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Arquivo Nacional adquire scanner para digitalização de películas cinematográficas
Publicado em
15/12/2023 15h35
Atualizado em
18/12/2023 12h04
Instituição possui o segundo maior acervo de audiovisual do país, com cerca de 40 mil latas de película cinematográfica e 4 mil fitas videomagnéticas
Na última semana, o Arquivo Nacional recebeu, em sua sede, no Rio de Janeiro, o scanner de películas cinematográficas Cintel Scanner G3 HDR+. O equipamento visa a digitalização do acervo em películas cinematográficas custodiado pela instituição, com fins de preservação e acesso ao conteúdo dos documentos audiovisuais. O AN possui o segundo maior acervo audiovisual do país, com cerca de 40 mil latas de películas cinematográficas sob sua guarda.
A instalação e o treinamento do equipamento foram realizados nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, com a participação de técnicos das áreas relacionadas, perfazendo os 360º do processo de trabalho de digitalização de películas. A expectativa é que, passada essa etapa, seja gerado um plano de digitalização de películas cinematográficas do AN, que registrará as diretrizes e os fluxos de trabalho da nova atividade.
“A operação irá considerar a curva de aprendizagem dos técnicos, os aprimoramentos necessários na infraestrutura tecnológica e os estudos técnicos para a elaboração do plano”, explica a coordenadora de Documentos Audiovisuais e Cartográficos do AN, Sheila Christina Mueller Mello.
Com a digitalização do acervo em películas, o acesso a estes documentos será possível na Sala de Consultas do Arquivo Nacional em sua sede, no Rio de Janeiro, em sua regional, em Brasília e, principalmente, via Sistema de Informações do Arquivo Nacional – SIAN, pela internet. “O que contribuirá de forma significativa para a pesquisa em diversas áreas, tendo em vista a diversidade de temas presentes no acervo”, completa Sheila.
Imagens em movimento
O conjunto de imagens em movimento custodiados pelo Arquivo Nacional possui expressivos registros da história e da cultura brasileira. São cerca de 40 mil latas de película cinematográfica e 4 mil fitas videomagnéticas.
Fazem parte desse acervo um vasto material oriundo da Agência Nacional, como cinejornais, reportagens, documentários, campanhas e mensagens governamentais; recortes de filmes, programas de televisão e películas que foram alvo da censura; documentários, obras de ficção, filmes publicitários e familiares; além de materiais produzidos pela Fundação Centro Brasileiro de TV Educativa e TV Tupi.