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Nelson Sargento no acervo do AN
Nelson em um momento de descontração ao lado de Mario Lago, provavelmente na década de 1990. Fotografia do acervo do Arquivo Nacional. Fundo Mario Lago. BR_RJANRIO_ML_0_APR_FOT_0056_001
O Arquivo Nacional presta homenagem a Nelson Mattos, mais conhecido como Nelson Sargento, falecido no último dia 27.
Um dos maiores nomes do universo do samba, Nelson nasceu em 25 de julho de 1924, no Rio de Janeiro, e adentrou o mundo do carnaval carioca ainda criança. Morando no Morro do Salgueiro, com 10 anos já desfilava na Escola Azul e Branco. Aos 12 anos, se mudou para o Morro da Mangueira e começou a desfilar pela extinta agremiação Unidos da Mangueira. Em 1942, integrou-se à ala de compositores da Estação Primeira de Mangueira, e tornou-se um dos baluartes da verde-e-rosa. Foi sargento do Exército entre 1945 e 1949, de onde veio seu nome artístico.
Como compositor, Nelson Sargento é autor de alguns dos maiores clássicos da música brasileira, como “Agoniza, mas não morre”, “Deixa”, “Encanto da paisagem” e “Ciúme doentio” (em parceria com Cartola). Seu legado para a música brasileira é imenso, com cerca de 400 canções e 30 discos gravados.
Nelson Sargento também foi cantor, ator, pintor, escritor. No cinema, destaca-se sua atuação em “Orfeu do Carnaval” (1999), de Cacá Diegues.