceito de contexto arquivístico. Esses dois caminhos de exploração e análise da teoria evidenciam requisitos que contribuem para a identificação dos documentos arquivísticos que devem ser estruturados, gerados, administrados e interpretados como possuidores de informações que violam a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Welder Antônio Silva
Série: Prêmio Nacional de Arquivologia Maria Odila Fonseca, 2018
Volume: 5
ISBN: 978-65-995573-2-3 (impresso) | 978-65-995573-9-2 (digital)
Ano: 2021
Edição: 1ª
Número de páginas: 372
Formato: impresso | digital (pdf)
Vidas precárias
A experiência da arte na esfera pública
Luiz Cláudio da Costa (organização)
Digital: gratuito
Esta coletânea reúne artigos de especialistas que participaram do colóquio realizado no Arquivo Nacional em 2018, resultado de parceria com o Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGArtes/Uerj). O evento Vidas Precárias - A Experiência da Arte na esfera Pública contou com a presença de artistas, curadores, sociólogos, filósofos, e seus trabalhos, reunidos em parte nesta publicação, tratam de temas como artes visuais, teatro, filosofia, fotografia, história e modelos de ação curatorial em acervos arquivísticos e de museus. Alguns artigos trazem acervo do Arquivo Nacional e reproduções de obras de artistas que foram objeto de reflexão e discussão.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional, Uerj
Organizador: Luiz Cláudio da Costa
Série: Publicações Avulsas
Volume: 97
ISBN: 978-65-995573-6-1
Ano: 2021
Edição: 1ª
Número de páginas: 167
Formato: digital (pdf)
Organização de representantes digitais no Arquivo Nacional
Manual de procedimentos
Arquivo Nacional
Digital: gratuito
Versão revista e atualizada do manual de padronização da produção, organização e guarda dos representantes digitais, cada vez mais numerosos diante do crescimento exponencial da atividade de digitalização. A necessidade de haver uma orientação para o tratamento desses documentos foi constatada, em 2010, pelos grupos de trabalho Recursos Computacionais e Gerenciamento dos Acervos Digitais no Arquivo Nacional (GT Gadan), que perceberam problemas como duplicação e dificuldade de identificação desses documentos. São destaques desta nova edição: revisão dos conceitos arquivísticos e atualização do glossário; atualização dos ambientes de trabalho das equipes, com redefinição das áreas de Transferência e inclusão das áreas Saídos da Quarentena e Atendimento ao Usuário; definição da área destinada aos projetos de digitalização, bem como das áreas de Natos Digitais e de Representantes Digitais de Outras Entidades, com previsão de área específica para o Memórias Reveladas; e inclusão da padronização de código de referência para apensos e anexos.
Ficha técnica
Autor: Arquivo Nacional
Editora: Arquivo Nacional
Série: Publicações Técnicas
Volume: 62
Ano: 2021
Edição: 2ª rev. e atual.
Número de páginas: 37
Formato: digital (pdf)
Declaração digital
Recomendações para digitalização, restauração, preservação digital e acesso
International Federation of Film Archives
Digital: gratuito
A publicação deste documento é fruto da participação do Arquivo Nacional como associado da International Federation of Film Archives (Fiaf), principal entidade internacional dedicada à preservação e ao acesso ao patrimônio audiovisual. A Fiaf possui comissões para tratar de assuntos relacionados ao campo do audiovisual, como a Comissão Técnica, a Comissão de Catalogação e Documentação e a Comissão de Programação e Acesso às Coleções. Essas comissões especializadas publicam regularmente, nas línguas oficiais da federação (inglês, francês e espanhol), orientações e referências para cinematecas e arquivos audiovisuais. Como forma de democratizar o acesso a essas fontes, o Arquivo Nacional realizou a tradução para o português da parte I da Declaração digital, elaborada pela Comissão Técnica da Fiaf. Acredita-se que essa tradução possa contribuir para o intercâmbio de conhecimento entre as diferentes instituições de preservação e acesso ao patrimônio audiovisual do Brasil e do mundo.
Ficha técnica
Autor: International Federation of Film Archives
Editora: Arquivo Nacional
Tradutora: Mariana Monteiro da Silveira
Original: The digital statement, part I: Recommendations for digitization, restoration, digital preservation and access (International Federation of Film Archives – Fiaf, 2018)
Série: Publicações Técnicas
Volume: 63
Ano: 2021
Edição: 1ª
Número de páginas: 14
Formato: digital (pdf)
Revista Acervo, v. 34, n. 2 (2021)
História indígena, agência e diálogos interdisciplinares
Digital: gratuito
Este número da revista Acervo traz o dossiê “História indígena, agência e diálogos interdisciplinares”, reunindo artigos no campo da história indígena marcados pela originalidade nos temas, problemas e fontes documentais, com destaque para as agências indígenas entre os séculos XVI e XXI. O dossiê tem como editoras Juciene Ricarte Apolinário, professora da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), e Maria Regina Celestino de Almeida, professora do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Esta é a primeira edição da Acervo no formato de publicação contínua, iniciativa que acompanha as boas práticas em editoração de periódicos científicos e confere agilidade ao processo de publicação. Este ano de 2021 marca também os 35 anos da revista, que conta hoje com quase sessenta edições.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Série | periódico: Revista Acervo
Volume: 34
Número: 2
Ano: 2021
Editores do dossiê: Juciene Ricarte Apolinário e Maria Regina Celestino de Almeida
ISSN: 2237-8723
Publicação contínua
Formato: digital (pdf)
História da arquivologia no Brasil
Instituições, atores e dinâmica social
Digital: gratuito
“O leque de objetos específicos e abordagens (...) apresentado neste dossiê demonstra o potencial da pesquisa em história da arquivologia, suas instituições, atores envolvidos e a relevância que podem ter, seja para entender a conformação atual da área como para traçar seus possíveis rumos. Aponta também para questões que merecem maior atenção, como a construção de conceitos e metodologias no Brasil, a partir de reflexões autóctones ou estrangeiras, a identificação e preservação das fontes para essa história e o relevante papel exercido por instituições e indivíduos nesse processo de construção do saber e da prática arquivística no Brasil, ultrapassando cronologicamente o período que se inicia na segunda metade do século XX.” - Paulo Roberto Elian dos Santos e Vitor Manoel Marques da Fonseca (apresentação)
Lançada no ano em que se celebram os trinta anos da Lei de Arquivos, lei n. 8.159, de 1991, esta edição da revista Acervo reúne artigos sobre instituições arquivísticas, universidades e centros de memória, destacando personagens, eventos e entidades marcantes para a história da arquivologia no país.
O dossiê temático – História da arquivologia no Brasil: instituições, atores e dinâmica social – teve como editores Paulo Roberto Elian dos Santos, doutor em história pela Universidade de São Paulo e pesquisador da Casa de Oswaldo Cruz, e Vitor Manoel Marques da Fonseca, doutor em história pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da UFF. A edição traz dez artigos na seção Dossiê Temático e uma entrevista com Marilena Leite Paes, que ilustra a capa do número, além dos textos das seções Artigos Livres e Resenhas.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Série | periódico: Revista Acervo
Volume: 34
Número: 1
Ano: 2020
Editores do dossiê: Paulo Roberto Elian dos Santos e Vitor Manoel Marques da Fonseca
ISSN: 2237-8723
Número de páginas: 274
Formato: digital (pdf)
Série Recomendações para gestão de documentos nos órgãos e entidades do Poder Executivo federal
Recomendações para constituição de Comissão Permanente de Avaliação de Documentos (CPAD)
Arquivo Nacional
Digital: gratuito
Este guia oferece orientações para constituição de Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos (CPADs). Essas comissões, de acordo com a legislação atual, têm como responsabilidade realizar a análise, avaliação e seleção da documentação produzida e acumulada no âmbito de atuação de órgãos e entidades, identificando os documentos para guarda permanente e eliminação. Foram contempladas nessas recomendações as mudanças relativas ao processo de eliminação de documentos trazidas pelo decreto n. 10.148, de 2 de dezembro de 2019, e suas consequências no que diz respeito às CPADs. Sexto volume da série Recomendações para Gestão de Documentos nos Órgãos e Entidades do Poder Executivo federal, foi elaborado pela Equipe de Gestão de Documentos do Arquivo Nacional, e esclarece como devem ser constituídas essas comissões, suas atribuições, composição e funcionamento, além das principais dúvidas encaminhadas ao Arquivo Nacional.
Ficha técnica
Elaboração: Maria Izabel de Oliveira, Raquel Bandeira e Thayron Rangel
Supervisão: Claudia Lacombe Rocha
Série: Recomendações para gestão de documentos nos órgãos e entidades do Poder Executivo federal
Volume: 6
Ano: 2020
Edição: 1ª
Número de páginas: 16
Digital (pdf)
Instrumentos de Pesquisa
Guia de fundos e coleções
Imagens em movimento
Arquivo Nacional
Digital: gratuito
O acervo de imagens em movimento do Arquivo Nacional – considerado o segundo maior do Brasil – possui importantes registros da história social, cultural, política e administrativa do país, da década de 1920 aos dias atuais. O acervo é composto por cerca de cinquenta mil latas de filmes, dez mil fitas videomagnéticas e imagens em movimento digitais, entre eles cinejornais e documentários da Agência Nacional, programas de tevê, registros visuais realizados por órgãos públicos, peças publicitárias, gravações familiares e de eventos, além de filmes de ficção e documentários de cineastas e produtores brasileiros, além de registros de produtoras privadas feitos por encomenda de órgãos públicos. Este guia apresenta a relação desses fundos e coleções, acompanhados de códigos de referência e formas de entrada, a fim de ampliar o conhecimento sobre os documentos custodiados pela instituição.
Ficha técnica
Autor: Arquivo Nacional | Equipe de Processamento Técnico de Documentos Audiovisuais, Sonoros e Musicais
Série: Instrumentos de Pesquisa
Editor: Arquivo Nacional
Ano: 2020
Edição: 1ª
Número de páginas: 17
Formato: digital (pdf)
Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa
Na proa dos negócios
A inserção feminina nas transações de crédito fluminenses no início do século XIX (1800-1820)
Daiane Estevam Azeredo
Impresso: R$ 20
"a autora dá uma lição de método. Aprende-se com o crédito que a autora nos fornece, que os registros de notas podem ser ótimos documentos para compreender as relações de gênero e o papel feminino na história, seguindo, portanto, trilhas abertas por Natalie Zemon Davis. [...] Com efeito, nessa seara, inovadoramente, deu vida e protagonismo às mulheres, já que abordagens sobre o crédito em sociedades de Antigo Regime e/ou pré-capitalistas tenderam a considerar aquele mercado como exclusivo aos homens. Definitivamente, Daiane Estevam Azeredo rompe com essa perspectiva.” - Roberto Guedes (prefácio)
Sabe-se que as práticas de crédito permearam diversas sociedades ao longo do tempo, permitindo vendas financiadas e empréstimos a agentes de diferentes estratos sociais. Neste livro, selecionado em 3º lugar no Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa de 2017, a historiadora Daiane Estevam Azeredo mostra quem eram as mulheres que realizavam transações por via cartorial e quais teriam sido as brechas e motivações que levaram à aparição delas em negociações à base de crédito no Rio de Janeiro, entre os anos de 1800 e 1820. Para isso, baseia-se nas Ordenações Filipinas, código legal português da época, nas escrituras de dívida, de venda com financiamento e de quitação do Primeiro Ofício de Notas do Rio de Janeiro, além de inventários post-mortem das credoras e devedoras desse cartório. Esses documentos permitem confrontar normas e práticas creditícias do início do período oitocentista, sobretudo no que se refere às questões de gênero, evidenciando, assim, que a participação feminina em transações de crédito foi mais significativa do que se pensava até então.
Sumário
Prefácio | Roberto Guedes
Introdução
Capítulo 1 – A regulamentação de crédito no mundo luso-brasileiro entre o século XVIII e o início do XIX
Capítulo 2 – Agentes e condições de crédito fluminenses entre os anos de 1800 e 1820
Capítulo 3 – Nas teias do crédito: a atuação de credoras e devedoras no mercado carioca
Capítulo 4 – Vivendo e crescendo em meio a transações de crédito
Considerações finais
Fontes
Bibliografia
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autora: Daiane Estevam Azeredo
Prefácio: Roberto Guedes
Série: Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa | 2017
Volume: 41
ISBN: 978-85-7233-006-0
Ano: 2019
Edição: 1ª
Número de páginas: 180
Formato: impresso
Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa
Exílios meridionais
O degredo na formação da fronteira sul da América portuguesa (Colônia do Sacramento, Rio Grande de São Pedro e Ilha de Santa Catarina, 1680-1810)
Aluísio Gomes Lessa
Impresso: R$ 20
“quero saudar novamente a iniciativa do Arquivo Nacional em publicar este trabalho, que demonstra a maturidade da nossa historiografia sobre o período colonial brasileiro, na medida em que este e outros estudos têm renovado algumas percepções que costumam habitar o senso comum da sociedade brasileira. Em uma época de incertezas e penúrias como a que vivemos, recheada de injustiças e falsas informações, Aluísio Lessa presta um relevante serviço para o conhecimento histórico da sociedade que se formou nos confins da América portuguesa. A leitura deste livro oferece um cenário que mostra justamente o caráter diverso da nossa formação social, destacando os interesses políticos e estratégicos que o degredo teve para o Império lusitano.” - Fábio Kühn (prefácio)
Este livro expõe as práticas do governo português dos séculos XVII, XVIII e XIX no trato de um tipo particular de desterro, o exílio penal. Portugal utilizou-se do degredo para punir criminosas e criminosos que tiveram suas vidas transformadas e seus destinos traçados de acordo com os objetivos de povoamento e defesa dos territórios lusitanos de além-mar. Entre condenações a exílios internos e externos, a obra – selecionada em primeiro lugar no Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa de 2017 – trata, em especial, do degredo para as regiões meridionais da América portuguesa (Ilha de Santa Catarina, Rio Grande de São Pedro e Colônia do Sacramento), onde essa norma foi determinante para o efetivo domínio da região.
Sumário
Prefácio | Fábio Kühn
Introdução
Parte I – Colonização dirigida e forçada na formação da fronteira meridional da América portuguesa
Capítulo 1 – Novas terras para onde degredar: o degredo e o rio da Prata (1680-1737)
Capítulo 2 – A expansão da fronteira meridional em tempos de guerra (1737- 1775)
Capítulo 3 – O auge e o declínio do degredo na fronteira meridional (1775-1810)
Parte II – Trajetórias fronteiriças: degredados em uma sociedade setecentista
Capítulo 4 – O degredo que pune: criminalidade e expulsão penal
Capítulo 5 – Degredados, suas qualidades, cores e ocupações: adaptações entre o reino e a fronteira
Capítulo 6 – A vida no exílio penal: utilidade, purgação e transformação
Conclusão
Anexos
Fontes
Bibliografia
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Aluísio Gomes Lessa
Prefácio: Fábio Kühn
Série: Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa | 2017
Volume: 39
ISBN: 978-85-60207-99-2
Ano: 2019
Número de páginas: 240
Edição: 1ª
Formato: impresso
Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa
Criados, escravos e empregados
O serviço doméstico e seus trabalhadores na cidade do Rio de Janeiro (1850-1920)
Flavia Fernandes de Souza
Impresso: R$ 20
“A obra envolve a discussão sobre as formas de exploração do trabalho escravizado e assalariado, mas também de variantes que poderíamos chamar de combinadas, ou intermediárias, de relações de trabalho. Abrange a discussão sobre feminização de um espaço do mercado de trabalho e o debate sobre o destino de ex-escravos e escravas no pós-abolição, assim como sobre o peso do racismo na definição de mecanismos legais/criminais de controle sobre uma força de trabalho dominantemente segregada aos espaços mais precários do mercado." - Marcelo Badaró Mattos (prefácio)
“Com Flavia Fernandes abrimos portões de casebres e mansões, desfilamos em gabinetes e palácios legislativos e avançamos sobre cômodos servis, espaços interditos e sons multivocais dos trabalhadores domésticos.” - Flávio Gomes (apresentação)
A obra apresenta um panorama histórico do chamado serviço doméstico e dos seus trabalhadores na cidade do Rio de Janeiro entre os anos 1850 e 1920, com o objetivo de compreender as transformações ocorridas nessa esfera laboral com o fim da escravidão e o avanço do trabalho livre e assalariado, mudanças que faziam parte do processo de construção da modernidade no Brasil. A análise é feita a partir de um conjunto variado de fontes primárias e secundárias, de um enfoque teórico-metodológico transnacional e inspirado na tradição crítica do materialismo histórico, bem como do diálogo crítico com estudos recentes e clássicos sobre o tema na historiografia brasileira.
A autora discute questões sobre a composição social do conjunto dos trabalhadores domésticos, as diferentes modalidades de arranjos de trabalho, o agravamento de conflitos nas relações de trabalho estabelecidas entre amos e criados, e os processos de estigmatização e de regulamentação pública daquele setor no mundo do trabalho urbano. A obra traz, ainda, a reprodução de charges, anúncios e notícias de publicações da época. Vencedora da edição de 2017 do Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa, em segundo lugar.
Sumário
Apresentação | Flávio Gomes
Prefácio | Marcelo Badaró Mattos
Introdução – Nos domínios de Zita: considerações sobre a história do serviço doméstico
Capítulo 1 – Proletários e subalternos: as múltiplas faces dos trabalhadores domésticos
Capítulo 2 – Na dinâmica do mercado: arranjos e contratos de trabalho na prestação de serviços domésticos
Capítulo 3 – Sobre senhores e escravos, amos e criados, patrões e empregados: as relações de trabalho doméstico em um cenário de crise
Capítulo 4 – Sob o olhar das autoridades públicas: as tentativas de regulamentação do serviço doméstico
Considerações finais
Anexos
Fontes
Bibliografia
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autora: Flavia Fernandes de Souza
Apresentação: Flávio Gomes
Prefácio: Marcelo Badaró Mattos
Série: Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa
Volume: 40
ISBN: 978-85-7233-008-4
Ano: 2019
Edição: 1ª
Número de páginas: 328
Formato: impresso (em breve)
Usos e usuários de arquivos
Digital: gratuito
"quando se pensa na difusão da instituição [arquivística] e suas atividades, das formas de acesso, do acervo e seus instrumentos de pesquisa, muitas vezes o que é feito não conta com a contribuição de um sujeito essencial ao debate, que é justamente o usuário do arquivo ou os potenciais usuários. Com isso, percebe-se que à falta de pesquisas sobre as práticas de difusão soma-se a carência de estudos sobre os usos e usuários de arquivo. [...] Ficam aqui os convites à leitura dos artigos para entendimento do tratamento dado ao tema atualmente pela comunidade científica brasileira, e ao aprofundamento dos estudos, em especial na arquivologia brasileira, pelos leitores e novos pesquisadores a se encantarem pelo gosto do arquivo." - Ivana Denise Parrela e Eliane Cristina de Freitas Rocha (apresentação)
O dossiê desta edição da revista Acervo - Usos e usuários de arquivos - tem como editoras convidadas Ivana Parrela, doutora em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e Eliane Cristina de Freitas Rocha, doutora em Ciência da Informação pela UFMG. Ambas são professoras da Escola de Ciência da Informação da mesma instituição. Esse campo de estudos, que recebe contribuições interdisciplinares e está em expansão no Brasil, é influenciado pelas perspectivas dos estudos de público da museologia e de usuários da biblioteconomia. São múltiplas as possibilidades de leituras e reapropriações dos documentos arquivísticos, levando em conta seus contextos de produção. Nos artigos que compõem o dossiê, são abordadas as distintas perspectivas de usuários das instituições arquivísticas e a multiplicidade de interesses que os fundos arquivísticos despertam nos pesquisadores, naqueles que buscam a garantia de seus direitos e ainda nos participantes das atividades de difusão, educação e cultura.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Série | periódico: Revista Acervo
Volume: 33
Número: 3
Ano: 2020
Editoras do dossiê: Ivana Denise Parrela e Eliane Cristina de Freitas Rocha
ISSN: 2237-8723
Número de páginas: 244
Formato: 18 x 24 cm
Digital (pdf)
Imagens do Arquivo Nacional
Arquivo Nacional
Digital: gratuito
Esta é a versão digital da publicação Imagens do Arquivo Nacional. A edição original – uma caixa com impressões em tamanho ampliado de uma seleção de documentos de diferentes tipologias e períodos históricos – foi produzida em meio à celebração dos 180 anos do Arquivo Nacional, em 2018. A proposta era comemorar esta data apresentando ao público uma amostra da diversidade de documentos sob a guarda da instituição, que revelam um pouco da trajetória de imperadores, presidentes, artistas, imigrantes, movimentos sociais, além de registros jornalísticos e culturais. Agora, com a versão digital, é possível apreciar, baixar, imprimir e desfrutar a qualidade estética das imagens, e conhecer uma pequena amostra da pluralidade do acervo do Arquivo Nacional.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Pesquisa e textos: Januária Teive de Oliveira, Sátiro Ferreira Nunes e Thiago Cavaliere Mourelle
Ano: 2019
Edição: 1ª
Número de páginas: 92
Formato: 42 x 29,7cm
Digital (pdf) e impresso (caixa com lâminas impressas em separado, sem encadernação)
João Pacheco Oliveira (curadoria/organização)
Digital: gratuito
Edição impressa: em breve
A publicação propõe um passeio pela história do Brasil assinalando as diferentes formas pelas quais os indígenas do Nordeste foram vistos e incorporados ao processo de formação nacional. Aborda os primeiros brasileiros, o mundo colonial, o abrigo missionário, o índio como símbolo nacional, o mundo indígena e os indígenas no Brasil contemporâneo. É o registro em forma de catálogo da exposição itinerante Os Primeiros Brasileiros, sediada no Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, em 2019. A mostra reuniu peças do acervo do Museu Nacional – de artefatos etnográficos a fotografias, ilustrações e documentos audiovisuais – que remontam à história, ao presente e às tradições dos povos indígenas, habitantes originários do nosso país e constituintes da nossa cultura.
Ficha técnica
Curador/organizador: João Pacheco Oliveira
Editores: Arquivo Nacional e Museu Nacional
ISBN: 978-85-7233-010-7
Ano: 2020
Edição: 2ª, red. e rev.
Número de páginas: 63
Formato: 26 x 26cm
Digital (pdf) e impresso
Série Recomendações para gestão de documentos nos órgãos e entidades do Poder Executivo federal
Recomendações para o tratamento de fotografias digitais no contexto da gestão de documentos
Arquivo Nacional
Digital: gratuito
A publicação apresenta recomendações elaboradas pelo Arquivo Nacional, como órgão central do Sistema de Gestão de Documentos e Arquivos (Siga) da administração pública federal, para o tratamento de fotografias digitais no contexto da gestão de documentos, em idades corrente e intermediária, direcionadas aos órgãos e entidades do Poder Executivo federal. Traz orientações para a identificação das fotografias digitais como documentos arquivísticos, assim como para sua inclusão no âmbito do programa de gestão de documentos, propondo, ainda, a definição de procedimentos para produção, manutenção e destinação das fotografias digitais em idades corrente e intermediária, preferencialmente apoiados por um Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos (Sigad).
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Arquivo Nacional/Equipe de Documentos Digitais
Elaboração: Adriana Reguete e Natasha Hermida
Série: Recomendações para gestão de documentos nos órgãos e entidades do Poder Executivo federal
Volume: 5
Ano: 2020
Número de páginas: 12
Digital (pdf)
Prêmio Nacional de Arquivologia Maria Odila Fonseca
Records continuum
Limitações do ciclo vital dos documentos na era pós-custodial e as contribuições da arquivologia australiana
Cássio Murilo Alves Costa Filho
Digital: gratuito
Impresso: R$ 20
“De que forma a teoria arquivística australiana, sobretudo o modelo records continuum, pode contribuir para a elucidação de possíveis limitações impostas pelo ciclo vital dos documentos e pela teoria das três idades diante das novas perspectivas advindas dos documentos digitais? [...] Este livro busca analisar o ciclo de vida do ponto de vista da gestão de documentos digitais, identificar o percurso histórico desse conceito, verificando sua possibilidade como conceito fundamental para a arquivologia, e, por fim, investigar as principais características da teoria arquivística australiana e do modelo records continuum. [...] A originalidade e profundidade desta obra permitem um mergulho na construção que o autor propõe. Os documentos digitais e todas as suas peculiaridades estão aí: é possível que princípios, conceitos e métodos pensados em contextos diferentes possam dar conta desse desafio contemporâneo?” - Renato Tarciso de Sousa (apresentação)
"Em um mundo que carece de modelos comuns para a construção de redes profissionais flexíveis e ativas, esta pesquisa me parece particularmente oportuna. A abordagem de records continuum que ele discute sobreviveu à crise arquivística das últimas quatro décadas de desenvolvimento tecnológico. Tal modelo vem angariando simpatizantes globalmente e pode desempenhar um papel chave na restauração da confiança nas tecnologias e na governança. O novo jogo tem importância. Potencialmente, ele pode ser interessante desde que um número suficiente de pessoas se divirta de forma criativa fazendo sua parte no multiverso arquivístico." - Frank Upward (prefácio)
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Cássio Murilo Alves Costa Filho
Apresentação: Renato Tarciso de Sousa
Prefácio: Frank Upward
Série: Prêmio Nacional de Arquivologia Maria Odila Fonseca
Volume: 2
eISBN: 978-85-7233-007-7
Ano: 2020
Edição: 1ª
Número de páginas: 170
Digital (pdf) e impresso (no prelo)
Prêmio Nacional de Arquivologia Maria Odila Fonseca
Uma análise dos concursos públicos para arquivista no Brasil
Karina Xavier Holstein
Digital: gratuito
"O estudo permitiu identificar a necessidade de pensar em como se configuram as seleções de concurso público para arquivista do ponto de vista das bancas e de refletir sobre a produção das provas, para que possam se adequar à valorização da produção científica e ao reconhecimento da profissão. (...) Além disso, a pesquisa foi premiada em primeiro lugar como o melhor artigo do Brasil proveniente de trabalho de conclusão de curso em arquivologia, pelo Fórum Nacional de Ensino e Pesquisa em Arquivologia (Feparq), ocorrido em 2017, na V Reunião Brasileira de Ensino e Pesquisa em Arquivologia (Reparq), em Belo Horizonte, e ficou em primeiro lugar entre os trabalhos de conclusão de curso em arquivologia da região Sul do Brasil (2017), seleção realizada pela Associação Brasileira de Educação em Ciência da Informação (Abecin). Esses prêmios são consequência do trabalho proposto e demonstram o interesse e a relevância do assunto em destaque nesta pesquisa para a comunidade arquivística." - Moisés Rockembach (prefácio)
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autora: Karina Xavier Holstein
Prefácio: Moisés Rockembach
Série: Prêmio Nacional de Arquivologia Maria Odila Fonseca
Volume: 1
eISBN: 978-85-7233-009-1
Ano: 2020
Edição: 1ª
Número de páginas: 137
Digital (pdf)
Revista Arquivo em Cartaz
Memórias do tempo presente
Registros da pandemia
Arquivo Nacional
A edição de 2020 da revista Arquivo em Cartaz se dedica a refletir sobre os impactos da pandemia de Covid-19 na realidade da produção audiovisual e do trabalho com os arquivos. Seus nove artigos discutem desde as consequências mais diretas da quarentena no trato com os acervos, os desafios da condução de projetos cinematográficos, as dificuldades enfrentadas pelas mulheres durante a pandemia, até temas como a pesquisa de imagens para produções culturais, a canção e seus desdobramentos nesse período, o audiovisual originado nas periferias e o racismo estrutural, temas relevantes e que permeiam o debate público atual.
Participaram deste número Beatriz Kushnir, Ester Kimura, Jarret M. Drake, Marcus Vinicius Alves, Melissa de Oliveira Pereira, Monica Klemz, Priscila Serejo, Rafael José Azevedo e Wilq Vicente – arquivistas, cineastas, historiadores, pesquisadores, produtores musicais.
A revista Arquivo em Cartaz oferece conteúdo essencial para quem deseja se aprofundar em cinema de arquivo e preservação audiovisual.
Ficha técnica
Editora: Arquivo Nacional
Autor: Arquivo Nacional
Editores: Antonio Laurindo, Carlos Eduardo Marconi de Carvalho e Januária Teive de Oliveira
Ano: 2020
ISSN: 24474177
Número de páginas: 100
Digital (pdf)
Mulheres de Cinema
Arquivo Nacional
Digital: gratuito
A revista Arquivo em Cartaz oferece conteúdo essencial para quem deseja se aprofundar em cinema de arquivo e preservação audiovisual. Por meio de textos e imagens, a edição de 2019 aborda a produção de conhecimento realizada por mulheres, com ênfase nas atividades profissionais, artísticas e acadêmicas protagonizadas por elas. Resgata o valor dos relatos de experiências para a produção de conhecimento no campo da arquivologia, com ênfase nos arquivos audiovisuais do cinema e da preservação.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Arquivo Nacional
Editores/organizadores: Antonio Laurindo e Rafael Medeiros Santos
Ano: 2019
ISSN: 24474177
Número de páginas: 106
Digital (pdf)
Conheça também as edições anteriores:
Revista Arquivo em Cartaz
Memórias
Arquivo Nacional
Digital: gratuito
A revista Arquivo em Cartaz oferece conteúdo essencial para quem deseja se aprofundar em cinema de arquivo e preservação audiovisual. Por meio de textos e imagens, a edição de 2019 aborda a produção de conhecimento realizada por mulheres, com ênfase nas atividades profissionais, artísticas e acadêmicas protagonizadas por elas. Resgata o valor dos relatos de experiências para a produção de conhecimento no campo da arquivologia, com ênfase nos arquivos audiovisuais do cinema e da preservação.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Arquivo Nacional
Editor/organizador: Antonio Laurindo
Ano: 2017
ISSN: 24474177
Número de páginas: 120
Digital (pdf)
O controle dos corpos e das mentes
Estratégias de dominação dos regimes fascistas e autoritários
Maria Elizabeth Brêa Monteiro e Maria Luiza Tucci Carneiro (org.)
Digital: gratuito
"A maioria dos autores que colabora nesta coletânea procura demonstrar como o Estado fascista – tanto na Itália como na Alemanha, na Espanha e no Brasil – apelou para distintas ferramentas de controle com o objetivo de modelar o corpo social, normatizar as condutas e inibir as frentes de resistência. [...] Adentrando no mundo dos corpos e das mentes, constatamos que os discursos fascistas orientavam para a constituição de um corpo belo e saudável, sendo os caminhos estrategicamente supervisionados por médicos eugenistas, cientistas, educadores e arquitetos." – Maria Elizabeth Brêa Monteiro e Maria Luiza Tucci Carneiro (apresentação)
Esta obra reúne os trabalhos apresentados durante o Colóquio Internacional O Controle dos Corpos e das Mentes – Estratégias de Dominação dos Regimes Fascistas e Autoritários, realizado na sede do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, em 2015. Apresenta dezoito estudos organizados em cinco partes, “Censura e propaganda: imagens idealizadas da nação”, “Diagnóstico e profilaxia da nação”, “Controle dos corpos e das mentes”, “Gestos, narrativas e imagens aprisionadas”, e “A violência e o controle institucionalizados”, trazendo contribuições sobre fascismo, autoritarismo e democracia no Brasil, Espanha, Itália, Portugal e suas colônias africanas. O encontro contou com a participação de 14 pesquisadores brasileiros e estrangeiros, e foi resultado de parceria com o Laboratório de Estudos sobre Etnicidade, Racismo e Discriminação (LEER), do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), da Universidade de São Paulo (USP).
Ficha técnica
Editores: Arquivo Nacional e Universidade de São Paulo
Organizadoras: Maria Elizabeth Brêa Monteiro e Maria Luiza Tucci Carneiro (org.)
Tradução: Carlos Alfredo Linhares Fabio (espanhol) e Heloisa Frossard (italiano)
Apresentação: Maria Elizabeth Brêa Monteiro e Maria Luiza Tucci Carneiro
ISBN: 978-85-7233-002-2
Ano: 2019
Edição: 1ª
Número de páginas: 364
Digital (pdf)
Ditadura e corrupção
A Comissão Geral de Investigações e o confisco de bens de acusados de enriquecimento ilícito no Brasil (1968-1978)
Diego Knack
Digital: gratuito
Impresso: R$ 20
O livro é resultado de minuciosa pesquisa no acervo da Comissão Geral de Investigações (CGI) e mostra em detalhes a atuação desse órgão estabelecido pelo regime militar para confiscar bens de corruptos. Criada com base no AI-5, a CGI foi uma espécie de tribunal de exceção. Fazia julgamentos sumários de supostos crimes ocorridos antes de sua criação, não era integrada por juízes togados, mas sim por militares, e não observava o processo legal, já que o acusado, muitas vezes, era chamado a depor ou a defender-se sem ter clareza do que o acusavam.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Diego Knack
Série: Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas, 2014
Volume: 9
ISBN: 978-85-60207-93-0 (impresso)
Ano: 2018
Número de páginas: 188
Repressão a militares na ditadura pós-1964
Cláudio Beserra de Vasconcelos
Digital: gratuito
Impresso: R$ 20
Neste livro, Cláudio Beserra de Vasconcelos analisa a política repressiva aplicada aos militares entre o golpe de 1964 e o início do ano de 1970, enfatizando a disputa político-ideológica pelo controle do Estado brasileiro que se intensificou a partir de 1945. Os militares tiveram participação central no debate sobre o tipo de desenvolvimento que seria adequado para o Brasil e, assim como os civis, acabariam divididos. Após o golpe, como o novo regime tinha como objetivo excluir do ambiente político qualquer obstáculo para implementação do projeto de Estado que então se pretendia, os militares que haviam defendido de forma ativa uma proposta nacionalista, desde o final da década de 1940, tonaram-se um dos alvos privilegiados do processo repressivo. Esta é, segundo o autor, a lógica que explica a prática repressiva que recaiu sobre parcela significativa de militares após o golpe de 1964.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Cláudio Beserra de Vasconcelos
Série: Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas, 2014
Volume: 8
ISBN: 978-85-60207-88-6 (impresso)
Ano: 2018
Número de páginas: 260
Do hábito à resistência
Freiras em tempos de ditadura militar no Brasil
Caroline Jaques Cubas
Digital: gratuito
Impresso: R$ 20
Esta publicação traz à cena um grupo silenciado pela história: as freiras em tempos de ditadura militar. A autora defende a tese a de que elas foram, sim, participantes políticas ativas na luta contra o regime, trazendo depoimentos significativos e comoventes de freiras que se dispuseram a falar. Sistematiza trabalhos e investigações afins, para fazer uma interrogação mais global sobre o ativismo político das freiras na época e conferir um significado mais amplo a esse ato.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Caroline Jaques Cubas
Série: Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas, 2014
Volume: 7
ISBN: 978-85-60207-87-9 (impresso)
Ano: 2018
Número de páginas: 224
Publicações Técnicas
O conceito de fundo arquivístico
Teoria, descrição e proveniência na era pós-custodial
Terry Cook
Digital: gratuito
"A teoria arquivística postula que, no arranjo e descrição de arquivos, os documentos de um dado produtor nunca devem ser misturados com aquele de outro produtor. Cada um tem sua própria ordem, cada um tem seu próprio lugar. O argumento deste estudo é que, para muitas séries, os documentos de vários produtores estão orgânica e irremediavelmente misturados muito antes de sua chegada aos arquivos. É papel do arquivista ordenar essa mistura – intelectual, e não fisicamente – para ressaltar toda a proveniência contextual dos documentos." - Terry Cook
Neste ensaio, o arquivista, professor e estudioso canadense Terry Cook tenta demonstrar que a noção de fundo arquivístico possui diversas sutilezas e que a maneira como é compreendida e usada está longe de ser uniforme, explicitando essas divergências, analisando rigorosamente o conceito e apresentando a construção de uma visão consensual sobre ele. Para isso, o estudo é organizado em cinco seções principais, que discutem natureza do fundo arquivístico, os critérios para designação do fundo, o conceito de record group em comparação com o conceito de fundo, as dificuldades práticas na aplicação deste conceito e soluções para esses desafios, propondo uma estrutura conceitual geral que permita alcançar um consenso.
O texto foi publicado originalmente em 1992, sob o título “The concept of the archival fonds: theory, description, and provenance in the post-custodial era”, como um capítulo do livro The archival fonds: from theory to practice, organizado por Terence M. Eastwood (Ottawa: Bureau of Canadian Archivists, Planning Committee on Descriptive Standards, 1992, 225 p.). A tradução que o Arquivo Nacional apresenta, realizada por Silvia Ninita de Moura Estevão e Vitor Manoel Marques da Fonseca, tornou este clássico da arquivologia disponível em português para estudantes, profissionais e pesquisadores interessados em se aprofundar nas discussões teóricas sobre o que se entende por fundo e como aplicar esse conceito no cotidiano de trabalho nos arquivos.
Ficha técnicaEditor: Arquivo Nacional
Autor: Terry Cook
Tradução: Silvia Ninita de Moura Estevão e Vitor Manoel Marques da Fonseca
Apresentação: Silvia Ninita de Moura Estevão e Vitor Manoel Marques da Fonseca
Série: Publicações Técnicas
Volume: 59
ISBN: 978-85-60207-94-7
Ano: 2017
Edição: 1ª
Número de páginas: 68
Digital (pdf)
Arquivos do Brasil
Memória do Mundo
Arquivo Nacional
Digital: gratuito
Impresso: R$ 15
O catálogo da exposição Arquivos do Brasil, Memória do Mundo apresenta os acervos documentais brasileiros nominados Memória do Mundo pela Unesco, desde a criação do Programa até o ano de 2011. Expressivos da diversidade de tipologias documentais – manuscritos, fotografias, filmes, desenhos, arquivos sonoros –, são provenientes de diferentes estados e encontram-se sob a guarda de instituições públicas e privadas. A variedade de temas e temporalidades que os acervos oferecem permitiu um recorte que ao mesmo tempo reprisa momentos bastante estudados da história do país – Sentença de Tiradentes, Dia do Fico, Lei Áurea – e desvela ao expectador um cotidiano que muitas vezes não lhe é facultado – rascunhos de textos de Machado de Assis e Guimarães Rosa, cadernetas de campo com anotações de Oswaldo Cruz, desenhos não arquitetônicos feitos por Oscar Niemeyer.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Curadoria: Denise de Morais Bastos
Ano: 2016
Edição: 1ª
ISBN: 978-85-60207-80-0
Número de páginas: 204
Digital (pdf) e impresso
Os vigilantes da ordem
A cooperação Deops-SP e SNI e a suspeição aos movimentos pela anistia (1975-1983)
Pâmela de Almeida Resende
Digital: gratuito
Impresso: R$ 20
O livro examina a atuação da comunidade de informações e segurança do regime civil-militar em relação aos movimentos de luta pela anistia, entre 1975 e 1983, analisando a documentação do Departamento de Ordem Política e Social do Estado de São Paulo (Deops/SP) e do Serviço Nacional de Informações (SNI). Com o fortalecimento das lutas democráticas, esse período foi marcado pela intensificação das manifestações sociais e pela decretação da Lei de Anistia em 1979. A relação entre a vigilância do Estado e a atuação dos movimentos pela anistia assume um lugar importante, considerando-se os limites da chamada distensão, cujas práticas guardam continuidades em relação ao período anterior, além de trazer à tona os dissensos no interior das Forças Armadas. Enquanto se rearticulavam os movimentos sociais, aumentavam as contradições intenas quanto às políticas de repressão, numa demonstração de que o processo de transição política deveria levar em consideração também as demandas de uma parte da corporação militar visivelmente insatisfeita com os rumos da abertura. Foram anos marcados pela 'lógica da desconfiança' de um regime que, mesmo em tempos de abertura política, promoveu uma vigilância diária e sistemática contra os possíveis opositores do regime.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Pâmela de Almeida Resende
Série: Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas, 2012
Volume: 6
ISBN: 978-85-60207-74-9 (impresso)
Ano: 2015
Número de páginas: 152
Os protagonistas do Araguaia
Trajetórias, representações e práticas de camponeses, militantes e militares na guerrilha
Patricia Mechi
Digital: gratuito
Impresso: R$ 20
A Guerrilha do Araguaia ocorreu entre 1972 e 1974, na região sul dos estados do Pará e do Maranhão, além do norte do estado de Goiás (atual Tocantins). Envolveu cerca de setenta militantes do Partido Comunista do Brasil, partido que a organizou, e algumas dezenas de moradores que se incorporaram ao movimento. Ambos os grupos foram reprimidos pelas Forças Armadas, que prendeu, torturou e assassinou guerrilheiros e camponeses. Este livro aborda as trajetórias, representações e práticas dos grupos sociais que protagonizaram este evento: camponeses, militantes do PCdoB e os militares. A intenção foi compreender o caminho que cada grupo trilhou para chegar ao Araguaia e à região, quais eram os objetivos que pretendiam cumprir e as práticas que adotaram para atingi-los. A investigação teve como fontes os depoimentos dos camponeses da região, a documentação do Partido Comunista do Brasil sobre a guerrilha, além de registros militares sobre as operações, sejam os registros oficiais ou relatos e livros produzidos por alguns dos oficiais do Exército envolvidos na repressão.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Patricia Mechi
Série: Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas, 2012
Volume: 5
ISBN: 978-85-60207-71-8 (impresso)
Ano: 2015
Número de páginas: 292
Dossiê Itamaracá
Cotidiano e resistência dos presos políticos da Penitenciária Barreto Campelo, Penambuco (1973-1979)
Joana Côrtes
Digital: gratuito
Impresso: R$ 20
O tema deste livro são as experiências de resistência socializadas no cotidiano dos presos políticos na Penitenciária Barreto Campelo, na ilha de Itamaracá, no estado de Penambuco, entre 1973 e 1979, durante a ditadura civil-militar. Por meio de história oral, da análise de vasto acervo documental e fotográfico pertencente aos seis ex-presos políticos entrevistados, além de relatórios produzidos pelo Departamento de Ordem Política e Social de Penambuco, analisa duas dimensões essenciais desse movimento: a luta de resistência às violações de direitos e a invenção de estratégias de sobrevivência, reorganização de identidades e rearticulação da força política coletiva; e as articulações dessas lutas com os movimentos sociais extenos. Ao defender o reconhecimento da condição de presos políticos e denunciar as arbitrariedades do regime, o coletivo de Itamaracá extrapolou os muros da prisão e estabeleceu vínculos com outros atores e movimentos, e se constituiu em mais um protagonista das forças de oposição à ditadura brasileira no final da década de 1970.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Joana Côrtes
Série: Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas, 2012
Volume: 4
ISBN: 978-85-60207-72-5 (impresso)
Ano: 2015
Número de páginas: 184
Todo o leme a bombordo
Marinheiros e ditadura civil-militar no Brasil da rebelião de 1964 à anistia
Autor: Anderson da Silva Almeida
Digital: gratuito
Impresso: R$ 20
A obra discute as trajetórias dos praças da Marinha pertencentes à Associação dos Marinheiros e Fuzileiros Navais do Brasil (AMFNB) no período da ditadura civil-militar no Brasil. Com este objetivo, o autor analisa as principais causas e reivindicações da rebelião ocorrida em 1964, a participação de diversos atores políticos, a ideia de que o acontecimento foi o estopim para o golpe e os caminhos posteriores percorridos pelos rebeldes. Nesse sentido, destaca tanto os marinheiros que participaram dos movimentos armados, quanto os que tentaram seguir suas vidas sem se envolver com a guerrilha, abordando, por fim, o longo e tortuoso processo de anistia desses atores sociais.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Anderson da Silva Almeida
Série: Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas, 2010
Volume: 3
ISBN: 978-85-60207-45-9 (impresso)
Ano: 2012
Número de páginas: 252
O terror renegado
A retratação pública de integrantes de organizações de resistência à ditadura civil-militar no Brasil (1970-1975)
Alessandra Gasparotto
Digital: gratuito
Impresso: R$ 20
O livro tem por objetivo analisar os processos de retratação pública protagonizados por integrantes de organizações de esquerda que combatiam a ditadura civil-militar no Brasil. Tais episódios; que passaram a ser conhecidos como arrependimentos, tiveram início em maio de 1970, quando um grupo de cinco jovens ligados à Vanguarda Popular Revolucionária lançou dois manifestos, nos quais eles negavam a existência de tortura, elogiavam as principais obras do regime e faziam um apelo aos jovens para que não ingressassem na luta contra a ditadura. A partir daí, uma série de depoimentos passou a ser divulgada nos jornais e redes de televisão do país.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Alessandra Gasparotto
Série: Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas, 2010
Volume: 2
ISBN: 978-85-60207-46 (impresso)
Ano: 2012
Número de páginas: 274
No centro da engrenagem
Os interrogatórios na Operação Bandeirante e no DOI de São Paulo (1969-1975)
Mariana Joffily
Digital: gratuito
Impresso: R$ 20
Mariana Jofilly aborda neste livro um ponto de vista ainda pouco explorado entre os diversos estudos sobre o regime militar brasileiro. Trata-se dos interrogatórios preliminares de militantes acusados de subversão pela Operação Bandeirante e pelo DOI-Codi, realizados em São Paulo entre 1969 a 1975. A obra foi uma das ganhadoras do Prêmio Memórias Reveladas 2010, instituído pela Casa Civil da Presidência da República, que tem o objetivo de incentivar a divulgação de trabalhos feitos com base nas fontes documentais referentes ao regime militar no Brasil. A autora partiu do questionamento da função dos interrogatórios preliminares realizados, procurando restabelecer a lógica de produção dos documentos pela Operação Bandeirante e pelo DOI-Codi, e a partir disso questionar o que tais documentos teriam a dizer sobre os órgãos repressivos que os geraram.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Autor: Mariana Joffily
Série: Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas, 2010
Volume: 1
ISBN: 978-85-60207-49-7 (Arquivo Nacional); 978-85-314-1405-3 (Edusp) (impresso)
Ano: 2012
Número de páginas: 349
Publicações Técnicas
Dicionário brasileiro de terminologia arquivística
Arquivo Nacional
Esta obra de referência é, portanto, um instrumento fundamental para a normalização conceitual no trabalho com os arquivos, destinando-se tanto aos serviços arquivísticos da administração pública e aos arquivos públicos e privados, como aos profissionais que, direta ou indiretamente, estejam envolvidos com as atividades, o ensino e a pesquisa nesta área no país.
Ficha técnica
Editor: Arquivo Nacional
Coordenação: Silvia Ninita de Moura Estevão
Prefácio: Jaime Antunes da Silva
Introdução: Silvia Ninita de Moura Estevão
Série: Publicações Técnicas
Volume: 31
ISBN: 85-7009-075-7
Ano: 2005
Edição: 1ª
Número de páginas: 232
Formato: 16 x 23 cm
Impresso e digital (pdf)