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Fontes dos séc. XVIII a XX
Assista à live com vencedores do Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa 2019
Trabalhos que utilizaram fontes do acervo sob a guarda do Arquivo Nacional, que vão dos séculos XVIII ao XX, serão apresentados por seus autores numa live na próxima quinta-feira (26 de maio), às 15h. O evento de lançamento das publicações vencedoras da edição de 2019 do Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa será transmitido pela página do AN no Facebook .
O Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa é promovido bienalmente desde 1991 e tem o objetivo de difundir o acervo da instituição. É um concurso de âmbito nacional, aberto a pesquisadores brasileiros e estrangeiros, de nível superior, que possuam trabalhos com base nas fontes arquivísticas depositadas no Arquivo Nacional, de forma parcial ou integral.
Na edição de 2019, foram classificados os seguintes trabalhos: 1º lugar - Do reino traficante a povo traficado: a diáspora dos courás do Golfo do Benim para Minas Gerais, América Portuguesa (1715-1760) , de Moacir Rodrigo de Castro Maia; 2º lugar - A Escola de Samba tira o negro do local da informalidade: agências e associativismo negro a partir da trajetória de Mano Eloy (1930-1940) , de Alessandra Tavares de Souza Pessanha Barbosa; 3º lugar - O marquês de Barbacena: política e sociedade no Brasil Imperial (1796-1841) , de Rafael Cupello Peixoto.
Moacir Rodrigo de Castro Maia é historiador, doutor em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2013), com doutorado sanduíche sob orientação do prof. Paul Lovejoy no The Harriet Tubman Institute /York University. Possui mestrado em História pela Universidade Federal Fluminense – UFF (2006) e graduação em História pela Universidade Federal de Ouro Preto (2003). Coordena o projeto “Senhores de suas Casas”, com enfoque na população negra mineira, no NPHED/Cedeplar/UFMG , e o projeto “Minas Gerais”, para o Slave Societies Digital Archive , da Vanderbilt University. Integra a equipe do SHADD Biography Project: Testimonies of West Africans from the Era of the Slave Trade . Tem experiência na área de História, com ênfase na História da África Ocidental e História do Brasil Colonial.
Alessandra Tavares de Souza é doutora em História pelo Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ (2018), tendo como enfoque de pesquisa, trajetórias negras no pós-abolição e os movimentos negros irradiados por associações de lazer, sobretudo as carnavalescas. Mestre em História Social pela Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – Uerj (2012), com pesquisa sobre construção de identidades através de escolas de samba. Fez especialização em História da África e do Negro no Brasil pela Universidade Cândido Mendes (2005-2006), com pesquisa sobre a relação das maltas de capoeiras com a política no período Imperial. Também é graduada em História pela Universidade Gama Filho (2004). Em 2019, além de ser contemplada pelo Prêmio Arquivo Nacional de Pesquisa, recebeu a menção honrosa no Prêmio de Monografia Professor Afonso Carlos Marques dos Santo, do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, por sua tese de doutorado. Atualmente, é professora da Pós-Graduação ( lato sensu ) em História e Cultura Africana(s) e Afro-brasileira(s) do Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos – IPN, em parceria com a Universidade Santa Úrsula. É Coordenadora Regional do GT Emancipações e Pós-Abolição da Associação Nacional de História, membro do Grupo de Pesquisa Mundos do Trabalho e o Pós-Abolição da UFRRJ.
Rafael Cupello Peixoto está em estágio de pós-doutorado no Programa de Pós-graduação em História Política da Uerj, dedicando-se à trajetória de D. Pedro I a partir das estratégias utilizadas pelas facções políticas da época da Independência, Primeiro Reinado e Regências, a fim de consolidar um tipo de memória sobre o primeiro monarca brasileiro. Docente do curso de História da Escola de Formação de Professores do Centro Universitário Celso Lisboa, e professor de História do Ensino Médio e Fundamental II do Colégio Imaculado Coração de Maria, no Rio de Janeiro, possui graduação em História pela UFF (2009) e mestrado em História Social pela mesma instituição (2013). No mestrado, estudou o processo político de elaboração da primeira lei brasileira contra o tráfico negreiro, passada para a História como "Lei para inglês ver". Tornou-se doutor pelo Programa de Pós-graduação em História Política da Uerj, dedicando-se ao estudo da trajetória de Felisberto Caldeira Brant Pontes de Oliveira e Horta, marquês de Barbacena, autor da primeira lei antitráfico brasileira. Foi membro da Comissão Organizadora da IX e da X Semana de História Política do programa de pós-graduação em História da Uerj.
Não é necessário inscrição prévia no evento. Para receber o certificado de participação, basta preencher o formulário de presença que será disponibilizado ao final da live .