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WORKSHOP
Doenças raras serão tema de debate na Anvisa
Atualizado em 13/05: inscrições encerradas.
O 1º Workshop sobre Doenças Raras será realizado no próximo dia 20 de maio, a partir das 8h30, no auditório da Anvisa, em Brasília (DF). A programação começa com a palestra da Dra. Chery Renz sobre a relevância e os desafios da avaliação benefício-risco nessas doenças. Em seguida, o Dr. Huy Nguyen apresentará o Guia Orientativo do FDA intitulado "Rare diseases: common issues in drug development".
Outro assunto que será debatido são os desenhos de estudos clínicos em doenças raras para aceitação regulatória, pelo Dr. Anand Achanta. Ainda no período da manhã, a Dra. Alison Schecter abordará os estudos de Fase II como evidências confirmatórias de eficácia e segurança.
O período da tarde iniciará com apalestra da Dra. Laura Rabinovicho sobreas ferramentas de modelagem e simulação para extrapolação de uso em populações, além de critérios regulatórios para aceitação. Já oDr. John Zhong apresentará o tema Estudos Adaptativos, em seguida.
Na sequência o Dr. Stuart Turner explanará sobre dados e evidências da vida real. Logo depois, será abordado pela Dra. Diane Rocco o tema "Dados de Literatura: quando e como usar para demonstrar evidências de segurança e eficácia?". Finalizando o evento, o Dr. Otávio Berwanger, falará sobre a aplicação dos estudos de observação e registros para atendimento de compromissos pós-aprovação.
O evento é fruto de uma parceria entre a Anvisa e a Associação da Industria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). Os interessados podem fazer sua inscrição aqui. (inscriçõesencerradas)
Doenças raras
As doenças raras podem ser degenerativas ou proliferativas. São caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas e variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa acometida pela mesma condição. Manifestações relativamente frequentes podem simular doenças comuns, dificultando o diagnóstico e causando elevado sofrimento clínico e psicossocial aos afetados, bem como a suas famílias.
Geralmente, essas doenças são crônicas, progressivas e incapacitantes, podendo ser degenerativas e também levar à morte, afetando a qualidade de vida das pessoas e de suas famílias. Além disso, muitas delas não possuem cura, de modo que o tratamento consiste em acompanhamento clínico, fisioterápico, fonoaudiológico, psicoterápico, entre outros, com o objetivo de aliviar os sintomas ou retardar seu aparecimento.
Considera-se doença rara aquela que afeta até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos, ou seja, 1,3 pessoas para cada 2 mil indivíduos. O número exato de doenças raras não é conhecido. Estima-se que existam entre 6 mil a 8 mil tipos diferentes dessas doenças em todo o mundo.
Enquanto 80% das doenças raras decorrem de fatores genéticos, as demais advêm de causas ambientais, infecciosas e imunológicas, entre outras. Muito embora sejam individualmente raras, como um grupo elas acometem um percentual significativo da população, o que resulta em um problema de saúde relevante.
Fonte: Ministério da Saúde
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