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Live de abertura do Festival Arquivo em Cartaz discute estratégias para ampliação do acesso ao acervo
Na tarde desta segunda-feira, 24 de novembro, foi realizada a live “Estratégias para ampliação do acesso ao acervo audiovisual brasileiro”, como parte da programação da sexta edição do Arquivo em Cartaz - Festival Internacional de Cinema de Arquivo, evento anual promovido pelo Arquivo Nacional.
Estiveram presentes no encontro Débora Butruce, presidenta da Associação Brasileira de Preservação Audiovisual – ABPA, Hélio Ferraz, diretor do Departamento de Políticas Audiovisuais da Secretaria Nacional do Audiovisual - SAV, Luiz Carlos Barreto, produtor e cineasta, Marise Farias, do Acervo RF Farias e cineasta e Luiz Sergio Pereira, presidente da Associação Cultural do Arquivo Nacional – Acan. A abertura e a mediação foram realizadas por Neide De Sordi, diretora-geral do Arquivo Nacional.
Neide De Sordi destacou que “o objetivo do festival é reforçar a importância da preservação e do acesso aos acervos audiovisuais e sonoros, assim como incentivar o uso destes arquivos em novas produções”.
A diretora-geral também falou um pouco sobre a programação do Festival, que conta com oficinas, debates e mostras competitivas de curta, média e longa metragens, que têm como exigência aos inscritos a utilização de pelo menos 30% de material de arquivo.
Ainda em seu discurso de abertura, De Sordi observou que o acervo de imagens em movimento do Arquivo Nacional, considerado o segundo maior acervo do gênero do país, é composto por cerca de 50 mil latas de filmes e 10 mil fitas videomagnéticas e digitais. Em suas palavras: “muitas dessas imagens têm sido utilizadas em matérias jornalísticas, programas de TV, novas produções audiovisuais e estudos acadêmicos”.
A intenção do Arquivo Nacional ao promover o debate “Estratégias para ampliação do acesso ao acervo audiovisual brasileiro” foi analisar, junto com a comunidade de cinema, como a instituição poderá aprimorar a preservação desse valioso patrimônio audiovisual brasileiro e ampliar o acesso do cidadão e da sociedade, no cumprimento de sua missão de dar acesso à informação. Para tal, faz necessário, inclusive, refletir sobre formas de conseguir a digitalização de obras custodiadas pelo Arquivo Nacional, a fim de contribuir para a preservação desse acervo e também possibilitar sua difusão como por meio de plataformas de streaming.
Recentemente, o Arquivo Nacional teve a oportunidade de apresentar projeto ao Fundo de Direitos Difusos - FDD para a implantação de um laboratório de digitalização do acervo audiovisual. O projeto ainda está sendo julgado, mas já foi aprovado na primeira fase. Esse laboratório poderá ser útil a outras instituições federais como o CTAV e a Cinemateca Brasileira.
Neide De Sordi concluiu que o “importante é mantermos o foco na preservação e na ampliação e democratização do acesso”.
Acesse a íntegra do evento aqui.