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Arquivo Nacional participa da Festa Literária das Periferias
O Arquivo Nacional será parceiro da 13ª edição da Festa Literária das Periferias (Flup), nos dias 12 a 15 e 18 a 22 de outubro. O evento vai reunir mesas de debates, feiras de livros, shows e diversas atividades dedicadas à Palavra Falada, em três espaços diferentes: Vila Olímpica da Gamboa, Galpão da Ação Cidadania e a Garagem Viação Reginas, no Centro do Rio de Janeiro.
Nos nove dias de programação gratuita, o AN marcará presença com uma exposição de imagens das periferias da cidade e da região metropolitana, presentes no acervo da instituição, no espaço principal do evento. Um conjunto de fotos que, de acordo com o diretor-fundador do evento, Julio Ludemir, contam uma história de resistência e resiliência da favela. “Nesse lugar associado à precariedade, à violência e à dor, o povo carioca inventou o sorriso”, ressaltou Ludemir. O trabalho curatorial foi desenvolvido por integrantes da Coordenação-Geral de Comunicação e pela diretora-geral do Arquivo Nacional, especialmente para o evento.
Além da exposição, a diretora-geral do AN, Ana Flávia Magalhães Pinto, compõe a curadoria do ciclo de debates “Periferias Globais”. Esta parte da programação do evento visa amarrar diversos temas e reflexões feitas dentro e fora do Brasil, assim como dentro e fora das comunidades. Temas como memórias periféricas, cotas raciais, decolonialidade, hip-hop e a história do Morro da Providência serão abordados nas mesas. Um dos debates, no dia 22, às 14h, abordará o tema dos Arquivos Comunitários, com representantes de instituições de memória de diferentes partes do país.
A diretora-geral do AN participará, ainda, da mesa “Machado é Cria”, no dia 21 de outubro. Ao lado de Renato Freitas e Funkeiros Cults, o debate será mediado por Bianca Santana e acontecerá no Auditório Faveleira.
A Flup é uma festa literária internacional que destaca territórios excluídos de programas literários e nesta edição, o festival irá homenagear Machado de Assis, escritor e fundador da Academia Brasileira de Letras, que nasceu e cresceu na Providência, e Mãe Beata de Iemanjá, escritora e yalorixá. Pela primeira vez, a festa também irá sediar uma competição mundial de Slam, para celebrar os 15 anos das batalhas de poesia falada no Brasil e os 50 anos do hip-hop, trazendo 40 poetas, dos cinco continentes.