Série Mulheres e o Arquivo: Maria Beatriz Nascimento

O Arquivo Nacional presta homenagem às mulheres com trajetórias de vida marcantes na história do país, através da série “Mulheres e o Arquivo”, que traz o perfil dessas personalidades femininas bem como os itens documentais que fazem parte do acervo da instituição.

A historiadora Maria Beatriz Nascimento, homenageada desta semana, nasceu em 12 de julho de 1942, em Aracaju, Sergipe. Nos anos de 1950 sua família migrou para o Rio de Janeiro. Graduou-se em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e concluiu curso de pós-graduação na Universidade Federal Fluminense, onde participou da criação do Grupo de Trabalho André Rebouças, em 1974, como forma de compartilhar e dar visibilidade aos estudos e discussões sobre a temática racial na academia e na sociedade. Dedicou-se ao estudo de temas relacionados ao racismo e aos quilombos. Professora, intelectual, pesquisadora, poetisa e ativista, Maria Beatriz Nascimento ainda revelou-se como autora do filme Ori, de 1989, que teve a direção da cineasta Raquel Gerber.
Durante a graduação Maria Beatriz estagiou no Arquivo Nacional. No ano de 1995, faleceu vítima de violência, ao defender uma amiga de seu companheiro agressor. Em 1999, por iniciativa de sua filha, o acervo de Maria Beatriz foi doado ao Arquivo Nacional e, em 2016, depois de um concurso realizado nas mídias sociais, a biblioteca da Instituição recebeu seu nome, em reconhecimento à sua trajetória acadêmica e de luta.

Saiba como consultar o acervo da Biblioteca Maria Beatriz Nascimento no link https://bit.ly/2U5LzdY. Para acessar o fundo Maria Beatriz do Nascimento, que está disponível no Sistema de Informações do Arquivo Nacional - SIAN, clique aqui.