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Confins: Anvisa garante qualidade da comida, água e ar
O Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Minas Gerais, conhecido como Confins, está entre os cinco maiores do Brasil. Nos seus três quilômetros de pista são realizados 55 mil pousos e 55 mil decolagens por ano. Seis companhias aéreas operam em Confins. Em 2017, essas companhias transportaram 15 mil toneladas de carga e 22 milhões de passageiros.
O aeroporto conta com dezenas de lanchonetes, restaurantes e cafeterias distribuídos em seus terminais, além de uma drogaria. Tem ainda um posto médico para atender emergências. Dez órgãos públicos de fiscalização estão presentes no Tancredo Neves. Entre eles, encontra-se a Coordenação de Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos e Fronteiras/Minas Gerais da Anvisa.
Sete servidores da Coordenação se ocupam de importantes tarefas de fiscalização, as quais colaboram para manter as boas condições sanitárias do aeroporto, garantindo a tranquilidade dos passageiros e das pessoas que trabalham em Confins. A partir de uma programação anual de inspeções, o trabalho cobre não só as áreas acessíveis a todos – os estabelecimentos comerciais do aeroporto e as próprias aeronaves – como as que não estão ao alcance dos olhos, mas são igualmente importantes para a boa manutenção da qualidade de vida de quem circula por aquele grande ambiente, como os dutos de ar e água.
Na semana de 3 a 7 de junho, estavam programadas inspeções dos estabelecimentos de alimentação, de aeronaves e do sistema de climatização. Na manhã de quarta-feira, dia 5, as fiscais Elvira de Oliveira Lopez e Maria Bernadete de Andrade iniciavam a vistoria das lanchonetes da área de embarque do Terminal 2. Entre a longa lista de itens a serem inspecionados estavam as edificações, instalações, equipamentos, móveis e utensílios; a higienização da área física, a preparação e a exposição dos alimentos, o armazenamento das matérias-primas, ingredientes e embalagens; a disposição dos resíduos sólidos, o controle dos vetores e a qualidade da água potável utilizada. Também foram checados diversos tipos de documentos relativos à regularidade dos estabelecimentos.
Na parte da tarde, no mesmo dia, a servidora Adriana Rodrigues da Mata se juntava a Elvira para a inspeção de uma aeronave que fazia um voo procedente do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. As inspeções de bordo são realizadas somente depois que o último passageiro tiver deixado a aeronave. Checam-se itens como a qualidade da água, o prazo de validade e a conservação adequada dos alimentos que serão servidos aos passageiros; a limpeza da cabine e a desinfecção dos sanitários; o descarte dos resíduos, o controle dos vetores e o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) pelos funcionários da limpeza e abastecimento.
A inspeção se estende à cozinha dos restaurantes responsáveis pelo preparo dos alimentos servidos a bordo (chamados de comissária) e ao transporte da comida até o avião. Os fiscais também verificam ocorrências médicas durante o voo (as quais podem sinalizar para alguma emergência em saúde pública, caso de doenças contagiosas que exigem notificação e isolamento dos doentes) e a presença dos medicamentos de bordo obrigatórios.
Na quinta-feira, dia 6, foi a vez de os servidores Paulo Henrique Leite dos Santos e Wesley Junqueira partirem para a inspeção do gigantesco sistema de climatização do aeroporto. Essa é uma tarefa complexa, pois exige não só a verificação de uma grande quantidade de documentos – por exemplo, os relatórios de análise da qualidade de ar que circula em todo o ambiente aeroportuário – como o deslocamento dos fiscais por áreas de acesso restrito e difícil, tais como subsolo, sótãos, fachadas e demais locais onde se acham instaladas tubulações, filtros, centrais de água gelada, entre outros equipamentos do imbricado sistema de circulação de ar do prédio de 132 mil metros de área construída.
Os principais itens vistoriados nas inspeções do sistema de climatização do aeroporto são: sala de máquinas, filtros de ar (descartáveis ou permanentes), ventilador, serpentinas, rede de dutos, tomada de ar externo e torre de resfriamento/sistema de água gelada.
Também no dia 6/6, a servidora Cláudia Maria da Costa Souza atendia viajantes agendados para emissão do Certificado Internacional de Vacinação contra a febre amarela.
O coordenador estadual substituto da Anvisa em Minas Gerais, Antonio Carlos Canito Ghieh, explica que todas as atividades de fiscalização realizadas no aeroporto de Confins são registradas no sistema de gestão de riscos da Agência.
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