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SANGUE
Anvisa orienta sobre produção e uso de plasma rico em plaquetas
A Anvisa atualizou as recomendações regulatórias e diretrizes técnicas relacionadas à produção e ao uso terapêutico do plasma rico em plaquetas (PRP), estabelecidas desde 2015. As novas orientações têm como objetivo garantir a produção segura e de qualidade do PRP, assegurando a aplicação das boas práticas de fabricação nos estabelecimentos de saúde produtores.
Considerado um produto terapêutico de origem sanguínea, o PRP e suas variantes/frações podem ser utilizados em contextos experimentais (pesquisa clínica) e em tratamentos clínicos com eficácia oficialmente reconhecida pelas autoridades competentes.
No entanto, para evitar riscos à saúde, é necessário cautela por parte da população ao utilizar produtos derivados do sangue, como o PRP. Os pacientes devem ficar atentos à qualificação do profissional e buscar serviços de saúde licenciados pela vigilância sanitária.
A Anvisa tem recebido denúncias sobre o uso desse tipo de produto em procedimentos clínicos que não possuem reconhecimento oficial quanto à sua eficácia e segurança. Essa prática pode ser extremamente perigosa, pois, além de não atingir os efeitos terapêuticos pretendidos, pode resultar na transmissão de agentes infecciosos graves, como o HIV e o vírus da hepatite.
A Agência também orienta que qualquer evento adverso decorrente do uso de PRP deve ser notificado à Anvisa. A população deve estar atenta e sempre optar por procedimentos seguros e regulamentados, contribuindo para a proteção da saúde coletiva.
Saiba mais sobre as recomendações relacionadas à produção e ao uso terapêutico do PRP aqui.