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AN recebe documentação da APO
O Arquivo Nacional (AN) recebe o 2º lote do acervo documental produzido pela Autoridade Pública Olímpica (APO) durante os jogos olímpicos e paralímpicos da Rio 2016. O 1º lote, com 104 caixas, foi entregue ao AN no dia 11 de janeiro e o último está previsto para o dia 31 de março. No total serão 15.308 documentos englobando os registros de toda a atividade desenvolvida pela APO durante a Olimpíada e Paralimpíada. Essa documentação estará liberada para acesso ao público a partir de janeiro de 2018.
O acervo inclui a Matriz de Responsabilidade (que estabelecia a divisão de responsabilidade entre os entes públicos em tudo que envolvia a preparação da cidade e dos jogos), relatórios de atividades, ofícios trocados entre os entes consociados que estavam envolvidos nos jogos olímpicos e paralímpicos, memorandos de circulação interna, imagens da evolução das obras, entre outros.
A APO era um consorcio interfederativo que tinha como objetivo integrar os entes públicos na preparação da cidade para a realização da Olimpíada e Paralimpíada. Seu trabalho está sendo encerrado com a entrega de seu acervo ao AN.
Em 2012, uma arquivista do Comitê Rio 2016, que já havia trabalhado no Pan Americano, procurou a equipe da Coordenação de Gestão de Documentos do Arquivo Nacional (COGED) no intuito de receber orientação técnica para a gestão e preservação do acervo produzido durante o período da Olimpíada e Paralimpíada no Rio de Janeiro. Foi formado um grupo de trabalho (GT) com representantes da COGED do AN, do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, da Empresa Olímpica Municipal e do escritório de gerenciamento de projetos, do Comitê Olímpico 2016 e do Ministério do Esporte. O GT tinha como objetivo dar a destinação final correta para os acervos referentes ao evento.
Assim, desde dezembro de 2013, a arquivista do AN, Carolina de Oliveira, acompanhou de perto o trabalho da APO, dando assistência técnica para que todo o acervo relativo aos jogos olímpicos estivesse o mais adequado possível com as características arquivísticas. Segundo Marcelo Pedroso, Presidente Interino da Autoridade Pública Olímpica, essa parceria foi muito importante, pois, desde o inicio, possibilitou que todo documento produzido neste período fosse trabalhado com um direcionamento técnico, permitindo uma rápida finalização e disponibilização deste acervo para o AN. “Nosso acervo permite que as pessoas consigam entender melhor como se deu a preparação dos jogos. Conseguimos montar um recorte documental que permite enxergar como foi o processo de preparação da cidade”, conclui Pedroso.
Ascom
22/março/2017
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