5 de maio: Dia Mundial da Higiene das Mãos

Criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), data destaca a campanha de 2023: “Acelere a ação conjunta. SALVE VIDAS - Higienize Suas Mãos”.

Publicado em 03/05/2023 18h15 Atualizado em 03/05/2023 18h28

Todos os anos, a correta higiene das mãos salva milhões de vidas. Por esse motivo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu a data de 5 de maio como o Dia Mundial da Higiene das Mãos. Em 2023, o lema da campanha global é “Acelere a ação conjunta. SALVE VIDAS - Higienize Suas Mãos”.

O principal objetivo da campanha é envolver profissionais de saúde, governos, entidades parceiras e organizações da sociedade em torno de ações para potencializar a higiene das mãos como forma de acelerar a redução de riscos de infecções relacionadas à assistência à saúde (Iras).

No Brasil, a iniciativa conta com o apoio da Anvisa, em conjunto com as Vigilâncias Sanitárias (Visas) dos estados, do Distrito Federal (DF) e dos municípios, e em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS).

A campanha tem ainda a contribuição dos colaboradores da Anvisa envolvidos na definição das ações nacionais de prevenção e controle de infecções: Comissão Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (CNCIRAS), Câmara Técnica de Resistência Microbiana em Serviços de Saúde (Catrem) e Comissão de Apoio às Ações de Vigilância Sanitária para a Segurança do Paciente em Serviços de Saúde (Coviss). Também apoiam a ação a Associação Brasileira dos Profissionais em Controle de Infecções e Epidemiologia Hospitalar (ABIH), a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), grupos de trabalho envolvidos no tema da prevenção e controle de infecção, universidades, centros de pesquisa e especialistas.

Cuidados fundamentais

Uma das mensagens mais importantes da ação global é relacionada aos cinco momentos da higiene das mãos durante a prestação de cuidados a pacientes em serviços de saúde. Esses momentos são os seguintes: 1) antes de tocar o paciente; 2) antes da realização de procedimento limpo/asséptico; 3) após o risco de exposição a fluidos corporais; 4) após tocar o paciente; e 5) após tocar superfícies próximas ao paciente. Para isso, é necessário o fácil acesso aos produtos necessários, conforme estabelecido pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 42/2010, tal como preparação alcoólica para a higiene das mãos.

Cabe ressaltar que as ações de higiene das mãos previstas no programa de capacitação dos serviços de saúde representam um investimento inteligente, pois podem oferecer um retorno excepcional por cada valor e tempo investidos na atividade para a prevenção das Iras e da resistência microbiana (RM) aos antimicrobianos nos serviços de saúde. 

Os cuidados limpos demonstram, ainda, respeito aos usuários desses serviços, protegendo a saúde de pacientes, familiares e acompanhantes, além dos profissionais de saúde.

Então, converse com as pessoas da sua rede de contatos, amigos e familiares e faça parte dessa mobilização no mês de maio! Conheça as informações e compartilhe os materiais da campanha global “Acelere a ação conjunta. SALVE VIDAS - Higienize Suas Mãos” (ver materiais e links ao final do texto).

Webinar

Como forma de potencializar a ação, a Anvisa irá promover nesta quinta-feira (4/5), a partir das 15h, um webinar sobre higiene das mãos. Não há necessidade de inscrição prévia. Para participar, basta acessar o link a seguir, no dia e horário da videoconferência: Webinar sobre higiene das mãos para a prevenção e controle das Iras e RM.

Lições

De acordo com a OMS, vivenciamos um momento crítico, no qual todos os países precisam acelerar a implantação e a implementação de ações baseadas nas lições aprendidas durante a pandemia de Covid-19, causada pelo vírus Sars-CoV2. Para isso, é necessário investir em estratégias e ações direcionadas à prevenção e ao controle das infecções relacionadas à assistência à saúde e da resistência microbiana aos antimicrobianos, com destaque especial para aquelas voltadas à higiene das mãos em serviços de saúde.

Dessa forma, gestores, profissionais da assistência, Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs), usuários dos serviços de saúde, formuladores de políticas públicas e sociedade civil podem e devem acelerar e sustentar as ações de higiene das mãos. Só assim será possível prevenir as Iras e a RM em serviços de saúde e construir uma cultura de segurança na qual a melhoria da higiene das mãos tenha grande prioridade.