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COVID-19
Atualização: avaliação das vacinas frente à nova variante Ômicron
*ATUALIZAÇÃO (9/12/2021): Em resposta ao ofício enviado pela Anvisa, a Pfizer, a Fiocruz, o Instituto Butantan e a Janssen encaminharam as estratégias que estão sendo tomadas com relação ao impacto das variantes na efic á cia e na efetividade dos imunizantes .
A Anvisa solicitou à s desenvolvedoras de vacinas autorizadas no Brasil , no último dia 1º de dezembro, informa çõ es sobre os estudos em andamento.
A solicita çã o foi encaminhada aos laborat ó rios Pfizer, Butantan , Fiocruz e Janssen. A Agência exige, para as vacinas autorizadas, que os desenvolvedores monitorem e avaliem o impacto das variantes na efic á cia e na efetividade dos imunizantes. É preciso observar, por é m, que esses estudos demandam tempo, uma vez que é preciso obter informa çõ es gen é ticas e amostras de pacientes para ent ã o realizar os testes e a an á lise.
Foi dado prazo de uma semana para as empresas se manifestarem e nesta quinta-feira (9/12)*a situação é a seguinte:
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a Pfizer, a Fiocruz, o Instituto Butantan e a Janssen encaminharam as estratégias que estão sendo tomadas, em resposta ao ofício;*
A Ger ê ncia- Geral de Medicamentos e Produtos Biol ó gicos (GGMED) avaliar á os dados encaminhados e continuar á o monitoramento dos estudos relativos à variante Ô micron. A Ag ê ncia tamb é m acompanha o cen á rio epidemiol ó gico da preval ê ncia dessa variante e a aus ê ncia das informa çõ es solicitadas pode prejudicar a manuten çã o da atual autoriza çã o da Anvisa .
É importante esclarecer que a avalia çã o experimental completa d a Ô micron pode levar semanas ou at é meses. Entretanto, os desenvolvedores de vacinas devem manter a vigil â ncia permanentes dos seus imunobiol ó gicos frente ao aparecimento dess a variante que causa preocupa çã o.
A variante Ômicron cont é m muitas muta çõ es da prote í na spike , bem como muta çõ es em outras partes do genoma viral, com indica çõ es iniciais sugerindo que essa variante pode ser mais transmiss í vel.
A Anvisa refor ç a , baseada em tudo o que se sabe até o momento, que as vacinas continuam sendo a nossa melhor linha de defesa e que todos aqueles que ainda n ã o receberam a primeira ou segunda dose da vacina, ou que s ã o eleg í veis para a dose de refor ç o, s ã o encorajados a se apresentarem para ajudarem a proteger a si pr ó prios e ao coletivo.
O programa de vacina çã o, a ampla testagem, o rastreamento gen ô mico e a ado çã o das medidas n ã o farmacol ó gicas (uso de m á scaras, distanciamento social, higieniza çã o das m ã os) continuam sendo essenciais para o enfrentamento da pandemia, independentemente da variante Ô micron.
A Anvisa manter á o trabalho ativo com os reguladores internacionais e desenvolvedores dos imunizantes para possibilitar uma atua çã o r á pida diante de potenciais impactos da nova variante Ô micron nas vacinas contra Covid-19 usadas no Brasil.