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Mostra "130 Anos da Abolição da Escravatura" segue aberta ao público até junho
Às 15 horas do dia 13 de maio de 1888 foi assinada pela Princesa Isabel, no Paço Imperial, a Lei Áurea, diploma legal que extinguiu a escravidão no Brasil. O processo de abolição no país foi lento e gradual, com muitas revoltas de escravizados e pressão popular. O Brasil foi o último país independente do continente americano a abolir completamente a escravatura.
Legalmente antecederam à Lei Áurea, a Lei Eusébio de Queiroz, de 1850, que proibiu a entrada de navios trazendo escravizados no Brasil, a Lei do Ventre Livre, de 1871, que considerava livre todos os filhos de mulher escravizadas nascidos a partir da data da lei (porém, como suas mães e pais continuavam em situação de escravidão, a lei estabelecia que as crianças poderiam ficar sob a guarda dos senhores até os 21 anos de idade ou entregues ao governo) e a Lei dos Sexagenários, de 1885, que libertava os escravizados com mais de 60 anos de idade.
Para marcar os 130 anos da Lei Áurea, o Arquivo Nacional, com curadoria da Equipe de Pesquisa da instituição, organizou uma mostra com 40 itens do seu acervo. São peças do período escravocrata e do movimento abolicionista, divididas em seis temas: comércio de escravizados, trabalho, resistência, tráfico negreiro, vida cotidiana e abolição. A mostra “130 anos da Abolição da Escravatura” ficará disponível ao público até junho de 2018, de segunda a sexta, das 9h às 18h, na sede do Arquivo Nacional. A entrada é franca e as escolas interessadas em trazer alunos podem agendar pelo telefone (21) 2179-1256 ou pelo e-mail visitas@an.gov.br.