I Semana Nacional de Arquivos - 4º dia

No quarto dia da Semana Nacional de Arquivos, a programação no Arquivo Nacional começa às 9h30, com a oficina pedagógica Memórias Reveladas na sala de aula, no miniauditório. A iniciativa, aberta ao público, tem o objetivo de estimular o desenvolvimento de ações educativas nas instituições de arquivos e áreas afins, utilizando documentação referente ao período histórico da Ditadura Civil-Militar (1964-1985). A oficina será orientada por Carla Lopes, mestre em Educação pela UERJ e pesquisadora do Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil (1964-1985) - Memórias Reveladas.

Em seguida, será lançado o livro "Documentos (In)Visíveis - arquivos da ditadura militar e acesso à informação em tempos de justiça de transição no Brasil", de Vicente Arruda Câmara Rodrigues, no auditório principal.

Durante toda a semana serão realizadas visitas guiadas à fábrica de papel, sempre às 11h30.

Às 14h, no auditório principal, acontece a mesa-redonda sobre Arquivos, Bibliotecas e Museus. Com Sylvana Cotrim Lobo, administradora cultural no Instituto Brasileiro de Museus/ MinC e uma das organizadoras da Semana Nacional de Museus; Isabel Cristina Ayres da Silva Maringelli, coordenadora da Biblioteca Walter Wey e do Centro de Documentação e Memória da Pinacoteca de São Paulo, docente no curso de Graduação de Biblioteconomia e Ciência da Informação da FABCI/FESP-SP; Taiguara Vilela Aldabalde, doutor em Ciência da Informação (UnB) e pós-doutorado pela Fundação de Cultura Fernando Pessoa (Universidade Fernando Pessoa), em Portugal. A mediação será feita por Rodrigo Aldeia Duarte, mestre em História pela UFF, supervisor de Atendimento a Distância do Arquivo Nacional e membro do Colegiado Setorial de Arquivos no Conselho Nacional de Política Cultural.

Todos os dias, às 17h, haverá uma sessão de filmes de arquivo no auditório da instituição. Na quinta-feira, será exibido o filme “O Gigante”, documentário brasileiro produzido entre 1965 e 1968, dirigido por Mario Civelli. O filme teve problemas com a censura da época e por isso só pôde entrar no circuito comercial na década de 1970. Trata-se de uma compilação de imagens do cinegrafista William Gericke, que durante 50 anos viajou por diversos lugares do Brasil e registrou algumas imagens raras da história do país no século XX.

Para encerrar o quarto dia do evento, a peça “FLÔ”, será encenada no pátio interno às 18h30. Obra da Companhia Negativa, com direção de Jai Gonçalves, a narrativa conta a história de uma menina que perde a família num incêndio e sai em busca de um sonho. Ao longo do caminho, personagens e seres inusitados contribuem para que a menina continue a viagem.

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Ascom
junho 2017