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Memórias da diplomacia brasileira: Brasil e Gana
O Arquivo Nacional possui entre os acervos sob sua guarda, uma série de documentos que têm relação direta com a diplomacia brasileira. Dentre eles, encontram-se materiais que mostram a relação diplomática do Brasil com o continente Africano ao longo dos anos. No processo de descolonização da região, que se desenvolveu principalmente após a Segunda Guerra Mundial, vários novos Estados ingressaram na comunidade internacional como nações soberanas e obtiveram assento na Organização das Nações Unidas – ONU.
Gana alcançou sua independência em março de 1957, servindo de inspiração para outros movimentos em todo o continente africano. No mesmo mês, Gana foi admitida como país-membro da ONU. Entre 1997 e 2006, o ganês Kofi Annan exerceu o posto de secretário geral da ONU, sendo o primeiro negro africano a ocupar o cargo diplomático mais importante do mundo.
Brasil e Gana iniciaram relações diplomáticas em 1960, aproximação favorecida por convergências sobre diversos temas, principalmente quanto ao estabelecimento de uma agenda internacional multilateral e quanto à posição de condenação do regime de segregação do Apartheid na África do Sul. As relações bilaterais ganharam novo impulso a partir dos anos 2000 e Gana se tornou um dos parceiros mais próximos do Brasil na África Ocidental.
Na imagem abaixo, pertencente ao fundo da Agência Nacional, vê-se o presidente João Goulart em encontro com John Ernest Kwame Antoa Onyina Jantuah, embaixador de Gana no Brasil, em 26 de novembro de 1962. Para pesquisar o acervo do Arquivo Nacional acesse aqui o Sistema de Informações do Arquivo Nacional - SIAN.
Fonte da imagem:
Arquivo Nacional, Agência Nacional - BR_RJANRIO_EH_0_FOT_PRP_82