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Oficina Lanterna Mágica: o começo
Antes da câmera na mão, é preciso ter uma ideia na cabeça.
Ao longo da semana passada, foram realizados os primeiros encontros dos participantes da Oficina de Criação de Filmes Lanterna Mágica. Eles reuniram-se com a editora de imagens Célia Freitas, que ministrou a oficina, e formaram grupos com o objetivo de escolher um recorte estético/ temático para os projetos dos filmes de curta metragem que irão desenvolver. Essas obras farão parte da programação do Arquivo em Cartaz, festival de cinema organizado pelo Arquivo Nacional, previsto para novembro deste ano.
Segundo Célia, durante as aulas expositivas com foco em documentários de arquivo, os alunos foram estimulados a pesquisar no acervo do AN, para descobrir o que os inspiraria como realizadores e montadores de cinema. Como pré-requisito para participar do festival, os curtas terão que utilizar imagens de arquivo e irão concorrer ao prêmio de melhor filme da “Mostra Lanterna Mágica”.
Para o assistente de edição Ivan Ignácio, que participa da oficina, o processo de trabalhar com material de arquivo tem sido bastante instigante. O próximo passo será apresentar, com os colegas, o projeto de curta que vai competir com as propostas dos outros três grupos.
Também participam da Lanterna Mágica alguns servidores do AN, que produzirão um curta para a mesma mostra, porém sem competir pelo prêmio. Felipe Pessanha, da área de gestão de documentos da instituição, ressaltou que a experiência está lhe dando a oportunidade de ter contato com uma parte do acervo que desconhecia. “É interessante poder utilizar o acervo num filme e ressignificar essas imagens, dando outro uso”, concluiu Felipe.