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AN participa do evento sobre arquivos comunitários na Biblioteca Brasiliana/USP
A Diretora-Geral do Arquivo Nacional, Ana Flávia Magalhães Pinto, participou nesta terça-feira, 16/10, do evento Novas comunidades, novas coleções, no Auditório István Jancsó, na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM), da Universidade de São Paulo.
A atividade, organizada por Pedro Meira Monteiro, professor da Universidade de Princeton, e Hélio Seixas Guimarães, vice-diretor da BBM, reuniu, entre expositores e público, integrantes do Conselho Deliberativo da biblioteca, representantes de arquivos comunitários, do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), Instituto Moreira Salles, estudantes, pesquisadores e ativistas.
Falaram pelos arquivos comunitários: Fernando Filho, Renata Eleutério e Adriano Sousa, do Centro de Pesquisa e Documentação Histórica (CPDOC) Guaianás; José Carlos Ferreira, do Zumvi Arquivo de Fotografia; Marcos Tolentino, do Acervo Bajubá; Paula Salles, da Casa do Povo; e Thamires Ribeiro de Oliveira, do Museu da Maré.
Ana Flávia representou o Arquivo Nacional (AN), órgão responsável pela Política Nacional de Arquivos (Lei n. 8159/1991). Ela destacou a importância do engajamento da BBM na agenda dos arquivos comunitários e agradeceu pela oportunidade de o AN ser chamado para ouvir e dialogar com as experiências e demandas dessas instituições arquivísticas que têm se destacado nacional e internacionalmente. “Temos acompanhado as reivindicações vindas de iniciativas voltadas à preservação de patrimônios documentais de origem popular e analisado a importância do que está sendo demandado para o amadurecimento da política nacional de arquivos. Momentos como esse são muito preciosos para definir caminhos para políticas públicas mais inclusivas.”
Jean Marcel Camoleze, Diretor de Gestão de Documentos e Arquivos, também esteve presente. Ele destacou a importância dos arquivos comunitários e de como as instituições podem dialogar com o poder público e os trabalhos técnicos.
O evento marcou a continuidade da discussão de pautas colocadas em foco na edição anterior, que ocorreu em maio deste ano. Ao aproximar diferentes instituições de preservação da memória, os organizadores buscam um melhor dimensionamento acerca das maneiras para se lidar com os novos interesses, assuntos e atores que levam a repensar e redefinir as categorias nacionais, regionais, coletivas e pessoais que tradicionalmente orientaram a formação de coleções e arquivos.