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Arquivo Nacional sedia o colóquio Vidas Precárias: a experiência da arte na esfera pública
Publicado em
07/11/2018 18h34
Atualizado em
07/11/2018 19h20
O Arquivo Nacional, o grupo de pesquisa A gravidade da imagem, da pós-graduação em Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e o grupo interinstitucional MODOS (Histórias da arte: modos de ver, exibir e compreender) são parceiros na realização do colóquio Vidas Precárias: a experiência da arte na esfera pública que será realizado entre os dias 12 a 14 de novembro no Arquivo Nacional. O evento conta também com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Consulado Francês.
O projeto Vidas Precárias prevê, além do colóquio, outras atividades até 2020: uma pesquisa nos fundos de documentos do Arquivo Nacional, uma exposição com oito artistas e dois seminários envolvendo o tema das relações entre arte, memória e história Integra-se nessa colaboração, a exposição Vida Brincante, que reúne fotografias do Imagens do Povo, Centro de Documentação Fotográfica do Observatório de Favelas e poderá ser conferida na cave da instituição. O evento tem entrada gratuita, classificação livre e a inscrição pode ser realizada aqui.Certificados digitais estarão disponíveis para os interessados que tiverem no mínimo 50% de frequência. Para saber mais acesse a página do evento no Facebook, clicando aqui.
Sobre o tema:
Na arte, o sujeito não preexiste à obra. Ele nasce de uma experiência situada entre dois espaços, dois tempos, dois contextos distantes – a produção e a recepção. A distância cria sentidos precários, incertos, que só podem ser construídos por cooperação e reciprocidade, não por autorização. O artista só é mestre quando ignora a imagem e o espaço do olhar que produz.
Na perspectiva da filosofia ética de Judith Butler, a precariedade questiona a autossuficiência do indivíduo e afirma a interdependência como condição-chave para a vida realizar-se. Trata-se da necessidade de se criar estruturas sociais, culturais, ambientais e urbanas que possam dar suporte à vida. A precarização da existência que se difunde no atual estágio da globalização mercantil, contudo, manifesta total menosprezo pela vida. Como lutar a favor da vida e instituir uma sociabilidade construtiva na esfera pública? Como construirmos juntos a existência que nos diz respeito?
Eis a questão fundamental do debate deste colóquio: qual o papel da arte na construção da vida-em-comum?
Distante de ideias nostálgicas, o comum não é um bem que possuímos, mas a cooperação que praticamos. Vidas precárias pretende discutir a contradição sem fim entre a interdependência social e a autonomia das capacidades.
O projeto Vidas Precárias prevê, além do colóquio, outras atividades até 2020: uma pesquisa nos fundos de documentos do Arquivo Nacional, uma exposição com oito artistas e dois seminários envolvendo o tema das relações entre arte, memória e história Integra-se nessa colaboração, a exposição Vida Brincante, que reúne fotografias do Imagens do Povo, Centro de Documentação Fotográfica do Observatório de Favelas e poderá ser conferida na cave da instituição. O evento tem entrada gratuita, classificação livre e a inscrição pode ser realizada aqui.Certificados digitais estarão disponíveis para os interessados que tiverem no mínimo 50% de frequência. Para saber mais acesse a página do evento no Facebook, clicando aqui.
Sobre o tema:
Na arte, o sujeito não preexiste à obra. Ele nasce de uma experiência situada entre dois espaços, dois tempos, dois contextos distantes – a produção e a recepção. A distância cria sentidos precários, incertos, que só podem ser construídos por cooperação e reciprocidade, não por autorização. O artista só é mestre quando ignora a imagem e o espaço do olhar que produz.
Na perspectiva da filosofia ética de Judith Butler, a precariedade questiona a autossuficiência do indivíduo e afirma a interdependência como condição-chave para a vida realizar-se. Trata-se da necessidade de se criar estruturas sociais, culturais, ambientais e urbanas que possam dar suporte à vida. A precarização da existência que se difunde no atual estágio da globalização mercantil, contudo, manifesta total menosprezo pela vida. Como lutar a favor da vida e instituir uma sociabilidade construtiva na esfera pública? Como construirmos juntos a existência que nos diz respeito?
Eis a questão fundamental do debate deste colóquio: qual o papel da arte na construção da vida-em-comum?
Distante de ideias nostálgicas, o comum não é um bem que possuímos, mas a cooperação que praticamos. Vidas precárias pretende discutir a contradição sem fim entre a interdependência social e a autonomia das capacidades.