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Confira como foi a noite de premiações do Arquivo em Cartaz
A sede do Arquivo Nacional (AN) foi palco, na última sexta-feira, 14 de dezembro, do encerramento oficial da quarta edição do Arquivo em Cartaz - Festival Internacional de Cinema de Arquivo, promovido pela instituição. Para dar início ao evento a diretora-geral do Arquivo Nacional, Carolina Chaves, convidou ao palco a equipe de produção do festival. Em seu discurso Carolina parabenizou todos os envolvidos na organização do evento e agradeceu ao Ministério da Justiça pelo apoio. Em suas palavras: “Nesse ano de 2018 que a gente tem acompanhado as dificuldades na cultura e na produção técnico científica, conseguir produzir um festival como esse aqui no Arquivo Nacional com a verba do Ministério da Justiça é uma vitória, não só da instituição, mas também da população como um todo.”
Após a fala de abertura do evento, Luciana Savaget, editora chefe do programa Arquivo N da GloboNews, recebeu o Troféu Batoque em homenagem ao trabalho desenvolvido pela jornalista. Em entrevista à Assessoria de Comunicação do Arquivo Nacional Luciana Savaget falou sobre a homenagem: "Tenho uma grande admiração pelo Arquivo nacional, não só pelo resgate da memória brasileira, como também da nossa relação de parceria com a instituição. O Arquivo em Cartaz para mim é um dos mais importantes e principais festivais de cinema e estar sendo homenageada me deixa muito feliz e lisonjeada."
Em seguida, foi revelado o vencedor da mostra Oficina Lanterna Mágica. O filme “Sou indesejável”, de Débora Cancio, Leonardo de Lima Seta e Lisa Alves conquistou a vitória pelo Júri Oficial da Mostra e também pelo Júri Popular. Em entrevista, os diretores afirmaram que a oficina marcou a possibilidade de usar o arquivo não só para algo documental, que é o mais utilizado, mas mudando a narrativa dessas imagens.
Dando seguimento à noite de premiação, os vencedores da Mostra Competitiva foram agraciados com o Troféu Batoque. Os ganhadores da Mostra Competitiva foram: Melhor longa: “Em nome da América”, de Fernando Weller; Melhor média: “FotogrÁFRICA, de Tila Chitunda; Melhor curta: “Landscape for a person”, de Florencia Levy; Melhor Pesquisa: “O desmonte do Monte, de Sinai Sganzerla; Melhor uso de material de arquivo – Prêmio Jurandyr Noronha: “Solitary Land”, de Tiziana Panizza; Menção Honrosa: “Robar A Rodin”, de Cristóbal Valenzuela Berríos; Júri Popular: “Candeia”, dirigido por Luiz Antonio Pilar.
Sinai Sganzerla, vencedora na categoria melhor pesquisa por “O desmonte do Monte", em entrevista, enfatizou a importância desses acervos: "Fico muito emocionada em ter o filme exibido no Arquivo Nacional, um lugar de grande importância histórica e com outros filmes também muito importantes para nossa memória e pra nossa cinematografia. O material de arquivo é fundamental para a constituição de uma nova linguagem, da nossa memória e para construção também do nosso cinema."
A assistente de direção Madara Luiza do documentário “Candeia”, afirmou: “Ganhar troféu do júri popular é saber que conseguimos entrar na cabeça de quem viu e conversar com essas pessoas. E é por isso que nós estamos aqui trabalhando todo dia.
Os ganhadores nas categorias de Melhor Filme (curta, média e longa) e da Oficina Lanterna Mágica, são contemplados com até 10 minutos de imagens em movimento do acervo do Arquivo Nacional, com o intuito de estimular novas produções a partir de imagens de arquivo. O Centro Técnico Audiovisual, parceiro do evento, premia o Melhor Curta com serviços gratuitos de mixagem.