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200 anos de 1822
Ciclo de debates inaugura programação do Bicentenário da Independência no Arquivo Nacional
O Arquivo Nacional produzirá um conjunto de ações técnico-culturais em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil (1822-2022), a partir de setembro deste ano. A instituição custodia expressivo conjunto documental sobre a Independência do Brasil, e sobre os acontecimentos anteriores e posteriores a relacionados a esse marco histórico.
As ações comemorativas visam contribuir com a preservação e o acesso ao acervo relativo à temática, bem como sua ampla divulgação por meio de produtos culturais e de difusão da nossa história.
As celebrações terão início com o ciclo de debates “O Arquivo Nacional e os 200 anos de 1822”, composto por seis eventos bimestrais que farão a contagem regressiva até setembro de 2022. Em 20 de setembro, às 15h, acontecerá a live “Arquivos coloniais, arquivos pós-coloniais”, que tem como objetivo refletir sobre o longo período colonial português no século XX, em comparação com a experiência colonial no Brasil interrompida no início do século XIX, por meio da discussão sobre arquivos coloniais e pós-coloniais.
A live será transmitida na página do AN no Facebook , e contará com fala de abertura da Diretora-Geral Neide De Sordi, palestras de Ana Canas Martins e Michel Cahen, e mediação de Claudia Heynemann.
Seguem os currículos dos participantes:
Ana Canas Delgado Martins , doutorada em Library and Information Studies (University College London, 2004), é investigadora auxiliar do Centro de História da Universidade de Lisboa e diretora do Arquivo Histórico Ultramarino da Direção Geral do Livro dos Arquivos e das Bibliotecas. Áreas de estudo: Arquivística e História. Destaca a publicação Governação e Arquivos: D. João VI no Brasil. Lisboa: IAN/TT, 2007.
Michel Cahen , diretor de pesquisa emérito do Centre National de la Recherche Scienfirique em Sciences Po Bordeaux, é especialista em história da colonização portuguesa contemporânea na África (1878-1975) e em análise política dos atuais países africanos de língua oficial portuguesa. Pesquisa ideologia da lusofonia, luso-tropicalismo, crítica pós-colonial, crioulidade e situações de colonialidade. Últimos livros: “Para além do pós(-)colonial”, com Ruy Braga (eds), 2018; e “Não somos bandidos. A vida diária de uma guerrilha de direita: a Renamo na época do Acordo de Nkomati (1983-1985)", 2019.
Claudia Beatriz Heynemann é servidora do Arquivo Nacional, doutora em História Social (UFRJ) e editora do site "O Arquivo Nacional e a História Luso-Brasileira".