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DOAÇÃO DE MEDULA ÓSSEA
Saiba mais sobre os Centros de Processamento Celular
Para marcar a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, comemorada entre os dias 14 e 21 de dezembro, a Anvisa preparou três materiais informativos para que você fique por dentro do tema. O primeiro material trouxe informações sobre a importância do assunto, o papel da Agência e o registro de doadores de medula óssea. Neste segundo material, trazemos dados sobre os serviços que realizam os diversos procedimentos relacionados à medula óssea, desde a captação e triagem de doadores até a disponibilização do produto celular para realização de transplantes. Confira!
Centros de Processamento Celular (CPCs)
O Brasil conta com uma rede de serviços apta a realizar a triagem de doadores de medula óssea, bem como os procedimentos da doação e o transplante do material coletado. Para que essas atividades ocorram de forma segura, a Anvisa é responsável por estabelecer normas que garantam a qualidade desses procedimentos nos estabelecimentos da rede, formada por 65 Centros de Processamento de Células Progenitoras Hematopoéticas de Medula Óssea e Sangue Periférico.
De acordo com a Anvisa, os CPCs são estabelecimentos de saúde responsáveis pela seleção de doadores, coleta, transporte, avaliação, processamento e acondicionamento, além da armazenagem e disponibilização de células de origem humana para uso terapêutico, como é o caso da medula óssea.
Entre os 65 serviços ativos no país, 49,23% são vinculados à rede privada e 29,23% pertencem ao Sistema Único de Saúde (SUS). Outros 13,31% são estabelecimentos privados vinculados ao SUS. Há, ainda, 9,23% pertencentes a instituições filantrópicas.
Os CPCs de medula óssea estão presentes em 13 unidades federadas (SP, PR, SC, RS, MG, RJ, DF, GO, PE, BA, CE, ES e RN). São Paulo é o estado com maior concentração desses serviços, com 27 estabelecimentos cadastrados, o que representa 41,5% da rede. O país possui, ainda, 121 Centros de Transplantes de Células Progenitoras Hematopoéticas.
Acesso à informação
A Anvisa conta com plataformas de Business Intelligence (BI) com informações relacionadas à distribuição dos CPCs instalados no país, bem como seus respectivos Centros de Transplantes. Na plataforma, é possível consultar informações sobre a produção desses CPCs, tais como o quantitativo de unidades de células progenitoras hematopoéticas (CPHs), também conhecidas como células-tronco hematopoéticas, utilizadas no tratamento de diversas doenças, entre outras.
Há, inclusive, dados agrupados por finalidade de uso: autólogo (quando as células transplantadas são do próprio paciente); alogênico aparentado (células doadas por um parente); ou alogênico não aparentado (células doadas por pessoa não relacionada ao paciente transplantado).
De acordo com os dados disponíveis, relativos ao primeiro semestre de 2020, os Centros de Processamento Celular de medula óssea existentes no país informaram a coleta de aproximadamente 1.350 bolsas de células no período. A distribuição percentual de bolsas por região de coleta foi a seguinte: 63,58% do Sudeste; 15,67% do Nordeste; 14,85% do Sul; e 5,9% do Centro-Oeste. Em relação à finalidade de uso, 68% foram autólogos, 23,35% aparentados e 8,6% não aparentados.
Para acessar as informações, basta clicar nos links abaixo.
Cadastre-se para doar medula óssea
De acordo com informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca), responsável pelo Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), o cadastro de doadores voluntários é realizado nos hemocentros de todo o país. Confira no link a seguir a lista de hemocentros.
Leia mais: Doação de medula óssea é tema de mobilização
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