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AN e Enap em parceria para cursos em gestão de documentos
A Escola Nacional de Administração Pública (Enap) será a plataforma para um conjunto de cursos a serem ofertados pelo Arquivo Nacional, visando à capacitação e ao aperfeiçoamento dos servidores públicos federais em matéria de gestão de documentos e arquivos. Na terça-feira (9 de fevereiro), a Diretora-Geral do Arquivo Nacional Neide De Sordi e a coordenadora regional da instituição no Distrito Federal, Larissa Costa, participaram de videoconferência com o presidente da Enap, Diogo Costa, e sua equipe para tratar do assunto, dentre outros temas.
Gestores de unidades de gestão de documentos e arquivos, e servidores públicos que atuam na área, e servidores públicos em geral serão o público-alvo do programa de capacitação à distância. Os cursos, que estão sendo preparados pelo AN em parceria com Universidade Federal Fluminense, fazem parte da implantação do Programa de Gestão de Documentos e Arquivos da Administração Pública Federal (Proged).
O Proged será instituído pela Política de Gestão de Documentos e Arquivos da Administração Pública Federal, em fase de finalização, e terá como objetivo aperfeiçoar a gestão de documentos e arquivos no poder executivo federal, contribuindo para a eficiência das instituições, racionalização de recursos, desburocratização, transparência, acesso à informação e preservação do patrimônio documental do país.
Outro ponto discutido na reunião foi a pesquisa, conduzida pela Enap e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), sobre o impacto da automação no serviço público, e que rendeu notícias em diversos veículos de imprensa no último mês. Dentre outras, a pesquisa elencava a profissão de arquivista como uma das que possuíam alto índice de propensão à substituição por processos automatizados e, portanto, ao desaparecimento, o que levaria à necessidade de recolocação de servidores . A Diretora-Geral do AN ressaltou que o resultado da pesquisa não acompanhou o perfil profissional atual dos arquivistas, que são atores importantes do processo de transformação digital pelo qual a sociedade e o governo estão passando.
O arquivista, cuja profissão foi regulamentada pela lei n.º 6.546, de 4 de julho de 1978 , é o profissional competente para atuar com documentos convencionais e digitais no que se refere à produção de documentos autênticos e íntegros, à recuperação de informações, à valoração dos documentos e à preservação documental.