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Quarentena
FERNANDA LUCIANO DA SILVA (HIGIENIZAÇÃO/COPAC) TRATA DOCUMENTO AFETADO POR FUNGOS
Toda documentação que sai dos depósitos para atender aos pedidos dos usuários na Sala de Consultas do Arquivo Nacional, passa pelo setor de Higienização da Coordenação de Preservação do Acervo (COPAC), que faz a limpeza e a verificação minuciosa das condições do documento. Em caso de ataques de fungos ou insetos, os documentos vão para a Quarentena.
Os espaços de quarentena são separados, uma área reúne documentos afetados por fungos e em outra são tratados os documentos infestados por insetos, como as brocas. No caso dos fungos, os documentos são tratados, folha a folha, com uma solução com álcool 70% produzida no Laboratório de Química da instituição. Depois do tratamento, é preciso esperar um período para verificar se os focos foram eliminados e seguir para a higienização na capela - equipamento com sucção de ar para diminuir os riscos de aspiração de impurezas. Todos os equipamentos de segurança são essenciais: luva, touca, avental e máscara, já que há o risco do fungo afetar os profissionais.
O trabalho é orientado pelo biólogo Noel Dantas de Freitas e supervisionado pelo servidor Luiz Fernando Ferreira. O tempo de quarentena varia a cada caso e pode chegar a 90 dias. "O tempo para conclusão do trabalho depende do documento", conta Fernanda Luciano da Silva, funcionária terceirizada que trabalha no setor de Higienização há três anos. No caso de infestação, o método usado é o de isolar os documentos a vácuo, tirando o oxigênio para eliminar os insetos.
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Ascom
12 de maio de 2017