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PORTOS, AEROPORTOS E ÁREAS DE FRONTEIRAS
Anvisa recomenda intensificação de ações contra arboviroses
A Anvisa publicou, nesta quarta-feira (22/3), a Nota Técnica 12/2023, que recomenda a intensificação de medidas para a redução de criadouros de mosquitos e controle de vetores adultos em portos, aeroportos e áreas de fronteiras, que são os pontos de entrada e saída do país. O objetivo é reforçar ações de prevenção e de controle de doenças como dengue e chikungunya, arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Conforme recomenda o Regulamento Sanitário Internacional (RSI), deve haver uma zona livre de vetores nos portos marítimos, aeroportos e cruzamentos terrestres e dentro de um perímetro de 400 metros em torno desses pontos de entrada. Para isso, é necessário manter a vigilância ativa regular e o controle de vetores para que o risco de transmissão de doenças seja reduzido.
Confira abaixo as recomendações da Anvisa:
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Revisar protocolos e procedimentos relativos a doenças transmitidas por vetores nos planos de contingência dos pontos de entrada.
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Avaliar a regularidade dos planos integrados de controle de vetores dos portos e aeroportos.
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Verificar os índices de infestação de vetores, estabelecendo medidas de controle, caso seja necessário.
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Verificar a regulação das empresas que realizam as ações de controle de vetores e dos produtos utilizados.
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Revisar, junto aos serviços médicos instalados nos portos e aeroportos, a definição de caso das doenças.
As orientações para cuidados relacionados ao vetor das arboviroses estão divulgadas nas peças da campanha de combate ao mosquito Aedes Aegypti, disponibilizadas pelo Ministério da Saúde.
Para os viajantes com destino às áreas de transmissão de arboviroses, que incluem, além do Brasil, países como Argentina, Paraguai e Bolívia, conforme alerta epidemiológico da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), são recomendadas as seguintes medidas de cuidados individuais:
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Proteger as áreas do corpo que o mosquito possa picar, com o uso de calças e camisas de mangas compridas.
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Usar repelentes regularizados na Anvisa – para crianças menores de dois anos de idade, não é recomendado o uso de repelente sem orientação médica.
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Utilizar mosquiteiros sobre a cama, telas em portas e janelas e, quando disponível, ar-condicionado.
Confira a íntegra da Nota Técnica 12/2023.
Intensificação das ações
De acordo com a Opas, há registro do aumento de casos e óbitos por dengue e chikungunya, doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, na região das Américas. Neste mês de março, a Opas reiterou aos Estados-membros que intensifiquem as ações de preparação dos serviços de saúde, incluindo o diagnóstico e o manejo adequado dos casos, e que fortaleçam as medidas de prevenção e controle vetorial para reduzir o impacto destas e de outras arboviroses.