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REPRODUÇÃO HUMANA
Anvisa reúne Comissão de Biovigilância em Reprodução
A Anvisa tem fortalecido as discussões sobre biovigilância e, por isso, a Gerência Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária (GGMON) promoveu a primeira reunião deste ano da Comissão Permanente de Biovigilância em Reprodução. Na ocasião, foi discutido o escopo da biovigilância no uso terapêutico de células e tecidos germinativos no serviço público e privado, além do aprimoramento da ferramenta de notificação de eventos adversos para profissionais de saúde e pacientes. Também foram debatidas definições de casos passíveis de notificação ao sistema de biovigilância no Brasil, de acordo com manuais e guias internacionais.
Participaram da reunião representantes do Ministério da Saúde, da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), bem como profissionais que atuam em bancos de células e tecidos germinativos (BCTGs). A especialista em Regulação e Vigilância Sanitária da Anvisa Lara Alonso explicou que, durante o encontro, foi unânime a necessidade de avançar no monitoramento dos eventos que acontecem nos bancos de células e tecidos germinativos. “Não somente os eventos que acontecem diretamente com o paciente submetido ao procedimento, mas também a melhoria da qualidade dos processos realizados com as células e os tecidos germinativos”, ressaltou.
Qualificação
Para a Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, reunir especialistas que atuam na área é fundamental para discutir maneiras eficazes de reportar eventos adversos que acontecem na reprodução assistida. “A partir desse encontro, vamos aprimorar um questionário para profissionais que atuam nessa área e isso será traduzido em segurança aos pacientes", destacou o diretor científico da SBRH, Vinícius Medina Lopes.
Já a presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, Hitomi Nakagawa, assinalou que eventos como esse permitem que se obtenha mais orientações, o que contribui para a melhor qualificação dos serviços, protegendo os profissionais da área e os próprios serviços, além dos usuários. “É um ciclo que se fecha para melhorar as condições gerais de saúde, que é uma luta de todos”, declarou.
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