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Arquivo Nacional adere ao Dezembro Vermelho
Assim como no Outubro Rosa e Novembro Azul, o Arquivo Nacional aderiu ao Dezembro Vermelho e estará com sua fachada na sede, no Rio de Janeiro, iluminada na cor da campanha de conscientização sobre a AIDS. Além disso, as imagens dos perfis da instituição em suas páginas oficiais nas redes sociais receberam a cor vermelha em seu fundo e está sendo realizada uma campanha interna a respeito do tema.
O Dezembro Vermelho é uma ação que tem o intuito de chamar atenção para as medidas de prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas vivendo com HIV. A escolha do mês foi em função do Dia Mundial contra a AIDS, celebrado no mundo inteiro em 1º de Dezembro.
Em 2018, o Brasil completa 30 anos de oferta do tratamento da doença por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Desde 2013, os medicamentos (antirretrovirais) podem ser acessados nas unidades de saúde pelos soropositivos independentemente da quantidade de vírus apresentada no corpo. Essa medida, somada à melhoria nas técnicas de diagnóstico e à disseminação de informações, foi determinante para a redução de mortes e a garantia de tratamento.
Segundo o Departamento Nacional de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, pesquisas realizadas indicam que existem hoje no Brasil cerca de 630 mil pessoas vivendo com o HIV, o vírus da AIDS, e que, dentre estas, cerca de 255 mil nunca teriam feito um teste de diagnóstico e, por isso, não conhecem sua sorologia.O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito por meio de testes realizados a partir da coleta de uma amostra de sangue. No Brasil, estão disponíveis exames laboratoriais como o Elisa anti-HIV e os testes rápidos que detectam os anticorpos contra o HIV em um tempo inferior a 30 minutos. Incluir o teste para HIV na rotina de exames é fundamental. HIV tem tratamento e quanto antes receber o diagnóstico maior qualidade de vida a pessoa portadora do vírus terá.