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SERVIÇOS DE SAÚDE
Controle da infecção hospitalar: prevenção é fundamental
O Dia Nacional de Prevenção das Infecções Hospitalares, celebrado todos os anos no dia 15 de maio, visa conscientizar as autoridades sanitárias, gestores de hospitais e trabalhadores da saúde sobre a importância do controle das infecções hospitalares. Neste ano, a Anvisa e parceiros (*) promovem a campanha nacional “Cirurgias seguras: prevenção de infecções de sítio cirúrgico”.
Com a retomada das cirurgias represadas durante a pandemia de Covid-19, é ainda mais relevante conscientizar os gestores e os profissionais da saúde, bem como a população, sobre a necessidade de implementar ações de prevenção e controle das infecções cirúrgicas.
(*) Associação Brasileira dos Profissionais em Controle de Infecções e Epidemiologia Hospitalar (ABIH), Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) e Projeto Prevcovid-BR (coordenado pela Escola de Enfermagem da USP, com apoio técnico do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos – CDC/EUA)
Cirurgia seguras
O que deve ser feito para uma cirurgia segura e para que não ocorram infecções associadas às cirurgias:
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Higiene adequada das mãos pelos profissionais de saúde, seguindo a técnica correta, seja na antissepsia ou preparo pré-operatório das mãos com água, seja na antissepsia cirúrgica das mãos com produto à base de álcool.
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Antibioticoprofilaxia: inclui a escolha do medicamento adequado, levando em consideração o sítio a ser operado; a administração da dose efetiva em até 60 minutos antes da incisão cirúrgica; atenção especial em relação ao uso de torniquetes (administração da dose total antes de insuflar o torniquete); descontinuação da dose em, no máximo, 24 horas; ajuste da dose em pacientes obesos; repetição das doses em cirurgias prolongadas; e combinação da administração via intravenosa (IV) e via oral (VO) de antimicrobianos para cirurgia colorretal.
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Tricotomia: a retirada dos pelos só deverá ocorrer quando estritamente necessária, de acordo com a área na qual será feita a cirurgia, utilizando-se um tricotomizador.
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Controle de glicemia no pré-operatório e no pós-operatório imediato.
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Manutenção da normotermia (temperatura considerada normal do corpo humano) em todo o perioperatório, ou seja, em todo o tempo relacionado ao ato cirúrgico.
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Utilização de antissépticos que contenham álcool, associados a clorexedina ou iodo, no preparo da pele do paciente antes da cirurgia.
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Emprego da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica (LVSC) para evitar a ocorrência de danos ao paciente.
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Realização de vigilância de casos de infecção por busca ativa.
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Orientação a pacientes e familiares sobre as principais medidas de prevenção de infecção do sítio cirúrgico, como a higiene das mãos e cuidados com curativos e drenos.
Participe da campanha!
Durante esses dias, e não somente em 15 de maio, os serviços de saúde são convidados a desenvolver campanhas de comunicação social e ações educativas, com o objetivo de aumentar a consciência pública sobre o problema representado pelas infecções hospitalares e a necessidade de seu controle.
A fim de reforçar as principais medidas que devem ser adotadas para a prevenção das infecções cirúrgicas, a Anvisa promoverá um seminário virtual sobre o tema no dia 16/5, às 10h, com o Dr. Luiz Carlos Von Bahten, do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, e com a Dra. Viviane Maria de Carvalho Hessel Dias, presidente da Associação Brasileira dos Profissionais em Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar. Os interessados deverão acessar, no dia e hora marcados, o link https://bit.ly/36rmdTS.
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