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Confira a programação do quarto dia da II Semana Nacional de Arquivos
Teve início nesta segunda-feira, dia 04 de junho, a II Semana Nacional de Arquivos. Ela que é uma temporada de eventos que acontece em instituições de todo o país, tais como arquivos, entidades detentoras de acervos, centros de memórias e outras instituições culturais. A edição de 2018 vai até 09 de junho e tem como objetivo aproximar essas instituições da sociedade e divulgar os trabalhos nelas desenvolvidos. A data escolhida para a Semana Nacional de Arquivos se refere à semana em que se comemora o Dia Internacional dos Arquivos (9 de junho). Está data foi criada pelo Conselho Internacional de Arquivos (ICA) em homenagem aos arquivos. O ICA lança anualmente um tema para inspirar os eventos. O deste ano é Governança, Memória e Herança. A programação completa do Arquivo Nacional na II Semana Nacional de Arquivos está disponível aqui .
Confira a programação do Arquivo Nacional para o quarto dia:
07 de junho (Quinta-feira):
10h
Mesa-redonda : “Caminhos de pesquisa – tutoriais para acesso às informações e documentos disponíveis no SIAN”. Palestrante: Thiago Luna/ AN, Carmen Moreno/ AN e Rodrigo Aldeia. Serão abordados o sistema de informações do Arquivo Nacional e os meios de recuperação de informação na principal base de dados da instituição.
12h
V isita à fábrica de papel - Os visitantes terão oportunidade de conhecer um pouco mais sobre conservação de documentos, encontrando uma mostra sobre a aplicabilidade dos papéis fabricados. Não é necessário agendamento.
14h
“ L ançamento da Revista Acervo – Dossiê Diversidade e(m) Arquivos"
Será promovida uma mesa-redonda com os doutores Diego Barbosa da Silva e Leonardo Augusto Silva Fontes, do Arquivo Nacional, editores desse dossiê, dedicado às diversidades culturais nos arquivos.
Estarão presentes também os pesquisadores Anderson José Machado de Oliveira (UNIRIO), autor do artigo “As habilitações sacerdotais e os padres de cor na América portuguesa: potencialidades de um corpus documental”; Rita Colaço (Museu Memória e História MHB-MLGBT), autora de “A destruição de documentos como objeto estratégico e indicador de desempenho: o caso do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ)”; e Taiguara Villela (UFES), autor do artigo “Diversidade na instituição arquivística: práticas com públicos especiais no Arquivo Público do Estado do Espírito Santo”.
A temática desta edição destaca o papel dos arquivos em custodiar e conservar documentos referentes aos povos e comunidades tradicionais e indígenas, grupos de cultura popular, LGBT e de pessoas com deficiência, com o objetivo de popularizar os arquivos e torná-los espaços democráticos e equipamentos culturais ocupados por todos e todas.
Apresentação do editor-científico da revista Dr. Thiago Mourelle (AN) e mediação de Raquel Fabio, Supervisora de Editoração e Programação Visual do Arquivo Nacional.
14h
O ficina: “Fazendo história na sala de aula: anistia”, com Profª. Carla Lopes/ MR e AN. Público-alvo: alunos do ensino médio. 20 vagas. Inscrições: educacao@an.gov.br . A oficina visa estimular estudantes de ensino médio na produção de material didático utilizando documentação sob custódia do Arquivo Nacional referente ao período histórico da Ditadura Civil-Militar (1964-1985).
16h
Palestra: “Teatro, memória e arquivo: uma forma de experiência sensorial" , com Rafael Rodrigues. Rafael Rodrigues é bacharel em teatro pela Universidade Cândido Mendes, pós-graduando em cenografia pela Universidade Veiga de Almeida, onde é professor do curso de extensão ligado à pesquisa do Grupo Vazio, dedicando-se à direção e à dramaturgia.
18h
O ficina: “Documentos (In)Visíveis - conhecendo os arquivos do SNI”, com Prof: Vicente Rodrigues/ MR e AN. A oficina tem por objetivo promover uma discussão crítica sobre o acesso público, no Brasil, às informações contidas em documentos produzidos ou acumulados por órgãos de inteligência e de polícia política durante o período de 1964-1985, isto é, durante a chamada ditadura militar brasileira. Ao mesmo tempo, situa esse acesso a informações no contexto da chamada “justiça de transição” – compreendida como a concepção de justiça associada a períodos de mudança política, caracterizados por respostas no âmbito jurídico que têm por objetivo enfrentar os crimes cometidos por regimes opressores do passado. A hipótese que norteará a discussão é a de que, no contexto da justiça de transição brasileira, ao lado de iniciativas voltadas para o acesso à documentação do período e, consequentemente, para a difusão de informações anteriormente não disponíveis à cidadania brasileira, convivem, também, ações e estratégias que visam à ocultação e/ou destruição de documentos e informações, de forma a impedir o seu acesso e, assim, limitar as narrativas possíveis sobre o que ocorreu no Brasil durante o último período ditatorial. Serão também apresentadas informações sobre os acervos que compõem o sombrio legado documental do extinto SISNI – Sistema Nacional de Informações e Contrainformação, que tinha por órgão coordenador o também extinto Serviço Nacional de Informações (SNI).. 20 vagas. Inscrições: educacao@an.gov.br
18h
Teatro: “Calabar em concerto”. Grupo Definitiva Cia. de Teatro.
Calabar é uma visita da Definitiva Cia. de Teatro ao seu primeiro espetáculo de dez anos atrás. Fundamentalmente guiado pelas músicas, é uma espécie de recital teatralizado no qual, através de algumas pequenas interferências de textos, contemplamos toda a peça escrita por Chico Buarque e Ruy Guerra, em 1973. Para este evento, trazemos uma versão reduzida do CONCERTO, com quatro atores-cantores e um músico... e toda a beleza desta peça que é um marco na História do teatro brasileiro.