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Festival de Cinema Arquivo em Cartaz ganha quarta edição
Começa no dia 7 de dezembro a quarta edição do Arquivo em Cartaz Festival Internacional de Cinema de Arquivo, promovido pelo Arquivo Nacional. O evento acontece dentro do prédio histórico e também no Cine Arte da Universidade Federal Fluminense. O objetivo do festival é destacar a importância da preservação dos acervos cinematográficos, assim como incentivar o uso destes arquivos em novas produções. Além de exibir filmes restaurados e raros, o festival oferece oficinas dedicadas à preservação e tratamento de arquivos cinematográficos, atividade fundamental para a memória audiovisual brasileira. A Bossa Nova, um dos mais importantes gêneros da música brasileira, ganha destaque nesta 4ª edição do festival. Seus 60 anos de história, seus principais personagens e suas músicas estarão presentes na programação. Odete Lara, atriz, cantora do movimento Bossa Nova e escritora brasileira, será homenageada com mostra especial de filmes em 35mm.
Serão apresentados mais de 50 filmes, entre curtas, médias e longas, nacionais e internacionais, em 45 sessões de cinema, divididas em mostras temáticas e competitiva e homenagens. Vários deles ainda sem data de lançamento, circulando apenas em Mostras e Festivais.
Durante a programação o festival promove as mostras: Competitiva, Acervos, Cinema no Pátio, Homenagem, Arquivo Faz Escola, Arquivos do Amanhã, Arquivo N (GloboNews) e Lanterna Mágica. Na ocasião, também haverá encontros e conversas com pesquisadores, além de oficinas dedicadas à preservação e realização de filmes, conservação de arquivos sonoros e tratamento técnico de arquivos audiovisuais.
O Arquivo em Cartaz acontece de 7 a 12 de dezembro no Cine Arte da Universidade Federal Fluminense e de 10 a 14 de dezembro no Arquivo Nacional. Acesse a página do evento no Facebook, clicando aqui.
Confira a programação:
PROGRAMAÇÃO CINE ARTE UFF
7 a 12 DE DEZEMBRO DE 2018
MOSTRAS NA UFF:
MOSTRA HOMENAGEM ODETE LARA
7 a 9 de dezembro, 16h30
RETROSPECTIVA - MOSTRA COMPETITIVA
10 a 12 de dezembro, 16h30
MOSTRA HOMENAGEM ODETE LARA
16h30
7 DEZ | SEX
BOCA DE OURO
Direção: Nelson Pereira dos Santos
103 min, 1963, Brasil
Prepotente e cruel, Boca de Ouro manda arrancar todos os dentes perfeitos, substituindo-os por uma dentadura de ouro. Ele também cultiva o sonho de ser enterrado num caixão de ouro só para recompensar o trauma de ter nascido numa gafieira, e de ter sido abandonado pela mãe numa pia de banheiro. Boca de Ouro começa apresentando seu protagonista, que acabara de morrer assassinado. O repórter Caveirinha, designado para descobrir a verdadeira história do marginal, vai entrevistar sua ex-amante, Guigui, que conta três diferentes versões da vida do bicheiro. Em todas elas, estão envolvidos Leleco, um malandro desempregado, sua mulher, Celeste e três ricaças.
8 DEZ | SÁB
O PRINCÍPIO DO PRAZER
Direção: Luiz Carlos Lacerda
90 min, 1979, Brasil
Otávio, Mário, Norma e Ana vivem uma existência à parte, isolados das demais pessoas da cidade. Um mistério maior cerca a vida dos irmãos e talvez seja a causa do equilíbrio desse estranho relacionamento: a criação de um ser em cativeiro, numa das dependências da fazenda. A chegada de Álvaro, um novo empregado, vai desencadear o medo de que o mistério chegue ao conhecimento dos habitantes da cidade.
9 DEZ | DOM
LARA
Direção: Ana Maria Magalhães
107 min, 2002, Brasil
Lara era uma criança triste e solitária, após a morte de sua mãe por suicídio. Na adolescência viveu em uma pensão modesta com seu pai, Francesco, um imigrante italiano. Ao crescer e se tornar atriz ela passa a viver com Guima, um dramaturgo que teve sua peça teatral censurada pelo governo. Após a liberação da peça ela é montada com Lara no elenco, mas logo depois ela e Guima se separam. Em busca da ascensão profissional, ela se dedica totalmente à carreira e acaba sendo premiada como a melhor atriz do ano, até descobrir que o sucesso artístico não a fizera feliz como almejava ser.
RETROSPECTIVA – MOSTRA COMPETITIVA
16h30
10 DEZ | SEG
NITRATE FLAMES
Direção: Mirko Stopar
63 min, 2014, Noruega/Argentina
Através do clássico "O Martírio de Joana D'arc (1928), de Carl Theodore Dreyer, o documentário mostra a trajetória da protagonista do filme, atriz Renée Falconetti, conhecida também como Maria Falconetti, desde sua ascensão em Paris nos anos 1920 até seu esquecimento em Buenos aires em 1940.
11 DEZ | TER
TORQUATO NETO – TODAS AS HORAS DO FIM
Direção: Eduardo Ades e Marcus Fernando
87 min, 2017, Brasil
Torquato Neto (1944-1972) vivia apaixonadamente as rupturas. O poeta piauiense atuava em múltiplas frentes “ no cinema, na música, no jornalismo “ e participou ativamente da revolução que mudou os rumos da cultura brasileira nos anos 60 e 70. Foi um dos letristas mais ativos da Tropicália, parceiro de Gilberto Gil, Caetano Veloso e Jards Macalé. Engajou-se na arte marginal, com Waly Salomão, Ivan Cardoso e Hélio Oiticica. Suicidou-se no dia de seu aniversário de 28 anos.
12 DEZ | QUA
MENINO 23: INFÂNCIAS PERDIDAS NO BRASIL
Direção: Belisario Franca
80 min, 2015, Brasil
A partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, o filme acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar e a descoberta de um fato assustador: durante os anos 1930, 50 meninos negros e mulatos foram levados de um orfanato no Rio de Janeiro para a fazenda onde os tijolos foram encontrados.
PROGRAMAÇÃO ARQUIVO NACIONAL
10 A 14 DE DEZEMBRO DE 2018
MOSTRAS NO ARQUIVO
ABERTURA/ HOMENAGEM A ODETE LARA/ SHOW
10 de dezembro, 19h30
Pátio Arquivo Nacional
MOSTRA ACERVOS
10 de dezembro, 19h30
Pátio Arquivo Nacional
MOSTRA CINEMA NO PÁTIO
11 a 13 de dezembro, 19h30
Pátio Arquivo Nacional
MOSTRA COMPETITIVA
11 a 14 de dezembro, 15h, 16h, 18h
Auditório Arquivo Nacional
MOSTRA ARQUIVO N
11 a 13 de dezembro, 14h
Auditório Arquivo Nacional
MOSTRA ARQUIVO FAZ ESCOLA
12 a 13 de dezembro, 10h
Auditório Arquivo Nacional
MOSTRA ARQUIVO DO AMANHÃ
14 de dezembro, 10h
Auditório Arquivo Nacional
MOSTRA OFICINA LANTERNA MÁGICA
14 de dezembro, 14h
Auditório Arquivo Nacional
MESAS DE DEBATE
11 a 13 de dezembro, 10h às 12h
Miniauditório Arquivo Nacional
OFICINAS TÉCNICAS
10 a 14 de dezembro, 9h às 12h | 14h às 17h | 9h às 17h
Miniauditório Arquivo Nacional, Sala de Cursos e Áreas de Trabalho
ENCERRAMENTO/ PREMIAÇÃO/ FESTA
14 de dezembro, 19h30
Pátio Arquivo Nacional
10 DEZ | SEG
ABERTURA OFICIAL
PÁTIO ARQUIVO NACIONAL
19h30
HOMENAGEM ODETE LARA
Exibição do especial
RETRATOS BRASILEIROS: ODETE LARA
Direção: Antonio Carlos da Fontoura
25 min, 2010, Brasil
Nesta bem-humorada revisão que faz da sua trajetória em nosso mundo, Odete Lara revela toda sua a autenticidade e lucidez diante das câmeras
MOSTRA ACERVOS
PÁTIO ARQUIVO NACIONAL
Acervo Arquivo Nacional
O QUE É QUE O ARQUIVO TEM? BOSSA NOVA: UM RETRATO EM BRANCO E PRETO
Direção: Ana Moreira
Realização: Arquivo Nacional
15 min, 2018, Brasil
Filme realizado a partir de uma seleção de documentos audiovisuais preservados pelo Arquivo Nacional, que pretende sintonizar o espectador com a atmosfera desse movimento musical nascido em berço carioca, na segunda metade da década de 1950, batizado de Bossa Nova.
Acervo Cinemateca Brasileira
VINICIUS DE MORAES – MÚSICA, POESIA E AMOR
Direção: Fernando Sabino e David Neves
9 min, 1995, Brasil
Vinícius de Moraes (1913-1980) em sua fase baiana, flagrado ao lado de Toquinho, Maria Creuza, Aloysio de Oliveira, a mulher Gesse e do inseparável copo de uísque, sob o disque-disque dos coqueirais de sua idílica Itapoã. Fala de suas características poéticas (o pronome da primeira pessoa vem sendo, pouco a pouco, substituído pela terceira) e assume as influências de Rimbaud, Baudelaire, Verlaine e Manuel Bandeira. O filme mostra Vinícius acompanhando-se sozinho ao violão em sambas de sua lavra, como “Quando tu passas por mim”.
Acervo Cinemateca do MAM
BOSSA NOVA
Direção: Carlos Hugo Christensen
18 min, 1963, Brasil
Acervo CTAv – Centro Técnico Audiovisual
O TEMPO E O SOM
Direção: Walter Lima Jr. e Bruno Barreto
12 min, 1970, Brasil
A Bossa Nova através de seus principais compositores: Tom Jobim, João Gilberto, Johnny Alf, Carlos Lira, Menescal, Bôscoli, Vinícius de Moraes, Baden, Caetano e Gil.
APRESENTAÇÃO MUSICAL
PÁTIO ARQUIVO NACIONAL
20h30
KÁTIA B, no show AS BOSSAS DE ODETE LARA
Odete Lara era atriz e cantora. Katia B é cantora e atriz. Da bossa nova ao budismo o caminho no tempo sem fim nem começo. Um encontro no presente sonhando o futuro. Katia B apresenta canções, em especiais arranjos, que evocam o universo e repertório dessa artista que deixou sua marca única e indelével na cultura brasileira. Músicos: Guilherme Gê na programação de teclado e Bernardo Bosisio, no baixo.
11 DEZ | TER
MESA DE DEBATE
MINIAUDITÓRIO ARQUIVO NACIONAL
10h às 12h
CINEMA E EDUCAÇÃO, UM DIÁLOGO POSSÍVEL
Discutir o emprego da linguagem audiovisual como meio pedagógico. Avaliar como o cinema pode ser compreendido a partir de suas dimensões cognitivas relacionadas ao instrumento da cinematografia como sendo um meio eficaz de comunicação, expressão e arte, e ser abordado como objeto de conhecimento, meio de comunicação, meio de expressão, arte e sentimentos.
Convidados:
- Adriana Mabel Fresquet - Professora associada da Faculdade de Educação UFRJ/ RJ
- Douglas Resende - Documentarista e professor adjunto do Departamento de Cinema e Audiovisual da UFF/ RJ
- Regina de Assis - Diretora de Educação, Comunicação e Cultura da Roquette Pinto Comunicação Educativa/ RJ
Mediadora: Eliany Salvatierra Machado - Professora do Departamento de Cinema e Audiovisual da UFF/ RJ
MOSTRA ARQUIVO N
AUDITÓRIO ARQUIVO NACIONAL
14h
OS 70 ANOS DO VINIL
Direção: Luciana Savaget
21 min, 2018, Brasil
Há 70 anos, o long play, ou LP, nascia para substituir os discos de 78 rotações. Depois, vieram a fita cassete, o CD, o pendrive e outras mídias. Mas os ouvidos mais atentos ainda sentem falta do chiado característico do clássico bolachão.
MOSTRA COMPETITIVA
AUDITÓRIO ARQUIVO NACIONAL
15h
CURTAS 1
OLHARES
Direção: Patricia Machado
9 min, 2017, Brasil
Diversas manifestações populares encheram as ruas do Rio de Janeiro ao longo 1968, até a decretação do AI5. O que guardam as imagens dos olhares daqueles que seguravam a câmera e de quem atravessava os seus caminhos?
EXPERIMENTO DESDE EL OCCIDENTE Nº1
Direção: Yaela Gottlieb
6 min, 2017, Argentina/Peru
Dois irmãos reconstroem uma possível memória familiar a partir de fotografias encontradas. Experimentos desde o ocidente nº1 é o primeiro trabalho da série Experimentos desde el occidente/oriente.
MAM – 60 ANOS EM 10 MINUTOS
Direção: Cavi Borges e Christian Caselli
10 min, 2017, Brasil
O curador-adjunto e conservador-chefe da Cinemateca do MAM, Hernani Hefnner, narra em sucintos 10 minutos a trajetória de tal estabelecimento fundamental para a arte brasileira.
KAMIOKANDE
Direção: Fernanda Vogas e Xabier Monreal
10 min, 2017, Brasil
Kamiokande é divido em três atos. Trata-se de uma experimentação contra os meios de destruição, onde o repouso visual (tela preta), marca igualmente o estado absoluto do movimento, e o coro de vozes não humanas, marca singularmente o silêncio dos sobreviventes.
LANDSCAPE FOR A PERSON
Direção: Florencia Levy
10 min, 2016, Argentina
O filme Landscape for a person traça um caminho através de diferentes locais em uma sequência de imagens. Locais como pano de fundo para uma história que escapa de sua representação possível, construindo uma camada invisível de significado entre a imagem e a história.
ARARA: UM FILME SOBRE UM FILME SOBREVIVENTE
Direção: Lipe Canêdo
14 min, 2017, Brasil
Em 2012, Rodrigo Piquet, do Museu do Índio, mostra a Marcelo Zelic, do grupo Tortura Nunca Mais, um filme que encontrara, chamado Arara. O título não se referia ao animal, nem ao povo conhecido por esse nome. Zelic o aponta como importante registro probatório sobre o ensino de tortura durante a ditadura militar. Eram imagens da formatura da Guarda Rural Indígena, em Belo Horizonte, produzidas pelo indigenista Jesco Von Puttkamer em 1970.
16h
LONGA 1
SOLITARY LAND
Direção: Tiziana Panizza
107 min, 2017, Chile
Solitary Land constrói uma imagem inesperada da famosa e misteriosa Ilha de Páscoa, mostrando imagens de expedições científicas centenárias e a vida em uma prisão local.
18h
LONGA 2
EM NOME DA AMÉRICA
Direção: Fernando Weller
96 min, 2017, Brasil
A controversa presença de milhares de jovens norte-americanos no Nordeste brasileiro na década 1960, participantes do programa de voluntariado Peace Corps (Corpos da Paz) é o tema central do documentário. Através de testemunhos, vasto material de arquivo e documentação histórica, “Em nome da América” traz à tona as contradições entre a política exterior norte-americana inaugurada por Kennedy e as motivações dos voluntários, que se viram atônitos diante das mazelas de uma região marcada pela fome e pela violência. O golpe militar de 1964 no Brasil, a Guerra do Vietnã, assim como a infiltração da CIA na América Latina completam o cenário e revelam o temor das elites e dos governos de que o Nordeste brasileiro se tornasse uma “nova Cuba”.
MOSTRA CINEMA NO PÁTIO
PÁTIO ARQUIVO NACIONAL
19h30
RINDO À TOA - HUMOR SEM LIMITES
Direção: Cláudio Manoel, Álvaro Campos e Alê Braga
102 min, 2018, Brasil
O filme retrata o período em que o humor nacional teve menos limites (1986-2003). Da descompressão do fim da censura militar até a quase inexistência do “politicamente correto” que a internet amadureceria nos anos 2000, uma nova geração de artistas, como Laerte, Marcelo Tas, Pedro Cardoso, Premê, Cláudio Paiva, Bussunda e outros explode criando novas linguagens de TV, teatro, música e humor gráfico, revolucionando e obtendo prazer em chocar. Um filme fundamental para pensar os limites do humor de hoje.
12 DEZ | QUA
MOSTRA ARQUIVO FAZ ESCOLA
AUDITÓRIO ARQUIVO NACIONAL
10h
UMA NOITE EM 67
Direção: Renato Terra e Ricardo Calil
93 min, 2010, Brasil
Documentário sobre a noite de 21 de outubro de 1967, quando aconteceu a final do III Festival da Música Popular Brasileira, transmitido pela TV Record. A noite se tornou um marco para a Música Popular Brasileira com a apresentação de músicas que conhecemos até hoje por sua importância para a cultura musical brasileira. Os festivais ajudaram a consolidar grandes nomes do MPB, como Gilberto Gil, Jair Rodrigues e Elis Regina.
Palestrante convidado: Rafael Barbosa Julião
Professor de literatura brasileira da UFRJ, coordenador do Núcleo de Estudos da Canção, que integra o Polo de Arte e Cultura Contemporânea da UFRJ.
MESA DE DEBATE
MINIAUDITÓRIO ARQUIVO NACIONAL
10h às 12h
BOSSA NOVA E MEMÓRIA
Pensar a memória e a história da bossa nova significa não só voltar ao Rio de Janeiro do final da década de 1950 e seus jovens compositores e intérpretes, mas também retomar conceitos e noções caras ao campo teórico da memória como lugar de representação, de reinscrições e do entendimento da própria cultura como memória.
Convidados:
- Enrique Menezes – Pesquisador da USP/ SP
- Ricardo Cravo Albin – Jornalista, historiador, escritor e pesquisador de MPB/ RJ
- Walter Garcia da Silveira Júnior – Professor de Música do Instituto de Estudos Brasileiros USP/SP
Mediadora: Maria do Carmo Teixeira Rainho - Arquivo Nacional
MOSTRA ARQUIVO N
AUDITÓRIO ARQUIVO NACIONAL
14h
OS 90 ANOS DE TOM JOBIM
Direção: Luciana Savaget
21 min, 2017, Brasil
O Arquivo N revisita a vida e a obra de Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, o Tom Jobim. E homenageia o maestro, que completaria 90 anos no dia 25 de janeiro. Foi ele quem idealizou ‘Garota de Ipanema’, junto com seu parceiro Vinicius de Moraes – música que chegou a ombrear com as dos Beatles a disputa pelo título da mais tocada no mundo.
MOSTRA COMPETITIVA
AUDITÓRIO ARQUIVO NACIONAL
15h
CURTAS 2
LE BONHEUR ABSOLU
Direção: Pedro Labaig
7 min, 2017, França
Um pesquisador é enviado a uma sociedade cujos homens parecem estar sempre felizes. Sua missão: compreender esse estranho fenômeno.
UM JARDIM SINGULAR
Direção: Monica Klemz
15 min, 2017, Brasil
O ritmo da vida e a consequente diminuição das relações interpessoais; a globalização; a virtualização das relações; violência, levam ao consequente esvaziamento de espaços públicos, destinados ao lazer, ao descanso e ao exercício do ser político. O filme, passeia por um jardim histórico, nascido no Brasil Império escravocrata, berço da primeira República, tombado como patrimônio histórico, no meio do caos urbano e a forma como as pessoas interagem com ele e como o jardim se desdobra em múltiplas facetas, do globalizante ao singular.
OS MOTIVOS DE REINALDO
Direção: Ricardo Vieira Lisboa
9 min, 2018, Portugal
Em 1927, Reinaldo Ferreira, o conhecido jornalista e escritor que assinava como Repórter X, fundou a produtora de cinema Repórter X Film a partir da qual realizou, nesse mesmo ano, quatro filmes. Entre eles “O Táxi no. 9297” e “Rita ou Rito?” onde, pela primeira vez, se figurou de forma explícita no cinema português a homossexualidade, o travestismo e o consumo de drogas pesadas. Este ensaio audiovisual foca- -se nas recorrências da obra cinematográfica de Reinaldo Ferreira. Uma encomenda da Cinemateca Portuguesa - Museu do Cinema onde procurei brincar com estas recorrências de modo simultaneamente didático e dessacralizado. Isto porque o exercício do ensaio audiovisual é um onde a desfragmentação da obra está intima- mente ligada à ideia de jogo infantil (da criança que destrói o brinquedo preferido).
MINHA AVÓ É UMA FOTOGRAFIA
Direção: Monica Nitz
16 min, 2018, Brasil
Minha Avó é uma fotografia, romance que começou em agosto e uma busca por memórias acerca de um acervo fotográfico. Filme-ensaio autobiográfico, feito a partir do acervo de fotografias da família. Diante deste acervo, me percebi desvendando uma rede social da época, de paisagens à personagens e dedicatórias, que trazem à tona um instigante cenário que monta uma teia de relações, ao redor da fotografia da minha avó. Talvez, você compartilhe comigo desta radical mudança do registro e disseminação da imagem.
MATING GAMES
Direção: Courtney Stephens e KJ Relth
8 min, 2017, EUA
Mating Games usa filmes caseiros feitos em Muscle Beach no início dos anos 60 para retratar as primeiras formas de exibicionismo público, a cultura de saúde da Califórnia e as relações de gênero do passado. As filmagens pertencem à coleção de Russell M Saunders, um entusiasta da saúde e dublê de Hollywood. Suas acrobacias aparecem em filmes como o clássico Western SHANE, e ele foi um modelo para o Cristo de São João da Cruz de Salvador Dali.
16h
LONGA 3
ROBAR A RODIN
Direção: Cristóbal Valenzuela Berríos
80 min, 2017, Chile
Em junho de 2005 uma escultura milionária de Auguste Rodin foi roubada da Museu Nacional de Belas Artes do Chile. No dia seguinte, um jovem estudante de arte devolve a peça desaparecida, alegando que o roubo fazia parte de um projeto artístico contemporâneo de sua autoria. Anos depois, o episódio é reconstruído através de relatos de advogados, artistas, críticos de arte e, até mesmo, do "criminoso" confesso.
18h
LONGA 4
O DESMONTE DO MONTE
Direção: Sinai Sganzerla
85 min, 2017, Brasil
O documentário O Desmonte do Monte aborda a história do Morro do Castelo, seu desmonte e arrastamento. O Morro do Castelo, conhecido como "Colina Sagrada", foi escolhido pelos colonizadores portugueses para ser o local das primeiras moradias e fundação da cidade do Rio de Janeiro. Apesar de sua importância histórica e arquitetônica, o morro foi destruído por reformas urbanísticas com o intuito de "higienizar" a cidade e também de promover a especulação imobiliária.
MOSTRA CINEMA NO PÁTIO
PÁTIO ARQUIVO NACIONAL
19h30
ERLON CHAVES: O MAESTRO DO VENENO!
Direção: Alessandro Gamo
72 min, 2018, Brasil
De garoto prodígio das Rádios Associadas a um dos mais requisitados e modernos arranjadores do Brasil e criador da Banda Veneno, Erlon Chaves influenciou a música brasileira do Samba-Jazz ao Samba-Rock. Neste documentário musical, acompanhamos sua meteórica trajetória, as marcas que Erlon deixou na indústria fonográfica, na televisão e no cinema, além da censura e do preconceito racial que enfrentou.
13 DEZ | QUI
MOSTRA ARQUIVO FAZ ESCOLA
AUDITÓRIO ARQUIVO NACIONAL
10h
FILHOS DE JOÃO, O ADMIRÁVEL MUNDO NOVO BAIANO
Direção: Henrique Dantas
76 min, 2009, Brasil
O documentário conta a história do grupo musical Novos Baianos, e se concentra em um dos períodos mais férteis e efervescentes da produção musical brasileira – os anos 60 e 70. Foi neste período que João Gilberto começou a conviver com os Novos Baianos, tornando-se uma espécie de guru. Com extrema sensibilidade e absoluta despretensão, transformou a mentalidade daqueles jovens irreverentes e mudou o rumo da MPB.
Palestrante convidado: Bernardo Carvalho Oliveira
Professor da Faculdade de Educação da UFRJ, pesquisador, produtor, crítico de música e cinema.
MESA DE DEBATE
MINIAUDITÓRIO ARQUIVO NACIONAL
10h às 12h
ENCONTRO DE PESQUISADORES DE AUDIOVISUAL
Roda de conversa entre pesquisadores de audiovisual, inaugurando um fórum privilegiado para troca de experiências sobre o acesso aos acervos, descobertas e desafios encontrados durante o processo de pesquisa.
Convidados:
- Laís Rodrigues – Pesquisadora de arte e de conteúdo para filmes, óperas, livros e exposições de arte/ RJ
- Patrícia Pamplona – Pesquisadora iconográfica e escritora/ RJ
- Priscila Serejo – Pesquisadora / RJ
- Gabriel Bernardo – produtor de conteúdo e pesquisador iconográfico/ RJ
- Isabela Mota – pesquisadora/ RJ
Mediador: Antonio Laurindo - Arquivo Nacional
MOSTRA ARQUIVO N
AUDITÓRIO ARQUIVO NACIONAL
14h
ARQUIVO N COMEMORA OS 85 ANOS DO MÚSICO JOÃO GILBERTO
Direção: Luciana Savaget
23 min, 2016, Brasil
O cantor e compositor baiano transformou a música brasileira com um banquinho e um violão. O Arquivo N comemora os 85 anos dele contando sua trajetória e trazendo vários depoimentos, como os do jornalista Nelson Motta; do estudioso Walter Garcia; e de sua amiga e ex-mulher, a cantora Miúcha.
MOSTRA COMPETITIVA
AUDITÓRIO ARQUIVO NACIONAL
15h
MÉDIAS 1
CEMITÉRIO PARQUE
Direção: José Carlos Faria
35 min, 2018, Brasil
Em 1965, o Governador do Estado da Guanabara Carlos Lacerda, em solenidade no Parque Lage, decreta o seu tombamento. Roberto Marinho, presidente das Organizações GLOBO, um dos proprietários do terreno, é contrariado no seu interesse de transformá-lo em um cemitério, segundo denúncia do político. O realizador do filme, na época adolescente, assiste ao evento e passa a narrar, na sua visão, os acontecimentos do conturbado momento político das décadas de 1950/1970 e o reflexo no seu dia-a-dia, do golpe de 1964 ao martírio de Frei Tito de Alencar, que resultou no seu suicídio em 1974.
MEMÓRIAS DE UM RIO FABRIL
Direção: Thais Blank, Isabel Joffily e Paulo Fontes
25 min, 2017, Brasil
Três fábricas do Rio de Janeiro mostram a força do passado industrial e a sua importância para a memória social carioca. Cada uma delas teve um destino após o fechamento, mas todas são capazes de falar sobre a cidade na qual nasceram e morreram.
16h
LONGA 5
CARVANA
Direção: Lulu Corrêa
104 min, 2018, Brasil
Hugo Carvana, exímio contador de histórias, é o narrador de sua própria história em Carvana. É sua voz inconfundível que pontua uma história de 60 anos de carreira, mais de cem filmes e inúmeras novelas, contada por ele em entrevistas colhidas desde os anos 1970. Sobre as imagens, a voz de Carvana, cantarolando um samba canção, orientando um ator e provocando gargalhadas no set ou contando um de seus muitos causos nas inesquecíveis reuniões de elenco, verdadeira carpintaria do artista. Uma história de vida, uma linha do tempo do cinema brasileiro pontuada por acontecimentos que nos marcaram nas últimas décadas.
18h
LONGA 6
CANDEIA
Direção: Luiz Antonio Pilar
97 min, 2018, Brasil
Um filme documentário sobre a vida e obra do compositor Antonio Candeia Filho, o Candeia. Tem como objetivo perpetuar o pensamento questionador de Candeia, além de realizar uma revisão, distante do calor do tempo, de suas reflexões e pensamentos. Candeia irá, acima de tudo, apresentar ao público, principalmente os jovens, a luta deste ícone da cultura nacional pela cultura negra e por sua própria filosofia de vida.
MOSTRA CINEMA NO PÁTIO
PÁTIO ARQUIVO NACIONAL
19h30
SOM, SOL & SURF – SAQUAREMA
Direção: Hélio Pitanga
82 min, 2018, Brasil
Em 1976, o produtor e jornalista Nelson Motta estava decidido a organizar um grande festival na praia, em Saquarema (RJ). A ideia era juntar grandes nomes do então emergente rock nacional para gravar um disco e um filme sobre o evento. Angela Ro Ro, Raul Seixas, Made in Brazil, Rita Lee & Tutti Frutti, entre outros, se revezaram no palco em atuações antológicas. Mas o dinheiro acabou, o projeto ficou só no show e o material filmado sumiu. Até hoje. Baseado no material filmado em 16mm por Gilberto Loureiro, o diretor Hélio Pitanga resgata esses dias de rock, surfe e muita loucura.
14 DEZ | SEX
MOSTRA ARQUIVOS DO AMANHÃ
AUDITÓRIO ARQUIVO NACIONAL
10h
MULHER CIDADÃ
Direção: Alunos do E.M. GEO Nelson Prudêncio, orientados por Cristiane Brandão, Marco Antonio e Vanessa Matos
2 min, 2018, Rio de Janeiro, Brasil
O papel da mulher é ela escolher o seu papel, andar de cabeça erguida, ter dignidade e ser cidadã. Alunos do GEO Nelson Prudêncio abordam neste curta o sentimento de alegria que se reprime pelo assédio, a amizade que oprime pelo olhar e cantam a necessidade de serem respeitadas.
MORTE E VIDA SEVERINA - TRECHOS
Direção: Carla Ribeiro Rodrigues
8 min, 2017, Rio de Janeiro, Brasil
Recortes do poema Morte e Vida Severina realizado por alunos da E.M. Primário Paralímpiadas Rio 2016
CHAPÉUZINHO VERMELHO EM LIBRAS
Direção: Daniela Martins e Indaiara Peters
3 min, 2018, Rio de Janeiro, Brasil
Baseado no conto infantil, alunos recontam a história com interpretação em Libras. Esta atividade foi apresentada a toda a comunidade escolar no Dia Nacional do Surdo, proporcionando familiarização com a língua brasileira de sinais, garantindo um espaço de inclusão social.
JOGADA CIDADÃ - ESCOLA SUSTENTÁVEL
Direção: Luiza Moreira, Luana Ribeiro, Vitória Vieira e Kayc Silva
2 min, 2018, Rio de Janeiro, Brasil
Vídeo produzido pelos alunos do Grêmio Estudantil, juntamente com os Agentes da Sustentabilidade e a Comissão do Meio Ambiente e Qualidade de Vida (COM-VIDA), do CIEP Pontes de Miranda, com a finalidade de enfatizar o direito à educação de qualidade através da realidade de uma escola sustentável que valoriza o protagonismo infantojuvenil.
LAKS: UMA HISTÓRIA... UM LEGADO
Direção: Lindielly da Silva Brandão
3 min, 2015, Rio de Janeiro, Brasil
Um breve documentário sobre Laks, um judeu brasileiro, pai, avô, sogro, amigo... Aleksander Henryk Laks, que nasceu na Polônia e sobreviveu ao Holocausto, aos 17 anos de idade, durante a Segunda Guerra Mundial. Ainda em sua juventude, Laks veio viver uma nova vida no Brasil e formou uma linda família, sempre ensinando sobre a Cultura da Paz a todos ao seu redor. Deixando, com seu exemplo de vida, um grande legado para a Humanidade.
A ORIGEM DE LESSA
Direção: Lindielly da Silva Brandão
3 min, 2016, Rio de Janeiro, Brasil
A origem de Orígenes Lessa é contada de uma forma bem descontraída, a partir do Concurso de Redação da Academia Brasileira de Letras do Rio de Janeiro, em 2016, a fim de atingir o público jovem. Assim, surge o audiovisual a Origem de Lessa.
RESISTÊNCIA LGBT
Direção: Victor Souza
1 min, 2018, Rio de Janeiro, Brasil
Visão poética do amor como resistência.
A INVASÃO NA SALA DE AULA
Direção: Felipe Cabói e Lucas Paranhos
2min, 2018, Rio de Janeiro, Brasil
Questionamento sobre o uso do celular em sala de aula: distração ou poderia ser instrumento pedagógico?
O LUGAR ONDE EU MORO
Direção: Matheus Damascena e Vitória Freitas
2 min, 2018, Rio de Janeiro, Brasil
Vida cotidiana dos alunos retratando que o melhor lugar para morar é o lugar do afeto.
OS CINEASTAS
Direção: Anna Gabrielle, Bernardo, Brunna Aparecida, Diogo, Drew, Emanuelly, Isabella, João Antonio, João Pedro, Luiza, Pablo, Roberto, Vinícius, Vinícius Thales
3 min, 2018, Rio de Janeiro, Brasil
Crianças do primeiro segmento do EF, do Colégio Pedro II - Campus São Cristóvão I, apresentam sua escola como resposta ao filme das crianças Ikpeng.
PONTES DE MIRANDA - NOSSO PATRONO
Direção: Lindielly Brandão
2 min, 2017, Rio de Janeiro, Brasil
Narra a trajetória histórica de Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda, a partir de um aluno do ensino fundamental. Pontes de Miranda, em 1992, tornou-se Patrono de um CIEP - Centro Integrado de Educação Pública, situado em Senador Augusto Vasconcelos, Zona Oeste do Rio de Janeiro, a pedido do então prefeito da cidade que havia sido seu aluno durante seus estudos universitários.
CORPUS
Direção: Ismael Queiroz
5 min, 2018, Rio de Janeiro, Brasil
Produção Independente - Corpus é uma palavra provinda do latim, significa corpo. Uma obra que trata daquilo que une igualitariamente cada humano, o corpo, mas onde alguns reexistem se refugiando. Breves e contundentes relatos da sobrevivência fora e dentro do Brasil, por conta da maior crise humanitária depois da Segunda Guerra Mundial.
MOSTRA OFICINA LANTERNA MÁGICA
AUDITÓRIO ARQUIVO NACIONAL
14h
Exibição dos filmes realizados pelos alunos da oficina lanterna mágica. A Oficina de Criação de Filmes Lanterna Mágica nasceu da percepção da importância de incentivar a utilização de imagens de arquivo como fonte de inspiração artística e conhecimento científico. A partir de uma seleção de filmes sob a guarda do Arquivo Nacional, os alunos da oficina, participam de discussões teóricas e experimentações práticas para produzir uma obra final elaborada e realizada em pequenos grupos. Na edição de 2018, as aulas foram ministradas por Aline Torres, Antônio Laurindo, Cadu Marconi, José Carlos Faria, José Quental, Patrícia Machado e Viviane Gouvêa.
Os filmes resultantes da atividade concorrem entre si na Mostra Oficina de Criação de Filmes Lanterna Mágica, inseridos na grade de programação do festival, nas categorias júri oficial e júri popular. Os filmes vencedores receberão o Troféu Batoque. O melhor filme segundo a comissão julgadora será também premiado com até 10 minutos de imagens em movimento do acervo do Arquivo Nacional.
Júri Oficial da MOSTRA OFICINA LANTERNA MÁGICA
Ana Moreira
Bacharel em Comunicação Social, com formação em jornalismo e editoração, participou de inúmeros projetos de pesquisa, edição e direção de vídeos documentários na Fundação Nacional de Artes, no Centro Técnico Audiovisual e no Arquivo Nacional.
Thaís Blank
Professora da Escola de Ciências Sociais da FGV e da Pós-graduação em Cinema e Documentário da Fundação Getúlio Vargas. É coordenadora do Núcleo de Audiovisual e Documentário do CPDOC. Em 2015, defendeu a tese de doutorado Da tomada à retomada: origem e migração do cinema doméstico brasileiro (1920-1965), pela Université Paris 1 Panthéon – Sorbonne e pela UFRJ.
Vanessa Rocha
Artista visual & arquivista, mestranda em Memória Social da Unirio, trabalhou com conservação de acervos audiovisuais e arquivos permanentes. Participou de festivais de cinema como Arquivo em Cartaz, Curta 8 – festival internacional de cinema em super 8 e Festival do Rio.
MOSTRA COMPETITIVA
AUDITÓRIO ARQUIVO NACIONAL
15h
MÉDIAS 2
5105 HISTORIA DE UNA FUGA DE MATHAUSEN
Direção: Diego González
30 min, 2017, Espanha
Em 1942, três prisioneiros criaram um plano para escapar de Mauthausen. Até este momento, ninguém poderia escapar vivo do campo de extermínio alemão.
SEM TÍTULO #4: APESAR DOS PESARES, NA CHUVA HÁ DE CANTARES
Direção: Carlos Adriano
29 min, 2018, Brasil
Choves; mas ainda assim, canta.
16h
MÉDIAS 3
REY, CIÊNCIA EM DEFESA DA VIDA
Direção: Marina Saraiva e Wagner de Oliveira
47 min, 2018, Brasil
Em 26 de março de 1918, nascia um homem que seria dono de feitos extraordinários, alguns deles em meio a um período sombrio da história brasileira, a Ditadura Militar. Seu meio século de profissão exercido em três continentes, suas oito publicações, assim como o prêmio Jabuti de Literatura, a consultoria na Organização Mundial da Saúde (OMS) e seus desbravamentos no coração da floresta amazônica para levar saúde e qualidade de vida a populações miseráveis, dentre muitas outras ações, tornaram Luis Rey um dos mais respeitados parasitologistas do país e do mundo.
A ARMADILHA DE CARMEM MIRANDA
Direção: Ney Costa Santos
19 min, 2017, Brasil
Monólogo interior de Carmen Miranda que se inicia em seu desembarque no Rio de Janeiro em dezembro de 1954, para tratamento de saúde, até sua volta à Los Angeles em abril de 1955.
MAGALHÃES
Direção: Lucas Lazarini
23 min, 2018, Brasil
Nas eleições municipais de 1992, Magalhães Teixeira é eleito prefeito de Campinas, e sua campanha televisiva compõe o acervo do prefeito. Filme-arquivo, sobre um político em campanha, os embaraços de sua equipe de filmagem e eleitores desconfiados em meio ao impeachment do presidente Collor.
FOTOGRÁFRICA
Direção: Tila Chitunda
25 min, 2016, Brasil
Por meio de um mural de fotografias, Tila Chitunda recria a trajetória de sua família que precisa deixar Angola e se refugiar em Olinda no final da década de 1970 por causa de uma guerra civil. Dividida entre as memórias da família e as manifestações de origem africana que ela encontra em Pernambuco, sua terra natal, a diretora única filha brasileira desta família, vai em busca de suas raízes.
18h
LONGA 7
MUSSUM – UM FILME DO CACILDIS
Direção: Suzanna Lira
71 min, 2018, Brasil
“Mussum - Um filme do Cacildis” é um documentário que conta a trajetória do músico e comediante Mussum. Primeiro como vocalista do grupo Os Originais do Samba e depois no cinema e na TV, como integrante do humorístico Os Trapalhões, grupo que revolucionou a forma de fazer humor na teledramaturgia brasileira. Com trilha original de Pretinho da Serrinha, o filme vai revelar, de forma irreverente, quem foi esse artista que brilhou por diversas áreas das artes brasileiras e que continua presente até hoje como um ícone pop.
PREMIAÇÃO DA MOSTRA COMPETITIVA
ENTREGA DO PRÊMIO BATOQUE
FESTA DE ENCERRAMENTO
PÁTIO ARQUIVO NACIONAL
19h30
Categorias da Mostra Competitiva que receberão o Troféu Batoque:
Melhor filme júri popular Melhor longa-metragem
Melhor média-metragem Melhor curta-metragem
Melhor pesquisa
Melhor uso de material de arquivo – Prêmio Jurandyr Noronha
Categorias da Mostra Lanterna Mágica que receberão o Troféu Batoque:
Melhor filme júri popular Melhor filme
Troféu Batoque para o Arquivo N (GloboNews) pelo trabalho de resgate e difusão de imagens de arquivo.
Serviço
Centro de Artes UFF
Endereço: Rua Miguel de Frias, 9 – Icaraí
Niterói, RJ
Programação Grátis
Arquivo Nacional
Praça da República, 173 – Centro
Rio de Janeiro, RJ
Telefone: (21) 2179-1228
Programação Grátis
*Em caso de chuva as sessões ao ar livre serão exibidas no auditório do Arquivo Nacional.
*Programação sujeita a alterações
Texto: Equipe Arquivo em Cartaz.